American Horror Story: Apocalypse 8x04 – Could it be… Satan?



“Harry Potter” + “Coven” + “Hotel”
AI QUE EPISÓDIO MAIS SENSACIONAL! Um perfeito follow-up a “Coven”, que vai engrandecer a história da terceira temporada, ampliando o seu universo e colocando, nele, WARLOCKS – ou seja, feiticeiros. Pessoal está comentando a semelhança das cenas com a juventude de Tom Riddle em Hogwarts, e é uma comparação bacana. Foi IMPRESSIONANTE ver Michael Langdon em seu primeiro mês na Escola Hawthorne para Garotos Excepcionais, demonstrando um poder que podia torná-lo o Alfa e, quem sabe, até mais poderoso que a própria Suprema… e as mulheres, até então, sempre se sobressaíram em magia. Na verdade, acho que não é apenas seu poder como “feiticeiro” que o torna tão poderoso, mas o fato de ele ser o ANTICRISTO – de todo modo, foi empolgante, no mínimo, acompanhá-lo ascender assim tão depressa.
Já queria uma temporada completa de “Male Coven”.
O episódio nos leva para TRÊS ANOS ANTES DA BOMBA para contar o passado de Michael Langdon, e a trama beira a perfeição – Wilhemina Venable já tinha falado sobre a “Escola para Garotos Excepcionais” que há alguns anos funcionava no subsolo onde os sobreviventes do Apocalipse se refugiaram, mas não tínhamos dado a devida atenção a essa informação, até agora. É UMA ESCOLA PARA FEITICEIROS. E um possível novo aluno é o Michael Langdon, preso em uma delegacia depois de ter supostamente matado um açougueiro, e capaz de atacar o detetive de forma intensa. Existe, no entanto, a dúvida a respeito de Michael Langdon: alguns feiticeiros estão afoitos por trazê-lo à escola e treiná-lo, enquanto John Henry Moore tem suas reservas, que podem acontecer devido a ciúme, mas ele defende que MICHAEL NÃO É UM FEITICEIRO.
É ou não?
Adoro acompanhar essa “nova versão” do Michael Langdon, que o conduz ao que conhecemos dele em “Apocalypse”. Ele parece mais jovem e mais fofo, e então ele é levado para a ESCOLA HAWTHORNE. A chegada já me empolgou demais, e foi ali que eu comecei a desejar uma temporada completa de “Male Coven” ou algo assim, porque adorei o quanto o lugar apresenta POSSIBILIDADES. Amei o lance de escola, os uniformes, tudo ficou empolgante. Apenas um mês depois de Michael Langdon chegar à escola, ele é submetido a um TESTE DE NÍVEL, coisa que normalmente só acontece ao fim do primeiro ano, mas porque acham que ele pode ter poder para ser um Alfa. Assim, do mesmo modo como as bruxas foram submetidas ao teste das “Seven Wonders” no fim da terceira temporada, Michael é submetido ao teste dos feiticeiros.
E ELE ARREBENTA!
Na primeira prova, em frente a um espelho, ele deve dizer onde um determinado livro foi escondido, e ele não apenas o diz, como também o pega através do espelho. Na segunda prova, ele é desafiado a se teletransportar pela sala, e ele é um mestre em “aparatação”, com direito a deboche maravilhoso que me fez gostar um pouquinho mais dele. Por fim, no teste final, Michael Langdon é desafiado a mexer com a temperatura da sala e transformar a água presente no lugar em neve, e ele não apenas faz isso… inicialmente, é muito bonito vê-lo com os braços abertos, cabeça virada para cima, fazendo nevar dentro da sala, mas depois ele passa dos limites produzindo uma verdadeira NEVASCA que quase congela todo mundo… um tanto quanto assustador e preocupante, o seu poder, no entanto, é INEGÁVEL, e isso os faz perceber que ele é um ALFA.
Não apenas Michael conseguiu se sair bem nos três testes propostos, como superou todas as expectativas. O feiticeiro mais poderoso que já viram, e o pessoal da Escola Hawthorne espera que isso signifique o fim de sua submissão ao domínio das bruxas. John, por outro lado, é o único que tenta alertá-los para os perigos de Michael, que quase os matou: existe maldade dentro deles. Em paralelo, acompanhamos Zoe (!) na casa de Coven, dando aulas a novas bruxas com uma rosa branca para cada uma, momento em que Mallory, assim como Michael, se sobressai entre as demais, fazendo não apenas sua flor mudar de cor, mas fazendo as pétalas caírem e se transformarem em borboletas que voam até a mão de Cordelia, a surpreendendo – por isso, parece que vai ser bem interessante ver esse duelo entre poderes. Michael Langdon vs Mallory.
Myrtle, no entanto, interrompe a aula para avisar sobre o conselho chamado na Escola Hawthorne – lá, Ariel fala sobre os poderes excepcionais do garoto, tão memoráveis que podem se igualar a uma Suprema. As mulheres, naturalmente, pouco se importam com a descrição e acreditam que “isso é impossível”, porque nenhum homem jamais chegou ao poder de uma Suprema. “There will never be a male Supreme”, elas garantem. Elas parecem determinadas a encerrar aquele Conselho naquele mesmo momento, achando tudo “uma palhaçada”, mas Ariel e os demais superiores da Escola Hawthorne pedem que Cordelia submeta Michael Langdon ao teste das “Seven Wonders”. Cordelia se recusa veementemente, dizendo que ela não faria isso porque estaria condenando esse garoto à morte, como foi com uma de suas melhores bruxas, Misty Day.
A temporada, que supostamente é um crossover entre “Murder House” e “Coven”, também traz uma cena interessante que nos leva de volta a “Hotel” – onde vemos Queenie jogando cartaz com James Patrick March, o personagem de Evan Peters na temporada, no Hotel Cortez. Cordelia tentou tirar Queenie do Hotel Cortez, sem sucesso, porque ela já estava morta e presa àquele lugar, assim como Violet Harmon estava presa à Murder House na primeira temporada, e a sequência me lembrou bastante àquela de Violet tentando fugir pouco antes de Tate contar-lhe que ela já estava morta. Por dias, Cordelia ficou no Hotel com Queenie, tentando tirá-la de lá, sem sucesso, até que Queenie a liberasse para voltar ao Coven que precisava dela, e aceitando o seu destino de jogar cartas com James Patrick March por toda a eternidade. Depois de contar isso tudo ao Conselho, Cordelia encerra e diz que sua decisão é final.
“Michael Langdon não tem condições de superar a Suprema”.
Mas ele está disposto a PROVAR O CONTRÁRIO. E aqui temos algumas das melhores cenas do episódio! Enquanto as bruxas se preparam para partir, vemos Michael em seu quarto, em um verdadeiro transe, desenhando a fachada do Hotel Cortez, onde ele vai em busca de Queenie: “My name is Michael Langdon and I’m here to do for you what your Supreme couldn’t”. E em nenhum momento eu duvidei que ele fosse capaz. Foi legal ver até James Patrick March admirado com o seu poder, quase amedrontado e, quando ele incentiva Queenie a pegar a sua mão e tentar sair daquele lugar, Patrick March que ficaria sozinho dali em diante… o que quer dizer que o poder de Michael Langdon é maior que o de Patrick March e ao da Suprema! Assim, mesmo com Queenie duvidando até então que Michael pudesse cumprir sua promessa, ELE A TIRA DO HOTEL.
Ela está livre.
Mas ainda precisam buscar mais uma pessoa…
MADISON ESTÁ VIVENDO EM SEU INFERNO PESSOAL. Depois de morta, Madison se tornou atendente em uma loja com clientes insuportáveis e um gerente abusivo que a explora, por isso ela não vê a hora de deixar o lugar, e Michael Langdon é sua passagem para fora. ADOREI toda a cena de Madison com Michael, porque ela foi exatamente o que esperamos de Madison, e o reencontro dela com Queenie foi também brilhante. Cheio de piadas e de muito “carinho”. Michael queria PROVAR que tinha o poder maior que a Suprema, Cordelia, e o fez. Quando Cordelia está deixando a Escola Hawthorne com Zoe e Myrtle, Michael está chegando com Madison e Queenie, e elas estão LINDAS! Que cena final perfeita. Tudo é preciso e admirável nesse final, e então, enquanto Michael sorri com superioridade, provando o seu poder, Cordelia cai, desmaiada.
A GUERRA VAI COMEÇAR! <3

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Comentários

  1. Gente, eu estou muito ansioso pelo próximo episódio. Esse Crossover está demais! Tô louco para ver mais desse embate entre Michael e Cordelia. Realmente não teve como não associar partes do episódio ao universo Potter, e o passado de Michael, mostrado a nós, estava demais! Eu amei tudo nesse episódio, o melhor até aqui! Estamos amando o anticristo, gente? Não pode ser! E como diz Jazmín: "Que horror!" kkkk. O anticristo tem que ser derrotado, mas até lá, Ryan Murphy, please, nos presenteie com episódios ainda melhores que este. Nós fãs agradecemos.

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