Amy, a Menina da Mochila Azul – Uma ajuda de Octávio a Matías

De pai a pai… por Amy.

Minerva não vai descansar enquanto não conseguir levar Amy para San Felipe – faça o que tiver que fazer. Ela não se conforma com o fato de Matías parecer sempre “escapar” de perder a filha, e ela vai a lugares cada vez mais baixos para atingir seu objetivo, pressionada por Carlota que não quer “correr o risco de o internato fechar por falta de órfãos”. Quando Matías quase perdeu o Bucanero, o barco em que ele e Amy moram, Minerva achou que tivesse finalmente conseguido o que queria, mas então Matías conseguiu ganhar um tempo entregando a Cláudio, como garantia, uma pérola que tinha guardada há muito tempo e que lhe significava muito… então, Minerva joga baixíssimo e troca a pérola por uma pérola falsa, incitando Cláudio a levá-la para ser avaliada e, consequentemente, conseguindo que o homem fosse até o porto confrontar Matías.

Matías não é um mentiroso, por isso diz que aquela pérola não é a pérola que ele lhe deu, mas ele não pode evitar o medo de perder Amy – que é tudo o que ele tem nessa vida. As crianças, então, resolvem honrar o nome do grupo de “Caçadores de Tesouros” e encontrar, de uma vez por todas, o tesouro de Puerto Esperanza, para que possam usá-lo para ajudar Matías e Amy, e eu achei aquilo tão bonitinho deles… e, nessa confusão, o grupo acaba se separando, durante uma briga com os filhos de Cláudio: “Se seu pai não fosse tão mau, não teríamos que fazer isso”. Um dos filhos de Cláudio, Germán, acaba se separando da turma por defender o pai, dizendo que “ama mais o pai do que eles”, mas podemos ver que ele vai embora chorando… o que não o impede de trair os “Caçadores de Tesouros” e se tornar parte da outra turma. Enquanto isso, Paulino continua sendo o fofo de sempre, mas ele sofre com as maldades do pai…

E é tão triste.

Eventualmente, Octávio descobre o que está acontecendo no porto, e quando ele descobre que o Bucanero, o barco que querem levar, é o barco do pai de Amy, ele resolve fazer alguma coisa para ajudar – afinal de contas, ele gosta muito de Amy, e diz que “Cuqui tem um presente para ela”. Enquanto isso, Matías vai falar com Benigno, o responsável do conselho tutelar, falando sobre como Amy é feliz ali, como ele nunca deixou que nada lhe faltasse, e como seria uma crueldade tirá-la dali para trancá-la em um internato… ela não suportaria isso. A fala é emotiva e bonita, mas não existe muito que Benigno possa fazer se ele não tiver como pagar as suas dívidas e manter o Bucanero… se as coisas continuarem como estão, Minerva vai levar Amy naquele mesmo dia. Por isso, ele lhe dá até as cinco da tarde, que é a hora que Minerva vai para San Felipe, para resolver.

Por mais que entenda que isso é difícil…

Assim, o presente “cai do céu”. Enquanto vai para casa, ele é abordado por Cuqui, o palhaço, que fica fazendo uma série de “truques de mágica” para moedas de ouro aparecerem das orelhas de Matías e coisas assim. Matías, no entanto, está preocupado demais e sem paciência para essas brincadeiras, mas Cuqui lhe sorri, cúmplice. Matías diz que “o dinheiro não é seu”, mas Octávio fala com ele em sua voz normal, pedindo que ele aceite o dinheiro e pague a sua dívida: Amy é sua amiga e ele lhe deve isso – ou Matías prefere perder sua filha? A verdade é que Matías comumente não aceitaria aquele dinheiro, mas ele está meio em choque e em completo desespero, sem tempo para hesitar, então ele precisa aceitar a ajuda do misterioso palhaço, se é a sua única esperança. Há certa emoção agradecida quando ele sorri para Cuqui e aceita o dinheiro.

Minerva, por sua vez, está pronta para levar Amy, enquanto Matías e Benigno correm até o porto, com a dívida paga, para impedi-la. Tudo é angustiante nessa sequência. Minerva coloca Amy dentro de uma lancha à força, e o choro desesperado de Amy me parte o coração. O barco está partindo e Matías grita pela filha, e se não fossem os meninos dos Caçadores de Tesouros, liderados por Raúl, terem amarrado o barco de volta, Minerva teria conseguido fugir com a garota… isso acaba os atrasando, e então Matías e Benigno puxam de volta a lança pela corda amarrada, e Amy consegue pular de volta para os braços do pai, e aquilo É UM ALÍVIO IMENSO. Certamente, uma das sequências mais angustiantes de “Amy, a Menina da Mochila Azul”, e embora ela tenha dito a Minerva que “ganhou dessa vez”, talvez ela não possa dizer isso por muito mais tempo.

 

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