Cupid’s Last Wish – Episode 8

“Eu te amo, Win”

Esse episódio foi bem BOM: com drama, romance e um gostinho de finalização, o oitavo episódio de “Cupid’s Last Wish” é, até o momento, o meu episódio favorito na série – e temo o que os próximos dois episódios nos reservam, tendo em vista que esse episódio encerra um arco importante do BL e devemos ver as coisas desandarem nos próximos… o episódio começa um pouco antes daquela sequência final do episódio anterior, e vemos Win e Korn chegarem ao último monge no último templo. Parece que a missão deles está chegando ao fim e que eles podem voltar para casa e realizar o ritual para que Win e Lin voltem cada um para o seu corpo, mas o monge, sabendo que eles ainda têm um dia até o fim do prazo, os convida a fazer algo diferente e a passarem a noite juntos naquela caverna, em silêncio, como uma forma de se conectarem.

Gosto do conceito de passarem uma noite em silêncio, com a ideia de que “é mais difícil de mentir com a sua linguagem corporal”, mas também acho que Win e Korn meio que burlaram a regra quando começaram a escrever no chão – de qualquer maneira, toda a sequência é extremamente fofa. Win tem um sonho com Lin e com Korn, acorda meio assustado e meio bravo (porque ele continua acreditando que Korn é apaixonado por sua irmã), e Korn está ao seu lado, preocupado e presente como sempre, querendo saber o que aconteceu, e pede, escrevendo com uma pedra no chão, que ele lhe conte sobre o sonho, mas Win não o faz… diz que “ele não precisa saber”. A conversa evolui até o momento MAIS FOFO POSSÍVEL, que é quando Korn escreve no chão um “Eu te amo”, e Win apaga e responde com um “Eu também te amo”.

Win e Korn, então, trocam o seu primeiro beijo – que é menos conclusivo do que se podia imaginar, e entendo perfeitamente o porquê. Quando Korn se declarou com aquela frase e quando Win respondeu dizendo que “também o amava”, eles se aproximaram, Korn achou que Win quisesse beijá-lo tanto quanto ele queria e quer há anos, mas enquanto Win não tiver certeza que Korn está apaixonado por ele, o beijo não tem toda a força que poderia ter – embora eu precise dizer que o Win está sendo bem cabeça-dura e se recusando a enxergar os sentimentos de Korn, que não podiam estar mais evidentes… ao mesmo tempo, embora vejamos um beijo interpretado por Earth e por Mix, não é mesmo tão legal que o beijo mais importante deles aconteça enquanto Win ainda estiver no corpo de Lin… ele precisa voltar a ser ele mesmo antes.

Na manhã seguinte, quando tentam sair da caverna para voltar para casa, Win e Korn se deparam com uma caverna inundada e uma correnteza funda que eles precisam atravessar – o que é especialmente problemático para Win, que tem um trauma de sete anos antes, quando ele quase morreu afogado e foi salvo por Korn… curiosamente, dessa vez quem entra na água primeiro é o Korn, e acontece com ele algo muito parecido com o que acontecera a Win sete anos antes, e agora Win precisa enfrentar o seu medo/trauma para salvar o homem que ama. Infelizmente, temos problemas extras atrapalhando os dois, que são os tios interesseiros de Win que, sabendo da importância da água benta que a mãe de Win e Lin está guardando, resolvem jogá-la fora… e, em uma edição interessante, Win desmaia exatamente na hora em que os frascos são jogados fora.

Win estava embaixo da água, fazendo respiração boca-a-boca em Korn quando ele desmaia, e então acaba sendo Korn quem precisa salvá-lo – e podemos dizer, com segurança, que ambos se salvaram… toda a sequência do Win desmaiado (em dois lugares) é um tanto desesperadora. Vemos o Korn preocupadíssimo com Win, tentando fazer com que ele acorde de qualquer maneira, chorando sobre ele e dizendo que o ama e pedindo desculpas por nunca ter dito isso antes (o Korn é muito precioso, não tem como!), enquanto, no hospital, o corpo de Win também passa por dificuldades, o coração para de bater, e nos perguntamos como isso vai ser resolvido… felizmente, pelo amor de Korn ou por algum outro motivo, Win começa a voltar a si, e é lindo vê-lo na caverna, acariciando o cabelo de Korn… e, além disso, vemos o seu corpo despertar no hospital.

Lin está acordada… no corpo do irmão.

O reencontro de Win e Lin é mais emocionante do que eu esperava – é toda uma situação inusitada, mas é bonito ver a emoção nos olhos de Lin ao olhar para o irmão em seu corpo, até porque, para ela, isso tudo é muito novo, mesmo que para o Win ele já esteja nesse novo corpo há uma semana… e o abraço deles também é cheio de sentimento e preocupação. Agora, eles precisam dos quatro frascos de água benta para que o monge que deu a Win e Korn a missão, lá no início da série, possa realizar o ritual que vai devolver cada alma ao seu corpo devido… mas dois frascos foram sabotados e os dois últimos frascos acabam sendo esvaziados pelo próprio Win quando ele os tira da bolsa de qualquer jeito, na sua angústia porque parece que tudo está dando errado e ele não quer continuar de corpo trocado com a irmã para sempre. A missão falhou.

Ou não.

Eu digo, como já disse mil vezes: O KORN É PERFEITO DEMAIS. Todo fofo, atencioso, preocupado, carinhoso, paciente… e agora ele resolve o problema da água benta! Ele não parece se abalar muito quando descobre sobre os frascos perdidos, e entendemos depressa o porquê: ele abre a própria bolsa e tira de dentro quatro frascos bem protegidos com água benta coletada nos quatro templos diferentes, algo que ele estava fazendo sem que Win soubesse, como uma forma de “garantir” que daria tudo certo no fim – ele é um máximo mesmo, não? Então, mais cedo do que eu esperava, Win e Lin retornam para seus respectivos corpos ainda no oitavo episódio de “Cupid’s Last Wish”, com mais dois pela frente. Espero que a série saiba o que fazer agora, mas confesso que a prévia do próximo me deixou um pouco preocupado… vamos ver como a série se encerra.

 

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