A Discovery of Witches 1x02
“I won’t
harm you. You have my word”
UM EPISÓDIO
MUITO MELHOR DO QUE O PRIMEIRO! Estou aprendendo a amar tudo em “A Discovery of
Witches”, episódio depois de episódio – além do sotaque maravilhoso e dos
cenários belíssimos, o roteiro é inteligente e, nesse segundo episódio,
calmamente levou a história adiante, de modo que conheçamos os personagens, os
entendamos e, ainda assim, demos um passo adiante. Matthew está afastado de
Oxford por um período, indo até o seu amigo demônio, porque precisa controlar o desejo que sente pelo sangue
de Diana Bishop, enquanto ela está sozinha para enfrentar as criaturas que
querem o manuscrito Ashmole 782 que, depois de estar desaparecido por séculos,
ela foi capaz de evocar na biblioteca… assim, ela conhece Peter Knox, um
perigoso e poderoso bruxo envolvido com “magia negra” que quer o livro de
qualquer maneira.
O episódio
começa em Veneza, apresentando um plot
paralelo que, conhecendo as produções britânicas de apenas 8 episódios, não
está ali por acaso. Ali, conhecemos Juliette que, ao escutar alguém chamar o
nome de um turista, “Matthieu”, faz de tudo para tê-lo, e eu acho que é mais ou menos o sentimento de Matthew
por Diana, com a diferença de que Matthew
é capaz de se controlar ou se afastar, se necessário. Juliette é ousada e
atrai o turista, o seduz – e em uma cena que se inicia bastante sensual, ela então o ataque, e ele não
tem mais nenhuma chance contra ela. No dia seguinte, seu corpo está em um
necrotério qualquer, e Juliette está sendo punida por matar um turista. É fortíssima a cena em que seu pai a morde
para ver suas memórias, tanto de Matthieu quanto de Matthew, e então ele a
prende, enquanto ela diz que “foi ele que a ensinou a desejar Matthew”.
What does it mean?
Matthew, por
sua vez, está “fugindo” de Diana, e eu acho que é importante para a construção do personagem aquele momento em que
seu amigo demônio o leva para caçar e ele se alimenta de um veado – a corrida é
eletrizante e angustiante, mas quando o animal se entrega perante ele, eu
sinceramente senti vontade de chorar. Enquanto ele está lá, matando a fome e
pensando em Diana, ela recebe a visita de Peter Knox na biblioteca, que fala sobre
o Ashmole 782, desaparecido há séculos, e sobre as coisas que o manuscrito pode
conter, como os primeiros feitiços das bruxas e a teoria de que, talvez, eles tenham criado os vampiros. Sua
ideia é usar o livro para “descriar” os vampiros, e uma vez que ele coloca as
coisas desse modo, Diana percebe que não
quer ter nada a ver com isso. Imediatamente, ela percebe que não pode confiar em Peter Knox.
E sua tia aconselha o mesmo.
Mesmo assim,
Peter insiste, e a “persegue” em uma
festa na Universidade onde ela deu a palestra sobre alquimia, e eu gosto da
FORÇA que Diana conquista para se posicionar contra ele, e eu quis aplaudi-la
quando ela o dispensa, dizendo: “I don't
happen to like the idea of uncreating other species”. Diana está
determinada a não mudar de ideia, e Knox pega pesado quando a atormenta dentro de sua própria mente, mas esses
momentos são importantíssimos para que entendamos que, apesar de ter escolhido não usar magia, Diana tem um poder
imenso dentro de si. Afinal de contas, Peter Knox não esperava que ela fosse
capaz de expulsá-lo de sua mente daquela maneira, e ela consegue… então,
descobrindo a traição de sua “amiga” Gillian, que está trabalhando com Knox,
Diana só tem uma pessoa em que consegue pensar em buscar: Matthew.
Assim,
Matthew e Diana se unem novamente, em uma cena bacana que envolve Charles
Darwin e a suposta idade de Matthew, que busca o Ashmole 782 pelo menos desde
1859. Ali, Diana entende que Matthew não vai fazer nada contra ela (“I won’t harm you. You have my word”), e
as coisas mudam. Assim como Diana começa a confiar em Matthew, ele também
confia nela, a levando para entender a sua pesquisa – ele está estudando a
genética das criaturas, com amostras de sangue de vampiros, demônios e bruxas,
porque ele percebe que as espécies estão
morrendo. Vampiros falham em transformar pessoas, demônios tendem à loucura
e bruxas perdem seus poderes… teria algo
a ver com renunciar a eles por tanto tempo? Não é uma extinção que vai
acontecer imediatamente, mas Matthew
vive o tempo de forma distinta, e em
breve haverá apenas humanos sobre a face da Terra.
Por isso ele quer o livro, porque ele pode
salvá-los!
E Diana, enfim, confia nele.
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