Young Sheldon 4x08 – An Existential Crisis and a Bear That Makes Bubbles

“You see what you've done? You broke him”

No episódio passado, Sheldon Cooper começou a faculdade e teve toda sua visão de mundo questionada na sua primeira aula de Filosofia – agora, o garoto está em uma crise existencial maravilhosa, se perguntando se alguma coisa é real, e ele não quer nem mesmo levantar da cama, se arrumar e ir para mais um dia de aula… para quê? O episódio é divertido e encerra toda a trama da crise existencial de uma forma bacana, repleto de cenas divertidíssimas, mas enquanto a crise existencial de Sheldon é resolvida, George acaba entrando em outra, e eu acho que esse pode ser um tema a ser trabalhado nos próximos episódios – ele tem uma fala fortíssima sobre como “não se sente feliz em lugar nenhum”. “An Existential Crisis and a Bear That Makes Bubbles” começa exatamente onde o outro episódio terminou: com Mary não conseguindo tirar Sheldon da cama.

Nem Mary nem George conseguem fazer o filho levantar para a faculdade, e eu amei como precisou ser Connie para vir e levantá-lo – PORQUE ELA ESTAVA MARAVILHOSA. É claro que ela tenta as coisas básicas que Mary e George já tentaram, como conversar com ele, fazer perguntas ou contar até três, e nada disso funciona… então, ela pensa em pedir a ajuda do Dr. Sturgis, que tem uma história bizarra sobre sapos alucinógenos e jaguares, mas é o suficiente para que Meemaw saiba exatamente o que ela precisa fazer: ela precisa apavorar o Sheldon. A sequência toda da Connie ameaçando o Sheldon com a galinha para fazê-lo levantar, se vestir e ir para a faculdade é PERFEITA. Mas não é o suficiente para resolver a crise de Sheldon, e a aula do Dr. Linkletter que ele assiste quando chega na faculdade é a prova de que ele continua não sendo o Sheldon de antes.

A resolução é bacana, porque envolve conversas com a professor de Filosofia sem que ela seja obrigada a fazer nada que vai contra os seus princípios, o que estava me deixando angustiado. A cena de Connie e do Dr. Linkletter com a professora foram muito boas, assim como a maneira como ela conversou com Sheldon – foi bom ver a luz voltando aos olhos do garoto, mesmo que ele tenha entendido as coisas um pouco errado e tenha tentado mudar para Filosofia e descobrir qual vertente que lhe convinha mais. Sheldon tem ótimos momentos (inclusive com Missy) enquanto tenta escolher que área da Filosofia se especializar, e ele quase muda o seu curso na faculdade, mesmo sob os protestos do Dr. Linkletter, até que ele volte atrás no último instante, graças a uma bolha de sabão, e então temos o nosso pequeno gênio de volta, o velho Sheldon de sempre.

Crise existencial encerrada.

Em paralelo, acompanhamos uma história interessante e um pouco forte de George, porque ele descobre que Georgie está matando aulas, e quando ele conversa com o filho, Georgie fala sobre talvez não querer jogar futebol americano, como ele quer que ele jogue… talvez ele só queira se dedicar ao seu trabalho. George não tenta, de fato, entender o filho, mas sim impor o que ele acha que é o correto, mas Georgie acaba estourando quando o pai vai até o seu trabalho e Georgie diz que “ele gosta do seu trabalho e não é sua culpa que George odeie o seu”. É pesado, mas temos que aceitar que Georgie está sendo bem responsável nesse lance de trabalho, e ali ele disse uma verdade… o próprio George precisa assumir isso, precisa entender que ele realmente não está feliz com o seu trabalho, mas é bem doloroso como ele diz que “não se sente feliz em lugar nenhum”.

O que vem aí?

 

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