A Boss and a Babe – Episode 1

O estágio de Cher!

Preparadíssimo para a fofura! “A Boss and a Babe” é o mais novo BL protagonizado por Force e Book que, no ano passado, protagonizaram “Enchanté” e conquistaram o meu coração com uma história despretensiosa e sem grandes inovações, mas muito carisma e leveza – que é o que eu espero, agora, de “A Boss and a Babe”. Com um primeiro episódio divertido (e uma prévia promissora para o segundo episódio já!), ainda é difícil saber exatamente o que será entregue, e uma opinião mais contundente será dada nas próximas semanas, mas eu posso dizer que gostei bastante do clima: é leve, descontraído e passa depressa. Uma comédia de escritório aparentemente competente, com personagens apaixonantes, como Cher/Laem, que já me deixou sorrindo feito bobo.

Cher (ou Laem, vamos ter que descobrir qual dos dois apelidos ele mais vai usar nos próximos episódios) é impressionante – talvez essa seja a melhor palavra para descrevê-lo, porque é impossível ficar indiferente a ele. Com um sorriso imenso no rosto e a habilidade de falar sem parar nem para respirar, Cher tem aquele magnetismo que faz com que prestemos atenção nele, e é gostoso acompanhá-lo. Ele é cheio de vida, e isso é contagiante… mas ele também pode ser um pouco inconveniente por não saber a hora de parar de falar. De todo modo, ele é aprovado para um estágio em uma grande empresa produtora de jogos, onde ele trabalhará ao lado do seu melhor amigo, Jack, e para um chefe completamente diferente dele, mas que ele consegue impressionar depressa.

Gun, o CEO da empresa, é o oposto de Cher: sério, durão e metódico, ele gosta das coisas sempre do mesmo jeito, e tem muita dificuldade de ouvir o que os outros têm a dizer… ou pelo menos é o que ouvimos falar dele antes de conhecê-lo, mas ele surpreende a todos quando Cher praticamente invade a sala de reuniões para entregar os cafés que foi buscar, e como ele está por perto enquanto Gun reclama de uma ideia de Jack, ele interfere dando uma sugestão que parece pertinente… a ponto de Gun se propor a escutar o que ele tem a dizer, prometendo não interrompê-lo até que ele tenha terminado de falar, o que, aparentemente, ele nunca fez antes com nenhum outro funcionário… muito menos com um estagiário, que ele não costuma tratar tão bem.

Parte de Cher está empolgado e se sentindo um máximo; outra parte está curiosa para saber o porquê desse tratamento especial. Mas ele está prestes a descobrir quando é misteriosamente chamado para a sala do chefe, e Gun passa uma parte do tempo falando consigo mesmo, admirado e satisfeito porque “é ele mesmo”. Confesso que eu fiquei inquieto e curioso para saber de onde Gun conhecia Cher – e já comecei a teorizar a respeito de vidas passadas e coisas assim, mas é algo muito mais simples que isso: Cher tem um canal de ASMR no YouTube, e o Gun gosta de escutá-lo, porque isso faz com que ele durma melhor… agora que o conheceu na vida real, tudo o que Gun quer fazer é parar e escutar enquanto Cher fala, não importa o que ele tenha a dizer.

Por isso, ele diz que ligará para ele naquela noite.

É inusitadíssimo, na verdade. Um pouco exagerado e fantasioso como sabemos de BL, mas eu não vou negar que funciona, porque quando o Cher ficou esperando pela ligação de Gun durante a noite, eu já estava todo bobo com a relação que estava nascendo… e quando Gun não liga, mas Cher resolve ele mesmo ligar, eu fiquei ainda mais feliz! E os dois compartilham uma cena fofíssima na qual eles conversam pelo telefone até Cher pegar no sono, e é uma conversa interessante, porque Gun já está bastante envolvido, na verdade – e Cher traz à tona uma faceta de Gun que ele gosta de deixar escondida, como quando Cher o faz rir e Gun se solta de verdade pela primeira vez no episódio, segundos antes de “se recompor” e voltar à sua expressão séria de sempre.

Há muito potencial no desenvolvimento da relação desses dois, porque Gun não é tão rigoroso ou chato como algumas pessoas fazem parecer; e Cher não é apenas falante, alegre e contagiante, mas corajoso, e ele fala tudo o que precisa ser dito sem qualquer tipo de medo, o que é simplesmente maravilhoso. Ele não se importa de ter conhecido Gun naquele dia, tampouco se importa de ele ser o seu chefe e responsável por seu estágio, porque ele diz o que precisa ser dito e desafia o Gun a começar a sair de sua caixinha, por exemplo: talvez seja a hora de parar de fazer tudo exatamente do mesmo jeito, ou beber exatamente o mesmo café com o nome tão longo que o Cher nem sabe se consegue se lembrar para quando precisar buscar para ele.

Na manhã seguinte, depois de Cher dar uma resposta incrível a duas mulheres na lanchonete (sério, ele arrasou aqui quando elas tentaram “alertá-lo” sobre Gun!), ele volta para o escritório com um café levemente diferente do que Gun normalmente pede e, por um minuto, parece que Gun se fechou completamente, mas não é o caso: por algum motivo, ele não consegue não ceder a Cher, e então ele dá o passo para fora da caixa, como Cher tentou incentivá-lo a fazer na noite anterior, por telefone… e acho que esse é o começo de um romance que tem tudo para dar muito certo, até porque Force e Book são absolutamente fofos e devem entregar muita química interessante! Vide a cena final, tradicional de BLs mais antigos, quando eles se esbarram e Gun segura Cher.

Eles são incríveis. Estou confiante!

 

Para mais postagens de BLs, clique aqui.

 

Comentários