Riverdale 3x02 – Chapter Thirty-Seven: Fortune and Men’s Eyes



“Soon, you’ll fly too”
Eu já disse isso, mas repito: EU QUERO MAIS TEMPO DE TELA PARA O KEVIN! E precisa ser urgentemente. Confesso que eu fiquei todo alvoroçado quando ele chegou beijando o Moose na escola daquela maneira (hot!), mas infelizmente o plot foi bem pouco trabalhado, e, ao lado de Cheryl, ele é o meu personagem favorito! De todo modo, “Riverdale” diferencia sua terceira temporada de tudo o que já vimos até aqui na série, atribuindo a ela um tom mais SOBRENATURAL que nos faz pensar em “O Mundo Sombrio de Sabrina” – provavelmente eles estão preparando o terreno para um futuro crossover entre as séries. E, diferente do que eu achei que seria possível (!), eu estou AMANDO esse começo de temporada. Estou sempre ansioso pelo próximo episódio, surpreendentemente. Vamos torcer para que a série consiga manter o nível nos infinitos episódios da temporada!
Vou começar falando sobre o KEVIN, porque o meu bebê está sendo injustiçado nesse negócio todo! Ele é gay, assumido e só quer ser feliz, enquanto o Moose ainda é muito inseguro – tudo o que eu mais desejo é que o Kevin não sofra! [Até porque, se ele sofrer, eu mesmo vou lá cuidar dele!] Durante todo o episódio, Kevin está “atrás” de Moose, beijando ele na escola ou o cumprimentando no Pop’s com um “Hey, handsome”, mas o Moose praticamente o ignora e o trata como se ele fosse uma pessoa qualquer, não o cara com quem ele está ficando durante o verão inteiro! A carinha do Kevin é de partir o coração! “Hey, Moose, are you ashamed of me?” Sofro porque o Kevin gosta MUITO do Moose, e há muito tempo, e eu preciso desse casal junto pra ontem. Ele chega até a se inscrever num negócio de “guarda” para estar um pouco mais perto de Moose.
Fiquei tenso.
Archie, por sua vez, entrou no Centro Juvenil (a triagem foi meio hot também), e já percebemos que as coisas não podem ser fáceis. Ele tenta se unir às Serpentes, mas eles querem que ele esfaqueie um Ghoulie, e ele se recusa a fazê-lo – como resposta, pouco depois os Ghoulies vêm atrás dele para bater nele e roubar seus tênis. E Mad Dog, seu companheiro de cela que tem alguns benefícios que ninguém mais tem, tenta avisá-lo sobre como, ao entrar ali, todos perdem a sua humanidade, e como ele precisa “agir como um animal, se não quiser ser morto como um”. Mas Archie não está disposto a agir dessa maneira, e então tenta se tornar o “líder” do Centro Juvenil, transformando a prisão em uma High School com um jogo de futebol americano sem qualquer tipo de proteção, ao qual Veronica, Cheryl e as Vixens comparecem como líderes de torcida.
É bizarro, mas bizarramente BOM! As meninas aparecem de sainhas curtas, um rádio e cantando o JAILHOUSE ROCK, um dos momentos mais icônicos da série. No fim, a cena ficou divertida, um tanto quanto perturbada, e então tudo descarrilha quando Hiram Lodge aparece com mais um de seus planos desprezíveis – sério, quando alguém vai MATAR o Hiram?! O Diretor Norton e os policiais anunciam como se tudo fosse uma “manifestação” liderada por Archie e espancam os garotos (menores de idade, por sinal!), enquanto Veronica grita pelo namorado e Hiram sorri satisfeito. Depois da “manifestação”, Mad Dog não retorna para a sua cela, e é anunciado que ele “morreu na manifestação que Archie começou”, sendo que ele nem estava lá, e eu sinto que as cenas mais revoltantes estão apenas começando. Tenso pelo restante da temporada.
Mas Veronica nunca desiste de ver o Archie.
Adorei o disfarce.
Por fim, Betty e Jughead envolvidos em todo o clima sobrenatural meio “Stranger Things”, com o jogo de RPG e o Rei Gárgula e tudo o mais. Depois de ter presenciado aquele macabro ritual no fim do episódio anterior, Polly e Alice estão tentando convencer Betty de que foi tudo ALUCINAÇÃO por causa da convulsão que teve, e eu estou ficando deveras assustado com essas duas e toda a história de “Fazenda”. Felizmente, no caso de Jughead, existem provas concretas do que viu na floresta, e ele envolve Betty em toda uma nova investigação e nesse universo sobrenatural. Dilton morreu na noite anterior, e seu corpo expõe runas no peito e lábios azulados – e a mulher no mortuário diz que isso é pior do que aconteceu a Jason Blossom, e pior do que o Black Hood. Acho que temos um bom tema nas mãos para a terceira temporada de “Riverdale”.
Investigando, Betty e Jughead chegam até Ethel, que aparentemente sabe alguma coisa a respeito de Dilton e Ben, que ainda está vivo. Quando Jug e Betty entram na floresta em busca do bunker de Dilton, eles veem o REI GÁRGULA, ou pelo menos alguma coisa se passando por ele, porque bate exatamente com o desenho de Dilton no episódio anterior. O bunker é macabro, escuro, “parecendo o cenário de uma história de Philip K. Dick”, segundo Jughead, e lá eles encontram o menino que desapareceu há dias, parecendo excessivamente inocente e bobalhão. Tudo começou com um JOGO, mas então as coisas saíram de controle, provavelmente porque se envolveram com o sobrenatural de verdade. Ethel é a próxima a ter uma convulsão, e Ben é o próximo a morrer na cena final do episódio, em um suicídio doentio e alienado que foi muito bem filmado.

“I'm going to be with Dilton now. We both flipped the coin. He was scared to ascend, but I'm not. […] We'll be reunited. In the Kingdom. One day all of us will. It's all part of his plan. You'll see. Soon. You'll fly, too”

Depois desse discurso perturbado e alucinatório, ele se joga da janela do hospital.
Estou ADORANDO ESSA TEMPORADA. Talvez a série esteja ficando boa de novo.

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