“Eu finalmente encontrei vocês!”
Definitivamente,
é uma segunda temporada bem diferente da primeira – curiosamente, mesmo com uma
passagem de tempo e mudança de cenários, esse início de temporada parece
mais lento do que os eletrizantes e
angustiantes episódios de quando as crianças tentavam escapar de Grace Field…
não sei se aquela cena final perfeito e aguardadíssima está mexendo comigo mais
do que deveria, mas estou aqui para dizer que EU GOSTEI BASTANTE DESSE EPISÓDIO.
Não é o episódio perfeito, mas é um episódio interessantíssimo de transição
para o que quer que esteja se planejando para o futuro de
“The Promised Neverland”. Já faz mais de um ano que as crianças
fugiram da fazenda, estamos em 2047, e faz meses desde que as crianças
escaparam do abrigo do Sr. Minerva, que não era tão seguro quanto eles
gostariam que fosse…
agora, elas correm
perigo constante.
A ideia é
interessante: as crianças de Grace Field estão inseridas em um mundo de
demônios, vivendo escondidas, caçando a pouca comida que conseguem encontrar, e
Emma e outros dos maiores se fantasiam de demônios para visitar a cidade mais
próxima, andar pelo mercado e fazer compras – gostei muito disso tudo! Gostei
de explorar um pouco do mundo dos demônios, com seus mercados, casas e
famílias, e gostei de ver as crianças usando figurinos diferentes, para
passarem despercebidas em toda essa nova temática… é arriscadíssimo, e elas
precisam sempre esconder o próprio cheiro para que ninguém as descubra, mas é a
forma que elas encontram de conseguir alguma comida a mais e, por isso, elas
precisam fazer… Emma, que foi uma das líderes da fuga da fazenda, se sente na
obrigação de cuidar dessas crianças e conseguir comida para elas.
Ninguém, no
entanto, além dela mesma, a culpa de nada.
Uma cena
interessante do episódio foi descobrir onde as crianças estavam abrigadas: no
Templo do Sangue Maligno, um lugar escuro de pouca movimentação onde parece
fácil se esconder, e onde elas encontram um demônio que vem fazer oferenda às
suas divindades – é uma sequência bastante tensa na qual as crianças tentam
ficar o mais afastadas o possível, com exceção de Emma, que acaba se
aproximando para ajudar o demônio a juntar as oferendas derrubadas dentro da
cesta novamente… acontece que é um demônio muito velho, que não enxerga e,
provavelmente, tampouco tem o olfato muito bom, ou então teria reconhecido que
se tratava de crianças humanas; o demônio conversa com Emma como se ela fosse
uma criança demônio, e fala sobre “a carne de qualidade das fazendas” ou
qualquer coisa assim, um diálogo curto, mas que arrepia!
A melhor
parte do episódio, é claro, está na reta final… quando Emma, Ray, Gilda e Don
acabam cedendo à insistência de dois pequenos que querem ir juntos até o
mercado, fantasiados de demônios, mas as coisas saem o controle rapidinho, o
cheiro das crianças é sentido pelos demônios, e elas são brutalmente
perseguidas em uma sequência de tirar o fôlego – o mais interessante, no
entanto, é que os demônios não são necessariamente
cruéis ou
famintos: eles
querem as crianças humanas porque a sua “carne de qualidade” pode salvar a vida
dos seus filhos.
Achei muito interessante
e perturbador mostrar esses dois lados da história. Mas as crianças de
Grace Field são ágeis e excelentes em fugas e pega-pega, então elas conseguem
escapar e, felizmente, são ajudadas por um grupo de
demônios que, no fim, se revelam humanos fantasiados, assim como
eles.
Mas não apenas isso… humanos fantasiados
liderados por NORMAN.
O NORMAN!
Meu coração
até saltou em ver o Norman novamente… não posso expressar em palavras O QUANTO
EU ESTOU FELIZ… mas também estou ansioso pelo próximo episódio, para acompanhar
mais desse reencontro, para entender como ele sobreviveu, quero um episódio
todinho focado no Norman, para compensar todo o tempo em que ele ficou ausente
e toda a falta que ele nos fez! De
qualquer maneira, eu estou muito feliz, senti falta do Norman a cada episódio.
Para mais
postagens de The Promised Neverland, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário