WORLDS COLLIDE – “Stuck with two versions of me”

 

“Do I really gotta choose to lose one of the sides?”

UMA DAS MELHORES MÚSICAS DA PRIMEIRA TEMPORADA! “Kally’s Mashup” continua me surpreendendo no bom sentido – estou feliz com o desenvolvimento da trama, estou muito feliz com as composições de Kally em cima de músicas clássicas, e o uso dos vídeos musicais perfeitamente integrados à história e significativos a ela é MARAVILHOSO. A incrível “Worlds Collide” nasce de um momento de introspecção de Kally trancada em um banheiro, acreditando que não vai conseguir chegar a tempo para uma audição no Conservatório, até que Dante chegue para resgatá-la, e é uma música incrível cuja letra expressa maravilhosamente bem o eterno embate interno de Kally: ela quer ser uma concertista clássica, como esperam que ela seja, ou ela quer se dedicar à música pop, que é sua verdadeira paixão? Por enquanto, ela vive em ambos os mundos.

“The best of both worlds”

O Conservatório Allegro é um lugar muito rígido – desde a primeira cena do primeiro capítulo, conhecemos o dilema de Kally, porque a paixão pela música clássica vem de sua mãe, não necessariamente dela… mas ela não pode nem mesmo escutar “outros tipos de música”, sob o medo de ser expulsa do Conservatório bastante antiquado, e por isso mesmo ela faz composições que posta na internet sob o nick @mica635. Agora, enquanto Kally se prepara para a primeira prova do Prêmio Revelação, a Professora Abrankhousen decide que ela precisa de um novo look – e a verdade é que eu fiquei muito bravo com a Professora, o Félix e todo mundo… PORQUE AQUILO NÃO TEM NADA A VER COM A KALLY, NÃO É O QUE ELA QUER. E eles simplesmente não sabem respeitá-la, então eu estou ansioso para ver se ela vai conseguir quebrar esses padrões todos.

Espero que sim.

Acredito que sim.

Mas Kally, então, é forçada a escolher um figurino que a faça parecer uma “pianista clássica”, e ela não se sente bem na nova roupa, porque não é o que ela quer… e uma olhada no espelho nos revela o que ela realmente quer: uma roupa mais descolada de estrela do pop, o cabelo solto e ondulado… e é um visual muito melhor e mais cabível a ela. É essa quem ela é, essa quem ela quer ser. E não essa clássica aburrida que a Professora Abrankhousen está impondo que ela seja. Assim, tensa por causa da prova do Prêmio Revelação no dia seguinte e incomodada com essa imposição de alguém que ela não é, Kally volta a trabalhar em “Worlds Collide”, que tem tudo a ver com isso… então, ela convida Dante e Tina para ir assisti-la no dia seguinte, mas talvez Dante não consiga ir, por causa de outro problema com “Nando e os Gigantes”.

“Worlds Collide”, assim, é um mashup de Kally nascido sobre “Für Elise”, de Ludwig van Beethoven – e a proposta é interessantíssima. Podemos ainda ouvir e sentir a música clássica, mais a batida moderna que Kally coloca sobre ela, com a letra que fala de suas angústias e seus desejos… e a voz de Maia Reficco está forte, entregue, envolvente. Adoro a letra (“I'm feeling caught in between / Stuck with two versions of me / I'm left and I'm right / Living a double life / I don't know which one to be), que expressa toda essa pressão e toda a confusão de Kally (ela segue o sonho dos outros ou o próprio?), e como o vídeo musical apresenta Kally chegando ao Conservatório no dia da aula aberta, para a prova do Prêmio Revelação, enquanto a vemos tocar o piano (uma concertista clássica) e cantar em um palco (uma estrela do pop). Qual das duas ela vai ser?

 

 

“Tell me what can I do

When two worlds collide

Do I really gotta choose

To lose one of the sides?

 

When I'm black and white

And so classic

Then colorful

And dramatic

How do these two worlds collide?”

 


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