Primeiro Capítulo do “Sítio: Entre o Amor e a Promessa” (03 de abril de 2006)

Do Reino Encantado ao Mundo Real.

QUE SENSAÇÃO DELICIOSA! A temporada 2006 do “Sítio do Picapau Amarelo”, “Entre o Amor e a Promessa”, é uma reformulação interessante do conceito do programa, que fica mais rural – e eu preciso dizer: EU ADORO O VISUAL DESSA TEMPORADA! Tudo é muito bonito, muito acolhedor, dá vontade de estarmos lá no Sítio de Dona Benta junto com esses personagens… também adoro como a história da temporada, que tem 184 capítulos, é bem apresentada desde o início: é a sensação perfeita de que estamos começando uma novela nova, e precisamos reencontrar os personagens e lugares que já conhecemos, mas também conhece novos cenários, como os Reinos de Lumar e Luterra, e novos personagens que protagonizarão a história da temporada, como o veterinário e ambientalista Chico Maciel, e a princesa do Reino de Lumar, Thirza.

A temporada começa com a chegada do trem de Pedrinho – agora interpretado por Rodolfo Valente. Emília está ansiosa para ir buscar o garoto na estação, apressando a Narizinho (interpretada por Amanda Diniz), que “parece nunca ficar pronta”, mas as coisas não saem exatamente como o previsto, eventualmente… Dona Benta, que estava pronta para ir buscar o neto, acaba ficando presa no Sítio quando recebe a inconveniente visita de Valdo Serrão, um dos principais vilões da temporada, e Tia Nastácia é quem acompanha Narizinho e Visconde para buscar o Pedrinho – Emília fica para trás, para “proteger a Dona Benta”. O encontro de Narizinho e Pedrinho é sempre muito fofo, e vemos o Pedrinho, todo sujo de carvão, correr para abraçar a prima e dizer que estava com saudades dela… eu sempre fico muito emotivo nesses inícios de temporada, então quase chorei.

Quando fica sabendo que Dona Benta não veio buscá-lo por causa de Valdo Serrão, Pedrinho, sempre valente e metido, pega o seu cavalo para chegar o mais rápido possível ao Sítio e “defender a vovó do homem que quer comprar as suas terras”. Embora o Pedrinho seja todo brigão desse jeito, a verdade é que Emília e Dona Benta estão lidando bem com a situação: eu adoro a maneira como a Dona Benta de Suely Franco é escrita, como eu comentava na temporada anterior… embora com algumas diferenças (agora ela acredita nas coisas incríveis que acontecem no Sítio, por exemplo), Dona Benta continua sendo uma mulher forte e firme, e é com orgulho que a vemos dizer cm veemência que seu sítio não está à venda. No mesmo trem de Pedrinho, o novo Arraial dos Tucanos (agora com uma venda e pensão do Elias) recebe, também, uma família misteriosa…

Amo a chegada de Flora, Urbano e Grilo, ajudados pelo prestativo Zé Carijó…

No meio do caminho para o Sítio do Picapau Amarelo, Pedrinho acaba esbarrando com Juvino, um dos capangas de Valdo Serrão, e é aí que vemos, pela primeira vez, Chico Maciel, o protagonista da temporada, interpretado por Caetano O’Maihlan (que era/é muito o meu crush, passava/passo os capítulos babando por ele!), que aparece para defender o Pedrinho e que se apresenta como “veterinário e ambientalista”. É uma apresentação e tanto, e eu gosto de como o personagem já é parte daquele universo, não alguém que está chegando agora: ele trabalha em uma clínica veterinária no Arraial, conhece a turma do Sítio, e também é um dos líderes no movimento contra o desmatamento que está sendo promovido por Valdo Serrão no Capoeirão dos Tucanos… amo como ele chega com um documento mandando ele parar imediatamente, porque as terras não são suas.

“Ainda não são”, responde Valdo Serrão.

Em paralelo, conhecemos a Princesa Thirza, no condenado Reino de Lumar: com o reino prestes a ser engolido pelo mar, ela está sendo enviada para Luterra, porque foi prometida em casamento ao Príncipe Theo, um casamento de negócios que não significa nada para ela, mas que foi definido por sua fada madrinha, a Fada Felícia, no nascimento… quem vai acompanhá-la é Matilda, sua “fiel” dama de companhia, e a filha dela, Mirthes. Sabemos de imediato, quando os pais de Thirza entregam para Matilda um baú cheio de joias que são seu dote, que ela é outra das vilãs da temporada… Thirza também leva consigo uma medalha da qual nunca se separa, que lhe foi dada por sua fada madrinha: e ela pode pedir proteção a ela. A trama tem um quê de “Cinderela” na maneira como Mirthes se comporta e como Matilda trata Thirza assim que deixam Lumar…

É como a madrasta falando com a Cinderela.

Na carruagem rumo ao Reino de Luterra, Matilda e Mirthes colocam suas garrinhas de fora, “sem paciência para os choramingos de Thirza”, e a chamam de sonsa e mimada – quando Mirthes diz que “quisera ela estar indo casar-se com um príncipe”, Matilda tem a sua ideia de ouro: ela vai deixar Thirza no Mundo Real e fazer com que Mirthes se passe por ela, para casar-se com o Príncipe Theo. Então, ela pede que Fígaro, o cocheiro real, faça a passagem do Reino Encantado para o Mundo Real, mas como ele “só obedece ordens reais”, Matilda manda Thirza dar a mesma ordem, e como Thirza é ingênua e bobinha, ela o faz… uma vez no Mundo Real, Matilda manda Thirza tirar suas vestes reais e as entregar a Mirthes, e Thirza não tem muita opção a não ser obedecer… ela foi traída por pessoas em quem ela confiava e nunca precisou desconfiar.

A única coisa que Thirza consegue manter consigo é a medalha de sua fada madrinha, que Mirthes também tenta tirar dela, mas essa Thirza defende com unhas e dentes, e Matilda manda a filha “deixar para lá”, porque ela já tem um monte de outras coisas e está prestes a se casar com um príncipe… as vilãs partem, então, de volta ao Reino Encantado, enquanto Thirza é deixada sozinha ali: “Matilda, você não pode me deixar aqui, eu não sou desse mundo. Eu não conheço ninguém desse lugar”. Enganada, traída e abandonada, Thirza chora, desolada, sem imaginar que isso, no fim das contas, vai ser melhor para ela… afinal de contas, ela não seria feliz em um casamento arranjado em Luterra, e ela está prestes a conhecer o verdadeiro amor, bem como uma galerinha batatal que vai sempre protegê-la contra qualquer coisa – em breve, muito em breve.

Durante a primeira noite de Thirza no Mundo Real, um temporal toma conta do Capoeirão dos Tucanos, o que a deixa ainda mais desesperada: ela está sozinha em um lugar desconhecido e escuro, morrendo de medo, e sua fada madrinha parece não ouvir o seu chamado… enquanto isso, sem energia, o pessoal do Sítio aproveita para contar histórias de terror, e é um timing perfeito quando eles falam de batidas na porta, por exemplo, e alguém realmente bate na porta do Sítio do Picapau Amarelo: Chico Maciel descobriu Thirza desmaiada na mata e a trouxe para lá, para pedir ajuda – e é aí que começa uma das melhores temporadas do “Sítio do Picapau Amarelo”. Ansioso para reviver toda essa história de amor de Chico Maciel e da Princesa Thirza, em um lugar tão bonito e tão cheio de mágica quanto o sítio que nos é dado nessa nova temporada.

Amo!

 

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