Bad Buddy – Episode 10

“Nós somos namorados”

A cada semana eu posso dizer com segurança que o mais novo episódio de “Bad Buddy Series” É O MELHOR EPISÓDIO ATÉ AQUI. Entregando sentimento, atuações perfeitas e um roteiro impecável, “Bad Buddy” continua fazendo com maestria o que tem feito desde o início: divertindo, emocionando e nos fazendo sorrir e chorar… adiantamos o tradicional sofrimento do episódio 11 para a última parte do 10º episódio, e eu preciso elogiar, novamente, como “Bad Buddy” consegue reinventar o gênero sem precisar ir tão além, mas fazendo com competência aquilo a que se propõe – há semanas que eu defendo a teoria de que Pat e Pran não vão se separar, e esse episódio me parece provar isso mais uma vez. Sabíamos que eles iam sofrer, e que o sofrimento vindo da reação da família estava por chegar, mas eu estou feliz pela maneira como Pat e Pran se aproximam mais quando estão sofrendo.

Eles vão sofrer, mas vão sofrer JUNTOS. Um sendo a fortaleza do outro. E, de certa maneira, eu acho que isso os torna muito mais fortes e muito mais admiráveis como personagens isolados e como o casal maravilhoso que são: a maneira como o amor deles está acima de qualquer coisa banal, a maturidade com que eles enfrentam os desafios, mesmo quando desabam – eles passaram muito tempo da sua vida sendo “obrigados a se odiar e competir entre si”, e agora que eles descobriram que eles se amam e que eles estão namorando, eles não vão deixar que qualquer coisa os abale… eles lidaram bem com a exposição com os amigos, na semana anterior, e agora está chegando o momento de lidar com os pais, o que vai ser muito mais trabalhoso e doloroso, mas o fato de um saber que o outro está sempre ali por ele deixa esse o melhor romance que eu já vi em um BL.

Eu sou completamente apaixonado por “Bad Buddy”.

O episódio passado trouxe o Pat sendo baleado em uma briga e quase sendo preso ao ser acusado de posse ilegal de arma e, felizmente, Wai conseguiu um vídeo que inocentava Pat. O episódio (de duas semanas atrás) termina com o Pran saindo do quarto de hospital do Pat e dando de cara com a família de Pat do lado de fora… e é um momento de tensão que passa muito mais depressa do que a tensão gerada sugeria. Pran fica confuso e se pergunta o que fazer, mas dá boa noite à família do namorado e vai embora depressa, enquanto Pa e a mãe de Pat incentivam o pai a entrar… uma vez dentro do quarto, Ming está ansioso para saber “o que Pran estava fazendo ali”, e Pat se sai bem, contando sobre tudo o que aconteceu e sobre como Pran o salvou conseguindo o vídeo que provava que a arma não era dele, o que deixa Ming confuso.

Ficou claríssimo que o grande problema era o pai de Pat e a mãe de Pran. A mãe de Pat, inclusive, comenta com o marido, quando eles estão levando Pat de volta para casa e ele pede que o pai pare o carro antes de chegar em casa e pede um minuto para falar com Pran, que ele ainda não agradeceu a Pran por ter ajudado o Pat, e que “eles são os adultos” e deveriam fazer isso. E, meio que contra a própria vontade, ele vai e agradece ao Pran, o que deixa todo mundo ainda mais confuso… mas Pat está confiante demais de que esse incidente vai ajudar as famílias a se acertarem, mas uma briga de tantos anos não vai ser resolvida tão fácil assim. De qualquer maneira, o namoro de Pat e de Pran continua perfeito, com direito ao Pran ligando para acordar o Pat e pedir que ele leve à faculdade um arquivo que ele esqueceu, por exemplo, e o Pat é todo fofo e prestativo.

ELES SE AMAM TANTO.

Inclusive, levar o arquivo para o Pran se torna um grande evento. Pat é parado por Wai e os outros amigos de Pran, e então ele é colocado na frente do que parece ser todo o prédio de arquitetura, para que ele possa se declarar para Pran na frente de todo mundo – embora toda a faculdade já saiba sobre eles. Eu adoro que o Pran acaba se divertindo horrores com a história, e fica com aquela carinha de deboche dele que é absurdamente linda, de algum modo, meio que desafiando o Pat a falar o que sente, enquanto um sênior de arquitetura também desafia Pat, quando Pat diz que “seu coração está cheio de amor”, dizendo que não se lembra de Pat ter pedido sua permissão para amar um colega seu de arquitetura… com o Pran se divertindo e ostentando uma expressão de pura satisfação no rosto, Pat pede a mão de Pran em namoro… mas precisa passar por um desafio.

Minha sensação era de que eu ia derreter de tanta fofura. Pat grita para toda a faculdade ouvir tudo o que sabe sobre Pran, sobre as coisas que ele gosta, as coisas que ele faz, sobre como ele cheira bem, e Pran está com um sorrisinho lindo no rosto, covinhas à mostra, e eventualmente precisa parar o Pat, quando Pat começa a falar sobre a senha do computador dele, por exemplo, que foi mudada de “Pransocool” para “Praninlove” – sério, perdi tudo nessa hora. “Hey, Pran! Eu só tô trazendo o arquivo… por que isso parece uma cerimônia de noivado?” Pran não quer acabar com a brincadeira ainda, pergunta se ele amarelou e diz que, se quer tanto sua mão, precisa ter coragem, então Pat sobe as escadas daquele prédio gritando para que todos escutem que ele gosta dele, que ele ama apenas a ele, e o Pran ainda diz que “não ouviu” para que ele possa repetir várias vezes, cada vez mais alto.

Eles estão muito apaixonados.

Em paralelo, casais secundários são desenvolvidos? Ink e Pa sim, chegando quase ao status oficial de namoradas, mas será que está chegando o momento de Wai e Korn? No último episódio, percebemos dicas que indicava um possível romance entre eles e, durante esse episódio, os dois têm menos cenas, mas uma no refeitório é o suficiente para levantar questões – aquela implicância exagerada, para começar, parece esconder algo a mais. Adorei como eles se provocaram com o lance da bebida (com direito ao Wai correndo atrás do Korn, e não de uma maneira ameaçadora!), ou como o Wai foi falar com Pat sobre pedir sua autorização para sair com alguém, e o Korn se fez de lisonjeado, com o Wai tendo que dizer que não é ele… bem, eu acho que vem aí! Até porque o Wai desencana de Pa nesse mesmo episódio, quando percebe que ela gosta de outra pessoa.

Pat é o primeiro a dizer isso a Wai: ele é um fofo dizendo que a decisão tem que ser da Pa, mas diz que, se ele quer dar em cima dela, é melhor ele fazer isso depressa, porque acha que ela está falando com alguém ultimamente (destaque para o Korn “consolando” o Wai dizendo que “tudo bem, ele ainda tem a ele”). Wai tenta conversar com Pa justo enquanto Pa está tirando fotos com Ink e tentando testar os seus “quatro sinais para saber se ela gosta dela”, e embora Wai tente dar uma investida, ele acaba percebendo o que está acontecendo, e eu fiquei muito feliz por ele perceber tão depressa e, embora com certo drama, deixar o seu crush de lado, porque não faz mais sentido: ele conta para Pran que os olhares que a Ink lhe deu naquele momento eram exatamente iguais aos olhares que o Pat lhe lançava quando ele estava com Pran… então ele acha que a pessoa com quem Pa está falando é a Ink.

Pa está caidinha (e ela chega a contar sobre isso ao Pat, em uma cena bem fofinho com o Pat sendo bastante lerdo para entender o que ela queria dizer, mas chegando lá, afinal), e acha que finalmente talvez tenha a confirmação de que Ink também gosta dela, mas fica insegura, eventualmente, quando descobre que Ink é sua mentora da faculdade, porque acredita, então, que ela só está sendo legal com ela por isso… enquanto elas revelam fotos, então, Pa acaba abrindo o seu coração, e Ink acaba contando que teve que brigar com todo mundo para ser designada sua mentora, e que gosta dela desde a escola, e então OS SENTIMENTOS DAS DUAS ESTÃO EXPOSTOS. Ainda não ganhamos nenhum beijinho, mas elas dão as mãos, Ink acaricia o seu cabelo, beija a sua cabeça… espero que ainda tenhamos tempo para desenvolver um pouco desse casal.

Pat e Pran, enquanto isso, acabam chegando a uma informação importante. Um dos funcionários da casa de Pran acaba descobrindo sobre eles ao vê-los juntos, mas ele diz que já tinha percebido há algum tempo, é claro, e ele pode ser um importante aliado para eles: ele entrega umas cenas bem bacanas com os garotos nesse episódio! Quando Pat e Pran comentam que os pais ainda não sabem e que, quando souberem, será um caos, eles comentam, também, sobre como esse funcionário é um dos motivos das brigas, porque foi o que eles disseram, uma família acusando a outra de ter roubado um funcionário e tudo o mais, mas ele faz questão de esclarecer que não é essa a causa da briga – e que há muito mais na história que eles não sabem. Na verdade, nem ele sabe exatamente o que aconteceu e por que as famílias se odeiam tanto, mas é mais do que apenas negócios.

O que eles estão escondendo?

Então, Pat e Pran começam a investigar, a fazer perguntas, e a chegar a informações aqui e ali… eles descobrem, por exemplo, que “eles não brigavam na época da escola”, e Pat e Pran nem sabiam que os pais tinham frequentado a mesma escola. Então, Pran começa a buscar documentos no escritório dos pais, e chama Pat para ajudá-lo, já que “os pais não estão em casa” (aqui eu senti uma sugestão de que eles já transam quando o Pat manda ele “não desafiá-lo, porque eles podem acabar fazendo outra coisa ao invés de procurar os documentos”, ou talvez tenha sido só uma indireta sobre como ele quer fazer outras coisas… sei lá, eu espero sinceramente que Pat e Pran ainda não tenham tido sua primeira vez, porque eu quero muito que a série nos mostre isso!), e Pat aparece já abraçando o Pran de surpresa – O TANTO QUE EU AMO ESSES DOIS.

A cena é fofa e gostosa, Pat descobre o histórico escolar de Pran e ri com as anotações…

No fim, eles descobrem que a mãe de Pran foi à mesma escola que o pai de Pat, e então as histórias começam a se conectar. Assim, Pran e Pat precisam retornar à escola na qual estudaram durante o Ensino Médio em busca de informações e, de quebra, eles ainda podem reviver algumas coisas que fazem parte da história deles… foi muito fofo ver o Pran se lembrando do Pat sendo punido por chegar atrasado, por exemplo, e o Pat sabendo exatamente no que ele está pensando só pela sua expressão, por exemplo. Muito apaixonados desde sempre. A ida à escola lhes dá algumas novas informações, como uma foto da mãe de Pran e do pai de Pat juntos, e um comentário sobre como “eles eram amigos próximos, estavam sempre juntos”. A própria diretora, perguntada sobre a briga, diz que adolescentes brigam por muitos motivos, “mas geralmente tem a ver com amor”…

Muitos casais terminam e nunca reconciliam a amizade.

Opa.

Pat e Pran também têm algumas cenas bacanas na escola, primeiro com uma professora, que estranha vê-los chegarem juntos, já que eram “inimigos declarados” na época de escola, e eles falam que “é uma história longa e que, se fossem contar, pareceria um filme romântico” (EU POSSO COM ISSO?!), e também temos aquele momento em que uns caras que “vivem se bicando” no Clube de Música estão cantando a música deles… amei a cena dos dois com a música, o Pat olhando com olhos profundamente apaixonados para o Pran enquanto ele toca violão e canta, depois de Pat tê-lo convencido a fazê-lo… e, depois que Pran toca uma música que nunca finalizou, Pat conta que, no dia em que o Pran foi embora, ele correu atrás dele com o violão, mas já era tarde… foi por isso, então, que o Pat guardou o violão de Pran durante aqueles anos.

Sério, eles são perfeitos.

Depois de descobrirem do possível relacionamento amoroso entre os pais, Pat e Pran vão para o shopping, e temos uma cena divertidíssima e alarmante dos dois – alarmante porque o Pat começa a brincar, dizendo que “talvez eles sejam irmãos, como naqueles dramas da TV”, o que sabemos que não é verdade, mas faz nosso coração dar uma parada rápida… de qualquer maneira, a cena é fofa e linda, como sempre é quando os dois estão juntos, e é assustador vê-los saindo do mercado e ouvindo uma voz conhecida que chama por Pat: o pai dele. E justamente quando os dois estão brincando um com o outro: agora, o pai quer saber o que está acontecendo entre eles. Aqui, eu perdi todo o fôlego, fiquei apreensivo, e todo o restante do episódio traz uma boa leva de sofrimento – que “Bad Buddy” magistralmente consegue equilibrar reforçando o imenso amor de Pat e Pran.

A cena do shopping é revoltante em vários sentidos… Pat diz ao pai que eles são amigos, e o pai se volta contra ele, manda ele parar de mentir, pergunta se “acha que ele é idiota”, e quando ele empurra o Pat, Pran se coloca na frente do namorado, pedindo que ele se acalme, e o pai de Pat empurra o Pran para o lado, para o chão… sério, tudo o que eu queria era proteger o Pran de qualquer sofrimento. A mãe de Pat pede que o marido se acalme, diz que vão conversar sobre isso em casa, e Pat faz o que eu queria que ele fizesse, e diz em alto e bom tom, para que o pai e todo mundo escute: “Pai! Quer saber a verdade? Nós somos namorados”. EU FIQUEI TÃO ORGULHOSO DO PAT NAQUELE MOMENTO. Mas sofri logo em seguida, porque o ele está mais preocupado com o Pran do que qualquer coisa, mas Pran o manda ir embora e falar com o pai, de cabeça baixa, não consegue nem olhar para o Pat…

Pran está a ponto de ter um colapso, e é assustador e difícil.

As cenas são fortes, repletas de tensão, de medo, de angústia… mas, ao mesmo tempo, de certa expectativa assustadora. Sabemos que vem bomba pela frente, mas, ao mesmo tempo, é tão bom tirar da cabeça o medo de “como vai ser quando os pais deles descobrirem”. Finalmente eles sabem, e Pat e Pran assumem uma posição firme, embora estejam sofrendo, que deixa muito clara uma coisa: eles se amam e não vão se separar por causa deles… eles que acertem suas diferenças, que resolvam seus problemas… QUE NÃO TEM NADA A VER COM OS FILHOS. Pat se recusa a pedir desculpas ao pai, diz que quem tem que se desculpar é ele, e confronta o pai com as mentiras que ele contou, e diz que ele não pode descontar isso nele. Se eles namoraram no passado e se as coisas não acabaram bem entre eles, ele não pode impedi-lo de ver o Pran por isso.

<3

Pran, por sua vez, se prepara para também enfrentar sua mãe, e eu confesso que estava muito mais tenso com esse confronto do que com o de Pat e o pai… e me surpreendi, de certa maneira. Eu fiquei com raiva da mãe de Pran, assim como fiquei com raiva do pai de Pat, e de tudo o que ela estava dizendo, de todas as cobranças que estava fazendo ao filho, mas eu também estava profundamente orgulhoso das atitudes de Pran e apaixonado pela atuação sempre perfeita do Nanon Korapat, porque ele consegue entregar tudo mesmo quando não está dizendo nada… aquela cena toda em que ele está parado no pé da escada, sem olhar para a mãe, com os olhos se enchendo de lágrimas, enquanto se prepara para enfrentá-la… que cena perfeita, que atuação brilhante. ELE É PERFEITO DEMAIS. Então, ele finalmente se vira para a mãe e diz: “Nós somos namorados”.

Wow.

Mas Pran não para por aí… ele diz que todos querem tanto saber a verdade, mas agora que sabem, eles não conseguem aceitar… amo que ele nem a deixa falar mal da família de Pat, reproduzindo tudo o que ela sempre disse para ele, tudo o que “ela enfiou na cabeça dele desde que ele era criança”, e é um diálogo poderoso no qual ela não consegue ver o quanto ela está errada nisso tudo, porque ainda acredita que quem está errado é o Pran por “saber de tudo isso e, ainda assim, se aproximar de Pat”, mas Pran fala tudo o que tem vontade: ele fala sobre como eles namoraram no passado e acabaram, e não é sua responsabilidade, agora, cuidar dos sentimentos dela – afinal de contas, Pat e ele não têm nada a ver com isso. “Pelo menos eu disse a verdade. Diferente de você”. A mãe de Pran lhe dá um tapa na cara, como esperávamos, mas é fraquinho, porque o que importa aqui não é a agressão, não é a dor física… é o que o tapa significa.

Amei que Pran não diz mais nada. Ele só vai embora.

Ela, então, vai direto para a casa vizinha para enfrentar o pai de Pat e para acusá-lo de “ter feito lavagem cerebral na cabeça do filho dela” e é aqui que finalmente entendemos tudo o que aconteceu entre eles no passado: não só eles foram amigos e namorados, na época de escola, mas o pai de Pat ROUBOU a bolsa de estudos e a vaga na faculdade da mãe de Pran, e era tudo o que ela queria e precisava para construir o seu futuro… a cena é intensa, amei que o Pat está ali para ouvir tudo, para se decepcionar com o pai, amei que a mãe de Pran finalmente consegue fazer com que o pai de Pat cale a boca, e é verdade, no fim: o que o pai de Pat fez foi horrível, a briga entre eles é quase justificável. Acho que a mãe de Pran tem todo o direito de odiá-lo e de nunca querer falar com ele… agora, no entanto, ela vai ter que aprender que o Pran não tem nada a ver com isso…

Nem o Pat.

As cenas são muito boas e incrivelmente bem-feitas. Finalmente as famílias sabem, finalmente nós sabemos o que de fato aconteceu no passado, mas isso não faz com que o namoro de Pat e Pran balance, e a cena também não termina com os pais de Pat e Pran saindo como os certos. Agora, é hora de Pat e Pran sofrer com essas informações todas e com a briga escalada, mas sofrer juntos, se apoiando e se amando. Pran está sozinho, arrasado no terraço da faculdade, e ele está pegando o celular para ligar para o Pat quando o Pat aparece ali – elogio, aqui, a atuação tanto de Nanon Korapat quanto de Ohm Pawat, porque ELES SÃO INCRÍVEIS NO QUE FAZEM. Eles conseguem traduzir tudo o que os personagens estão sentindo sem que eles precisem dizer nada, porque essa sequência não tem diálogo quase até o fim da cena, minutos depois, mas muita coisa é dita

Pat olha para Pran, Pran olha de volta para Pat e então ele o abraça e, quando ele o faz, ele desmorona – ele se permite desmoronar nos braços de Pat, porque o Pat é o seu lugar seguro. E Pat, que também está sofrendo, se mantém firme porque sabe que, naquele momento, Pran precisa que ele seja forte, e apenas o abraça de volta. É uma cena dolorosa e lindíssima, em que podemos ver e sentir que o amor deles está mais forte do que nunca, aquele abraço diz tudo: eles não vão se soltar. O choro de Pran é horrível de se assistir – se já foi difícil vê-lo derrubar umas lágrimas lá no quarto episódio, naquela cena do quarto, agora é praticamente impossível de acompanhar sem desmoronar com ele, porque o sentimento que Nanon coloca em sua interpretação é pungente e nos acerta em cheio… a maneira como ele desmorona, como Pat o acolhe, como acaricia sua cabeça…

Como está ali.

ELES ENTREGARAM TUDO.

Agora, eu realmente não sei se o famigerado Episódio 11 vai trazer assim tanto sofrimento… acho que o episódio deve ter um certo tom de melancolia acompanhado de muitos momentos românticos entre Pat e Pran e, possivelmente, o primeiro “Eu te amo” do casal. Acho que eu vou chorar bastante no próximo, mas não por tristeza, mas de admiração à beleza desse relacionamento tão concreto, sincero e bem-construído. Pran termina a cena dizendo a Pat que “não aguenta mais”, então Pat o convida para “ir embora dali”, porque ele sabe que é disso que o Pran precisa agora: de um momento só deles para se recuperar. Segundo a prévia do próximo episódio, teremos um episódio quase que inteiramente voltado ao Pat e o Pran “se afastando de tudo” e vivendo no mundinho deles, lá na praia… enquanto isso, a família vai ter que pensar no que está fazendo com os garotos.

Curioso, mas ainda plenamente confiante. “Bad Buddy” é mesmo o melhor BL que existe.

 

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Comentários

  1. Que resenha deliciosa de ler! Foi muito bom ver seu ponto de vista e relembrar momentos importantes do episodio. Estou muito ansiosa pelo proximo, prevejo que vamos todos morrer de fofura ♡

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  2. Esse episódio, nossa... QUE ATUAÇÃO FOI ESSA DOS DOIS? Eu já comentei sobre e a química maravilhosa que o casal tem, assim como a atuação de ambos, mas mds, que coisa linda! Eu confesso que meus olhos queimaram nesse episódio, e acabei chorando com o sofrimento de ambos. A forma como o Pat indaga seu Pai, logo após o esclarecimento do motivo pelo qual ele e a mãe do Pran se odeim, se foi por causa daquela atitude super baixa que ele teve em relação a todo esse assunto, se foi esse o motivo que ele teve que colocar essa rixa de família idiota na cabeça dele, e que por isso teve que se ver no papel de odiar o Pran por causa desse motivo, que não era nem relaciodado a eles dois, com os olhos marejados de lágrimas, nossa... Eu confesso que senti a tristeza de ambos, muito forte, nesse episódio. E o meu peito doeu quando o Pran desabou nos braços do namorado, naquela cena do terraço. Quando peso eles tinham guardado no peito, e saber que ainda teriam que lidar com a responsabilidade emocional dos pais, e que por conta disso, iriam sofrer, pelo simples fato de apenas amarem um ao outro. Em nenhum momento, a série mostra o caso de homofobia, enfrentado pelos personagens, e isso me agradou demais, mas sinto que o motivo a qual nos foi apresentado, foi como se fosse um paralelo a isso, e confesso que me senti bem triste e desanimado pelo fato de eles estarem passando por isso, assim como a maioria da comunidade LGBTQIA+ passa. O Pran chorando nos braços do Pat, mds... :( Amei de coração o fato de ambos serem o porto seguro um do outro, e apesar do sofrimento, permanecerem um ao lado do outro, nesse momento tão difícil. O amor verdadeiro desses dois é admirável.

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  3. Nunca vi atores de BL ou de qualquer outro tipo de série ou filme se entregarem tanto aos seus papéis como o Ohm e o Nanom. Sério, que atuação perfeita! O episódio, que já começa tenso como o final do anterior , logo nos dá uma esperança de que a rixa familiar pode acabar, mas que ledo engano! Essse pai do Pat me revoltou muito nesse episódio, como ele ousa empurrar o meu Pranzinho e derrubá-lo no chão? Fiquei muito puto na hora, chorei de raiva. E esse pai dele ainda se mostra um grandessíssimo desgraçado, com a revelação por parte da mãe do Pran. Que cara ordinário, roubando o sonho da amiga e possível namorada. Fiquei com muita dó dela quando ela disse que o que mais a machucou foi o fato de que mesmo ele roubando a bolsa de estudos dela, ele preferiu dar continuidade nos negócios de família, ou seja, ele só roubou a vaga dela por mero capricho. Talvez nos próximos episódios seja apresentada uma explicação sobre por que ele fez isso, por que traiu a confiança dela, mas por enquanto, caso isso fosse uma disputa de qual família tem razão, a do Pran está mais que certíssima em odiar a família do Pat. Mas é como você disse, por mais que a mãe do Pran tenha razão em odiar o pai do Pat, ela não deveria levar essa rivalidade pro filho. A cena dela discutindo com o Pran, e dando um tapa nele foi muito forte, chorei horrores.

    Mas chorei mesmo foi ao ver o Pran desabando em lágrimas nos braços do Pat. É tão triste ver o meu casal sofrendo tanto, por algo que eles nçao têm a menor culpa. É muito injusto isso. Chorei assistindo, e agora chorei novamente lendo essa review maravilhosa, que me transportou de volta aos tensos momentos deste episódio, ao mesmo tempo que me trouxe a esperança de ver esse casal lindo sendo feliz nos dois próximos episódios.

    Também acho que eles não vão mais se separar. Nada mais separa esses dois, e é isso o que vou descobrir agora, porque vou correndo assistir o penúltimo episódio. Logo mais volto aqui para fazer minhas considerações, e ler a review do episódio 11, que sei que estará maravilhosamente bem escrita, e cheia de emoção.

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    1. Falando sobre nível de atuação deles, porque eles arrasam demais, deixa eu te contar uma curiosidade de bastidores: sabia que a cena do Pran com a mãe dele, na qual ela dá um tapa nele, foi uma das primeiras cenas filmadas para a série? Pensa no nível de atuação deles para entregarem o que entregaram, como vimos aqui, logo nos primeiros dias de gravação???

      A cena do terraço, do Pran desabando nos braços de Pat, minha nossa. FORTÍSSIMA! E o que eu estava comentando no Twitter: é triste demais, eu chorei com os dois, mas ao mesmo tempo parte de mim estava tão emocionado em ver a força deles, sabe? Em ver o quanto um contava com o outro, o quanto ao invés de se afastarem eles se juntaram mais e mais. Eu amo esse casal demais!

      Mais curiosidade de bastidores? Ohm sempre foi o fã número 1 de Bad Buddy. Ele trocava a foto no Twitter com cenas do episódio, vivia falando da série, uma série de coisas... mas ele era o rei dos spoilers ao mesmo tempo HAHAHA Nesse dia, eu assisti o episódio uns minutos depois de ele ter lançado, mas ainda antes do almoço (!), no YouTube, mas no YouTube ele é dividido em partes, daí entre a Parte 2 e 3, se não me engano, eu peguei o celular e entrei no Insta e PAH, SPOILER DO OHM POSTANDO A FOTO DO PRAN CHORANDO NO TERRAÇO kkkkk Mas tudo bem, ele é incrível demais, eu o perdoo kk <3

      Penúltimo episódio, Kleber! E vamos que vamos (tem mais lágrimas, hein? haha)

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    2. Meu Deus, como é que pode eles entregarem atuações tão incríveis logo de cara assim? Desse jeito vão acabar tendo cada vez mais destaque nas séries e filmes daqui pra frente. Amo demais saber que eles têm muito amor por essa série, e que além de excelentes atores eles também são fofos tanto na ficção quanto na realidade. Partiu episódio 11!

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    3. "Desse jeito vão acabar tendo cada vez mais destaque nas séries e filmes daqui pra frente"
      QUE SE TORNE REALIDADE! \o/

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