Manifest 3x03 – Wingman

Pequenas informações…

Eu esperava mais. Com alguns acenos à trama principal e a apresentação de um personagem que pode se tornar uma peça importante no mistério do voo 828 eventualmente, eu passei a maior parte do episódio com a sensação de que era “mais um episódio de caso da semana”, e é o que eu sempre reclamei em “Manifest”. Mas tudo bem, vamos aguardar para ver o que a temporada ainda pode apresentar e que rumos os próximos episódios vão tomar, porque algumas tramas foram apenas iniciadas nesse episódio, como todo o caso do Cal com o pavão, ou mesmo aquela investigação toda de Olive e Angelina com a participação remota de TJ (ele podia voltar a aparecer, né?). Enquanto isso, Michaela toma uma decisão importante (estou com medo do futuro desse plot, sinceramente) e Ben resolve um caso com uma ajuda inesperada.

Ben continua afastado de Grace e Cal, porque eles querem manter Cal seguro enquanto os homens que o sequestraram na temporada passada estão de volta – Ben, no entanto, não está sendo tão atormentado pela imprensa como o final do episódio passado sugeriu, mas acredito que ele não tenha ido até a casa do irmão de Grace pensando que alguém poderia facilmente segui-lo agora que o aparecimento da cauda do avião em Cuba reforçou a atenção sobre os passageiros do voo 828. Então, enquanto Cal está vendo pavões e tentando entender o que isso significa (e eu estou adorando como o Calvin está virando a “voz” dos Callings nesse início de temporada), Ben está trabalhando ao lado de Eagan, um passageiro com o qual ele não tinha tido contato antes e que tem sua própria maneira de interpretar Callings, com quem ele salva a vida de um rapaz, Caleb.

Toda essa trama não deve ter chegado ao fim ainda – no fim do episódio, vemos Eagan com a bolsa e o documento de Ben, se passando por ele enquanto vende uma urna, provando que Ben tem motivo para dizer que “não confia nele”. O principal, no entanto, não é nem o Eagan e as suas tramoias (vai saber como ele tem usado os Chamados?), mas o fato de que ele tem (tinha, acabou de jogar fora) a última peça de um quebra-cabeças que Angelina e Olive estão montando, e que as fizeram chegar a algumas conclusões nesse sentido mais “espiritual” do mistério do retorno que “Manifest” está adotando desde o seu retorno: aparentemente, a volta pode, sim, ter acontecido depois da morte, como com os caras do lago, e agora as almas que retornaram estão tendo uma segunda chance, mas estão sendo constantemente assistidos e julgados.

Interessante, mas preciso de mais informações.

Por fim, acompanhamos o sofrimento de Michaela ao ter que cuidar de Beverly depois da morte de Glen, e isso mexe demais com ela durante todo o episódio. Achei fofíssimo como o Zeke parece perfeito (!) e estava ali com ela o tempo todo, mas eu também fiquei profundamente incomodado com a maneira como o roteiro parece querer insistir no triângulo amoroso, colocando o Jared ali e a Beverly fazendo uns comentários desconfortáveis sobre como “eles são um bom casal” ou como “Jared tem bom gosto”, ao ver o anel de Mick. Eu não sei se vou suportar continuar com “Manifest” se eles insistirem em Mick e Jared, sinceramente. Até porque o Zeke é a coisa mais fofa do mundo, e foi incrível como, depois de Beverly o tratar tão mal, ele teve uma sensação, uma espécie de dom falando com ele que o ajudou a acalmá-la e, de certa maneira, a conquistá-la.

Zeke estava incrível nesse episódio… a cada dia mais apaixonado por ele.

Aquela cena com Beverly foi PERFEITA. Chegou a arrepiar.

 

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