Young Sheldon 6x13 – A Frat Party, a Sleepover and the Mother of All Blisters

Missy!

Um dos meus episódios favoritos de “Young Sheldon” – e eu realmente não achei que eu estaria dizendo isso mais ou menos até a metade do episódio pelo menos. Paige nunca foi uma personagem que rendeu histórias de que eu gostasse bastante, na verdade, e eu acho que o grande e merecido destaque dessa temporada é para a história de Georgie e Mandy (Mandy foi uma excelente adição para “Young Sheldon”), mas o episódio acaba tendo uma reviravolta imprevista enquanto Sheldon caminha por uma festa da faculdade (!), e se torna uma das melhores coisas que eu vi na série. Não é um episódio particularmente engraçado, mas há muito tempo comento que “Young Sheldon” é muito mais sobre a relação familiar dos Cooper do que qualquer outra coisa.

E a série sempre se sobressai quando aposta nessa narrativa.

Dessa vez, com um começo mais morno e que não rende nem risadas nem cenas emocionantes nem nada assim, “A Frat Party, a Sleepover and the Mother of All Blisters” acaba trazendo mais de Missy, com “Young Sheldon” explorando a humanidade da relação fraternal dela com Sheldon, sua amizade com Paige e, é claro, a sua relação com os pais – e acaba sendo um episódio surpreendentemente riquíssimo com momentos marcantes para a personagem, enquanto outras histórias não funcionam lá tão bem… Connie e Dale, por exemplo, é algo de que NUNCA gostei, e a história deles só não é totalmente inassistível porque ganha algumas reações de Mandy que tornam a história divertida – Emily Osment arrasando em pequenos momentos.

Sheldon está passando a noite no seu dormitório da faculdade quando se incomoda com o barulho de uma festa no quarto ao lado, e quando vai bater na porta para pedir que eles diminuam o volume ou qualquer coisa assim, ele se depara com Paige – a garota não estava nem um pouco a fim de ver o Sheldon, mas também não quer que ele “estrague seu disfarce” contando a todos sua verdadeira idade, então é melhor tirá-lo dali e aceitar ir comer um pedaço de pizza ou qualquer coisa assim… Sheldon não entende por que Paige estaria bêbada, se “o álcool mata as células cerebrais”, ressaltando a incapacidade social de Sheldon de perceber que Paige, apesar de inteligente como ele, é uma garota que se sente sozinha e sente que sua vida é horrível…

Até aí, nada no episódio tinha chamado minha atenção – até que o Sheldon se perca de Paige em uma festa de faculdade em alguma fraternidade e, enquanto procura por ela (e por um banheiro), Sheldon acaba se surpreendendo ao encontrar A MISSY! Missy brilha e coloca a trama em outro patamar. De uma garotinha que tinha comentários sarcásticos inteligentíssimos e brilhava mesmo em pequenos momentos, Missy se tornou uma grande e complexa personagem, que é parte da alma de “Young Sheldon”, e já me emocionou o seu cuidado inicial com Paige, quando ela a impede de entrar bêbada no carro de um cara muito mais velho do que ela… sororidade.

Dali em diante, Sheldon fica à parte, com um comentário ou outro ocasionalmente divertido para nos lembrar de que ele está ali e “ainda faz parte da história”. Mas a história se torna de Missy. A maneira como ela conversa com Paige, como ela diz que Paige não está sozinha porque pode contar com ela, como ajuda Paige quando ela está passando mal e como a leva para o quarto de Sheldon, dando também instruções a Sheldon do que fazer… talvez Missy tenha sido descrita como “maldosa” em algumas ocasiões, e ela realmente tem um deboche ácido que é maravilhoso, mas a verdade é que Missy é uma das personagens mais humanas de “Young Sheldon” e toda essa trama funciona de maneira lindíssima. Tenho muito orgulho da nossa menina!

Em paralelo, acompanhamos George e Mary preocupados com Missy a partir do momento em que um telefonema da mãe da Heather, em cuja casa Missy supostamente tinha ido dormir (amo o Georgie e a Mandy rindo e comentando: “Classic”), revela que ela mentiu para eles… é engraçado e maravilhoso acompanhar a união dos sentimentos de raiva porque Missy mentiu para eles com sentimentos de preocupação, porque não sabem onde ela está e se ela está bem. Acho que, no fim das contas, ser pai e mãe é passar constantemente por isso. George e Georgie também compartilham um momento legal enquanto buscam Missy, assim como Mary e Mandy, em casa, e a cena final é linda, com George calmo recebendo Missy, curtindo uns segundos o alívio de saber que ela está bem…

Agora, ele pode partir para a bronca, e a situação toda me arrancou uma risada sincera.

Amei esse episódio!

 

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