Mila no Multiverso 1x03 – Aliás, Muita Coisa Aqui Explode

Operação Otávio.

Mila continua presa em um universo completamente diferente do dela, mas ela não pode voltar para casa enquanto não encontrar a mãe! Tentando se habituar às novidades do Instituto Alquímico de São Paulo, e conseguindo a ajuda de novos amigos – Pierre, Juliana e Vinícius –, Mila tem um plano não muito bem estruturado ainda: ela precisa invadir a sala de arquivos confiscados do Bóris e conseguir de volta o seu dispositivo P.O.L.E.N., com o qual espera poder falar com a mãe novamente. Tudo o que Mila precisa é que os demais aceitem ajudá-la no plano… depois, eles só precisam trabalhar juntos e pensar em alguma coisa inteligente para fugir de todos os sistemas de segurança que incluem uma fechadura complicada e um alarme sensível a peso.

Estou gostando da dinâmica de “Mila no Multiverso”, embora parte de mim fosse amar explorar mais do multiverso como um todo, já que temos uma infinidade de universos por aí, mas já aceitei que estaremos restritos ao Instituto Alquímico de São Paulo – e ao menos é um cenário aconchegante. O grupo de adolescentes funciona bem juntos, cada um com suas características, e eu ainda gostaria de explorar mais do personagem de Pierre… no segundo episódio, achei a sua história interessantíssima e promissora e, nesse terceiro episódio, ele estava “mais apagado” e “distante” (afinal de contas, não deve ser fácil estar ao mesmo tempo em todos os universos, sendo todas as versões alternativas de você mesmo!), embora tenha sido ele a dar a ideia para entrar na sala de Bóris.

Parte do episódio se dedica à invasão… e é uma sequência interessante, embora com uma conclusão talvez não tão satisfatória assim. Quer dizer, as coisas funcionam bem, inicialmente. Vinícius e Pierre precisam encenar uma briga na área comum do instituto para chamar a atenção de Bóris, por exemplo, enquanto Mila e Juliana invadem sozinhas a sala onde estão guardadas as coisas que foram confiscadas delas: Mila quer de volta o seu comunicador e dispositivo que a permite saltar entre mundos, e Juliana quer de volta “Otávio”, que é o nome que deu ao seu canivete… acho que a pior parte dessa trama toda foi quando Vinícius não conseguiu mais segurar Bóris do lado de fora e ele entrou, e Mila e Juliana estavam “escondidas” no alto de uma prateleira…

E, bem… elas não estavam NADA escondidas.

De todo modo, toda a trama de invadirem a sala e quase serem pegas é importante para nos conduzir até o próximo ponto da narrativa: Juliana abre um buraco na parede através do qual ela e Mila podem fugir, e enquanto estão em algum lugar “entre paredes”, elas descobrem uma trama acontecendo nos bastidores do Instituto Alquímico de São Paulo: a verdadeira Reitora Verônica está presa porque os Operadores querem alguma informação dela, enquanto aquela Reitora que está perambulando pelo instituto é, na verdade, uma Operadora se passando por ela. Infelizmente, Juliana e Mila não podem ficar por muito tempo para descobrir mais do que está acontecendo, porque elas precisam voltar para a área comum antes de serem descobertas ou algo assim.

Mais tarde elas conversarão a respeito disso.

Com o dispositivo em mãos e tentando se comunicar com a mãe, Mila consegue ouvir a voz de Elis novamente, a mandando usar o P.O.L.E.N. para voltar para casa, mas embora Mila descubra o botão que pode levá-la, ela não quer ir… não enquanto não encontrar a mãe, para que elas possam voltar juntas. A rápida e cortada fala de Elis explica o “misterioso caso das duas Verônicas”, porque, aparentemente, os Operadores são duplicatas. Bem, se todos os Operadores são duplicatas, não é muito difícil imaginar quem é o temido Operador 0, que está no comando de toda a operação deles, seja lá o que eles estiverem fazendo: uma duplicata de Elis. Não posso negar que mal posso esperar para ver a Malu Mader interpretando a mocinha e a vilã.

Um adendo final, que é uma reclamação: os nomes dos episódios me parecem fracos – excessivamente longos e não suficientemente conectados com a trama central do episódio. Mas nem é essa minha reclamação. Sei que os títulos dos episódios são retirados de falas que acontecem durante o episódio, mas me incomoda que quem quer que os tenha nomeado não parece ter se dado ao trabalho de verificar como a dita fala ficou no episódio final… aqui, por exemplo, o título do episódio vem de uma fala de Juliana que é: “Inclusive, muita coisa aqui explode”. A diferença é pequena, de apenas uma palavra (no episódio anterior era bem mais), eu sei, mas é algo que me incomoda: se o título é a transcrição de uma fala, o mínimo é que ele seja igual à fala, não?

Enfim, só quis comentar.

 

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