Stranger Things 4x01 – Chapter One: The Hellfire Club

Adolescentes no Ensino Médio.

O AGUARDADO RETORNO DE “STRANGER THINGS”! Não sei se esse sempre foi o plano para o início da quarta temporada, ou se a Netflix levou em consideração o tempo que demorou entre o lançamento da terceira e da quarta temporada (praticamente 3 anos!), mas o retorno de “Stranger Things” é bastante introdutório e serve para, de certa maneira, apresentar novamente os personagens – “The Hellfire Club” é um episódio bacana e introduz um tom ainda mais macabro que deve tomar conta dos próximos episódios, mas eu não consigo não deixar de me perguntar se era mesmo necessário termos 1h18min. Felizmente, mesmo que haja pouco avanço na trama, nós gostamos muito dos personagens (que é o que faz “Stranger Things” ser um sucesso) e, como estávamos com saudade deles, foi gostoso retornar a Hawkins e, agora, chegar à Califórnia.

Joyce se mudou com Jonathan, Will e Eleven para a Califórnia, e agora Eleven está contando os dias para as férias de primavera, para poder voltar a ver Mike – e, quem sabe, ganhar uma folga do inferno que está enfrentando na escola. Embora diga em suas cartas a Mike que está tudo bem, que as pessoas são muito legais e que ela fez vários amigos, a verdade é que Eleven sofre bullying e é atormentada constantemente em cenas que, confesso, me geraram angústia… ainda bem que ela não está completamente sozinha e tem o Will com ela na escola – gostaria muito de ver o Will ganhando mais destaque, porque ele é um personagem de quem gosto bastante… gostaria de tê-lo visto apresentar sobre o Alan Turing, por exemplo, embora não fosse o foco da cena, e queria muito vê-lo descobrindo sua homossexualidade… deem um namorado pra ele na quinta temporada, por favor.

Mas Eleven sofre horrores… especialmente por causa daquela tal de “Angela”, uma garota maldosa e, infelizmente, bastante real, do tipo que vemos facilmente em escolas. Foi cruel como ela foi insensível com Eleven durante a apresentação dos seus “heróis”, porque El estava falando sobre o pai e, aparentemente, ela não tem o direito de sofrer pelo pai e de considerá-lo um herói, mesmo que ele tenha “morrido” salvando um monte de vidas… e, para piorar, Angela e os coleguinhas horríveis ainda provocam Eleven no pátio e pisoteiam o seu trabalho, e eu vou ser bem sincero: se Eleven usasse aqueles seus poderes para fazer qualquer coisa contra ela, eu teria passado pano tranquilamente… na verdade, torci para isso. O que me remete à chocante sequência introdutória do episódio, que retorna a 1979, quando Eleven ainda estava naqueles experimentos.

Vai ser interessante acompanhar mais detalhes dessa trama

Em Hawkins, os agora adolescentes entraram no Ensino Médio – e os atores estão imensos! Max está lidando com a perda do irmão, Billy, e eu mal posso esperar para ver como isso vai “moldar” a personagem nessa temporada, porque já fiquei sabendo do tamanho de sua importância e destaque… Lucas, por sua vez, entrou para o time de basquete, e embora ele esteja quase que o tempo todo como reserva, ele quer se empenhar na esperança de se tornar “um dos garotos populares”, o que não é bem o que Mike e Dustin estão buscando… eles continuam fazendo o que sempre fizeram, que é jogar RPG, com a diferença de que agora eles entraram em um grupo chamado “Hellfire Club”, com garotos mais velhos do colégio. E quando um jogo importante de RPG e a final do campeonato de basquete caem no mesmo dia, nos perguntamos se a amizade vai sobreviver.

Também precisamos falar sobre o elenco jovem de “Stranger Things” – especialmente porque eu sou apaixonado pelo Steve há tanto tempo, e é sempre maravilhoso assistir às suas cenas! A sua cena com Robin no início do episódio é um máximo, e introduz uma garota de quem Robin parece estar gostando, mas ela nem tem certeza se a garota é lésbica… embora Steve lhe garanta que sim! O interessante é que Vickie é interpretada pela sempre maravilhosa Amybeth McNulty (que saudades de “Anne with an E”), e se ela não ganhar o destaque que merece nessa temporada, espero que o movimento dos fãs nos garanta o destaque bem-vindo na quinta e última temporada. Toda a sequência de Steve, Robin e Vickie durante o hino nacional antes do jogo foi muito boa, mostrando uma química e uma dinâmica interessantíssimas. Eles merecem mais!

Foi bom entrar novamente no mundo de “Stranger Things”, mesmo que aos poucos, porque também é bem-vinda essa introdução mais calma que não nos deixa com a sensação de que fomos jogados de qualquer maneira no meio da trama, tendo que lembrar sozinhos o que aconteceu antes… agora, nos reconectamos com os personagens em cenas muito boas, como aquela sequência em que a ação se divide entre o jogo de basquete e o jogo de RPG – e devo dizer que os Irmãos Sinclair são INCRÍVEIS. Eu adoro como ambos os jogos têm a sua emoção, cada um à sua maneira, e como os envolvidos vibram da mesma maneira: de um lado, vemos Lucas fazer a cesta que garante a vitória no jogo (talvez ele vá conseguir se tornar popular, como queria), enquanto Erica é quem vence uma batalha de RPG contra Vecna. QUE SEQUÊNCIA INCRÍVEL.

Falando em Vecna… conhecemos o nosso vilão principal de “Stranger Things 4”. Através de Chrissy, uma garota com transtornos alimentares, e Eddie, o capitão do Clube de RPG e traficante de drogas do colégio (!), somos apresentados à trama da temporada. Primeiro, vemos Chrissy ouvir vozes demoníacas no banheiro da escola e, depois, ela começa a ver e ouvir coisas quando vai à casa de Eddie em busca de droga – e toda a sequência é aterrorizante, de um jeito incrível… parece que essa temporada de “Stranger Things” vai se sair muito bem no terror que está propondo. Depois de uma espécie de possessão demoníaca com toques de clássicos do gênero, como “O Exorcista”, Chrissy acaba morrendo muito mais cedo do que eu esperava, na frente de Eddie, para seu desespero… vamos ver que rumos essa trama vai tomar, mas estou bem confiante!

 

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Comentários

  1. A Ângela vai ter o que merece no segundo episodio

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    1. É aquela coisa de "Sou contra a violência... mas nem sempre", né? kkk

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  2. Ainda não vi episódio, sempre vou na contramão de todos e busco spoilers. Mas só pelo texto já odeio a Ângela. Hehehe...

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    1. Pior que os textos estão demorando pra sair, né? Tá impossível maratonar pra mim :(

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  3. Assisti só metade do episódio porque tava vendo sozinha e me dá uma certa preguiça depois de tanto tempo sem coisa nova da série mkkkkkk mas vou terminar com certeza. Também amo o Steve! Já tô com medo do que pode acontecer com ele 😫

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    1. Carol!!! (Toda vez que você aparece é um lembrete de como eu tenho que terminar Club 57, mas consegui os 10 últimos episódios, em breve assistirei e começarei a postar, não desista do blog kkkk)

      Ainda estou no terceiro episódio de Stranger Things, estou vendo com calma e não dá tempo de maratonar... mas credo, se acontece algo com o Steve eu desanimo :( hahahaha

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