Crazy Ex-Girlfriend 1x05 – Josh and I Are Good People!

“My nickname is Mather Theresa Luther King”

Rebecca pisou muito na bola com Greg no episódio passado, quando eles estavam tendo um encontro razoavelmente bom e ela simplesmente foi embora com outro cara… não posso realmente culpar o Greg por estar tão amargurado nesse episódio, e vê-lo encontrando a Rebecca com o Josh enquanto os dois tomam bubble tea foi, certamente, uma das melhores partes de “Josh and I Are Good People!”. Não sei como “Crazy Ex-Girlfriend” vai desenvolver essa história, e me parece possível/provável que um romance mais normal vá acontecer entre Rebecca e Greg, mas, para isso, ela precisa superar a sua obsessão por Josh – algo que não parece que vai acontecer tão cedo… toda vez que ela está quase se afastando dessa obsessão, o Josh diz alguma coisa que a traz mais para perto de si e desperta todas as esperanças que ela devia deixar de lado…

Nesse episódio, o surto de Greg falando a Rebecca e a Josh como eles são “pessoas terríveis” faz com que os dois fiquem muito impressionados – Josh vai se confessar e começa a falar sobre como está pensando bastante em Rebecca… Rebecca, por sua vez, resolve provar para o Greg que ela não é “uma pessoa terrível”, como ele está dizendo. O fato de ela querer tanto provar isso para o Greg é interessante e pode ser interpretado de várias maneiras… por que ela se importa tanto com o que Greg diz? Será que é porque, com todas as suas inseguranças e com os traumas que construiu por causa da sua infância difícil, por exemplo, ela fica constantemente procurando aprovação das pessoas e o Greg é alguém que ela definiu como “árbitro” nessa nova cidade? Ou será que o fato de ela se importar tanto com a opinião de Greg sobre ela quer dizer outra coisa?

O que sei é que Rebecca estava divertida nesse episódio… é interessante como a personagem divide opiniões na verdade, e eu acho que a Rebecca tem um monte de problemas dos quais precisa tratar, e conviver com ela seria praticamente impossível, mas, em termos de comédia, funciona muito bem vê-la determinada a “ajudar todo mundo” para provar ao Greg que ele estava errado… inclusive, “I’m a Good Person” É UMA DAS MINHAS MÚSICAS FAVORITAS NA SÉRIE, porque todo o conceito é bizarramente divertido e irônico: o fato de ela chegar no bar em que Greg trabalha anunciando para todo mundo que “é uma boa pessoa”, mas sendo incapaz de ajudar um cara que está se engasgando ou ameaçando um cara com uma faca para que a mulher diga que ela é uma boa pessoa… são esses absurdos e esses exageros que fazem parte do tom sarcástico que torna a série divertida.

A música é um máximo!

As ações de Rebecca envolvem doar dinheiro para a cobra doente de uma colega de trabalho, comprar rifas ou dar dinheiro para uma mendiga na rua – mas ela torna o caso de Darryl, seu chefe esquisitão, a sua “grande boa ação” do episódio, decidindo que vai, sim, representá-lo nesse caso todo do divórcio (algo que ele vem pedindo desde que ela chegou a West Covina, no primeiro episódio da série), e vai impedir que ele perca a guarda de sua filha Madison… a história tem altos e baixos, mas funciona bem como um todo, faz com que Rebecca tenha um momento bastante lúcido no qual reconhece a sua infância traumática e os problemas que isso lhe causou, e ainda faz com que ela termine o episódio de fato fazendo uma boa ação altruísta, ajudando Darryl e a família da maneira correta… até o Greg precisa reconhecer isso. Mas então Josh diz a Rebecca que “se sente atraído por ela”.

Isso não pode dar muito certo.

Uma das melhores partes do episódio fica, como sempre acontece, para a Paula. Quando Rebecca e Darryl saem do escritório para lidar com todo o caso da custódia de Madison (Rebecca tem que fazer isso fora do escritório e à vista de Greg, é claro), eles deixam Paula no comando de tudo – E A PAULA É A PERSONAGEM MAIS ICÔNICA E HILÁRIA DESSA SÉRIE. Ela já começa muito bem, enfrentando o Tim, tomando aquela arminha de brinquedo dele e a quebrando no joelho (!), e, depois, eu fiquei o tempo todo esperando quando seria a próxima cena de Paula, porque sabia que ela tinha muito mais a oferecer mandando no escritório e “colocando ordem naquela bagunça toda”. E, de fato, ela fez muito em um dia, porque ela é mesmo incrível. E, assim como a Rebecca, ela acaba provando que é uma pessoa boa ao não denunciar o Tim como imigrante ilegal.

Paula é muito dona dessa série mesmo!

 

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