American Horror Story: Apocalypse 8x03 – Forbidden Fruit
“Happy
Halloween, bitch”
ESSE EPISÓDIO
MUDA TOTALMENTE O RUMO DA TEMPORADA e, agora, eu não posso deixar de lado a
sensação de que isso vai acontecer várias
vezes. Gosto disso, gosto muito de ver uma série em que cada episódio me
surpreenda e em que eu possa me perguntar “para onde a história está nos
levando”, só espero que eles possam fechar bem, concluindo uma trama que faça
sentido e que seja excelente, como o tema permite que seja. O episódio começa
ainda com os personagens se encontrando sozinhos com Michael Langdon, em uma
série de entrevistas para determinar quem merece acompanhá-lo ao Santuário e
quem fica para trás, no Outpost 3, mas então algumas surpresas nos dão uma
ideia de como está o mundo do lado de
fora do bunker, além de trazer as
BRUXAS DE “COVEN” de volta, em uma estreia triunfal – o que esperar delas agora?
A primeira
cena é bastante importante tanto no desenvolvimento do personagem do Anticristo
como, também, para Mallory. Michael deixa muito claro, em suas entrevistas, o
quanto eles estão equivocados ao
presumir que ele queira “pessoas de coração puro e sem pecado” para o
Santuário: como ele disse, ele quer alguém
que não apenas coma o fruto proibido, mas também derrube a maldita árvore para
fazer lenha. Mas a entrevista mais surpreendente
foi a de Mallory, na qual ganhamos falas como “Você está com medo de aceitar quem você realmente é”, e ela mesma
fala sobre a sensação de que “tem alguém escondido sob a sua pele, tentando
sair”. Assim, seus poderes se manifestam em uma cena rápida contra Michael, em
um momento que nos revela a verdadeira
face (?) do Anticristo, e então eles desaparecem.
E ele pede a
ajuda do pai.
“I thought I destroyed them all, but one survived. She’s here”
Do lado de fora,
e eu estou ADORANDO ver o lado de fora, reencontramos Brock em uma cena angustiante que nos mostra uma perna
humana sendo assada “para o jantar” – o que eu gosto de ver no mundo devastado
pelo Apocalipse é justamente essa DESTRUIÇÃO, esse cenário hostil, sem vida e
sem cor que tomou conta de todo o mundo. Brock busca Coco ferozmente, porque ele precisa se vingar. Ele chega ao
Outpost 3 e dança com Coco durante uma Festa de Halloween especial, na qual ele
está fantasiado e ela acredita estar dançando com Michael Langdon – Coco é desprezível, as coisas que diz são um
verdadeiro ABSURDO, e é nojento ver a
sua dissimulação sem tamanho quando Brock tira a máscara e revela a sua
identidade… então, eu até que achei bem
bacana que ela tenha morrido antes dos demais, com uma facada no meio da
testa.
“Happy Halloween, bitch”
A celebração
do Halloween chega um pouco adiantada
nessa temporada, quando revisitamos os Halloweens de 1962, 1968 e 1988 de
Miriam Mead, enquanto ela conta sobre o seu passado a Wilhemina Venable,
explicando-nos como ela é uma espécie de ciborgue,
uma máquina com características e memórias humanas – não sabemos até que ponto
ela é máquina, até que ponto ela é humana. Agora, ela sugere um plano para matar todos os residentes do Outpost 3,
inclusive Michael Langdon e, quando a Cooperativa manda maçãs frescas e
vermelhas para o Posto, ela vê nelas a oportunidade PERFEITA. Assim, Wilhemina
e Mead injetam veneno de cobras em todas as maçãs e planejam uma FESTA DE
HALLOWEEN, na qual todos poderão saboreá-las
simultaneamente… e por um momento eu fiquei me perguntando se todos morreriam mesmo.
Morreram.
Pelo menos
por enquanto… nunca é muito “definitivo” em “American
Horror Story”. Os moradores do Outpost 3 se divertem na festa pegando as
maçãs da bacia com água com a boca e, depois, todos mordem suas maçãs ao mesmo tempo, em uma cena FORTÍSSIMA e
um tanto quanto nojenta… as pessoas vomitam, passam mal, caem ao chão
desacordadas, com as bocas espumando… todos, mais ou menos ao mesmo tempo,
morrem, enquanto Miriam e Venable assistem e se regozijam. Então, elas vão
atrás de Michael Langdon, em uma cena FENOMENAL, em que Venable pede que Mead o
mate, mas ela aponta a arma para ela e mata Wilhemina no lugar, revelando que
TUDO fazia parte do plano de Langdon, que programou Mead conforme a sua vontade. Inclusive, o plano de envenenar as pessoas
com as maçãs foi seu. Finalmente, nos livramos de Wilhemina.
Dando lugar a Cordelia.
PORQUE CHEGOU
A HORA DAS BRUXAS! Quando a história, de algum modo, “chega ao fim”, a trilha
sonora impactante nos conduz a um
verdadeiro recomeço, nos levando ao lado de fora do Outpost 3, novamente, para
acompanharmos a chegada de três personagens importantes: Cordelia, Madison e
Myrtle. Ao chegar no bunker, elas
procuram por suas “irmãs”, e então percebemos o quanto a história, daqui para a
frente, deve girar, novamente, em torno das bruxas – elas colocam os corpos das
3 pessoas que lhe interessam no chão à frente delas e as despertam de volta à
vida: Coco, Dinah e Mallory… e algo me
diz que a Mallory é uma pessoa MUITO PODEROSA! O retorno de Madison teve
direito até ao “Surprise, bitch!”,
que todo mundo estava esperando poder ouvir. Agora, o próximo episódio trata bastante
novidade no ritmo e na trama!
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