Supernatural 13x15 – A Most Holy Man



“It's just a title the Pope gives for good works. He called me un ‘uomo santissimo’”
Sam e Dean Winchester começam a juntar os ingredientes que, talvez, abram um Portal até o outro mundo onde Mary e Jack estão presos. Para isso, além de um monte de coisa impossível, eles precisam do sangue de um “mosty holy man”, e a única ideia que eles têm é o sangue de um santo. Interessante como a internet abre uma variedade de portas para mercados bizarros (“Ah, the Internet. Not just for porn anymore”, como diz o Dean, e eu não posso ouvir isso e deixar de pensar em “Avenida Q” e no Trekkie Monstro), e assim Sam os leva até Margaret Astor, uma negociadora de artefatos sagrados e raros que parece se interessar por Sam. Ele, inteligente, entra no jogo, e eu adoro quando o Sam está sendo todo sedutor, embora eu o ache charmoso o tempo todo… e também adoro ver o Dean cheio de ciuminho assistindo à cena, sem que ele seja a estrela.
De todo modo, o episódio é cheio de reviravoltas e parece um negócio complicado, pulando de personagem a personagem, em um complexo jogo de negociações e double crosses. Primeiro, Margaret Astor os manda até Richard Greenstreet, e ele não está nem um pouco interessado em vender o “sangue de santo” que os Winchesters buscam, mas quem sabe esteja interessado em uma negociação, caso eles roubem a SKULL OF ST. PETER (o Crânio de São Pedro) de volta para ele. Sam e Dean não têm outra opção que não aceitar o acordo, mas o ladrão do Crânio acaba morto em um quarto de hotel, e os irmãos acabam em Santino Scarpatti, outro “colecionador” que lhes oferece uma boa quantia em dinheiro para conseguir o Crânio para ele, e então eles poderão comprar o que quer que desejem de Greenstreet. E novamente eles aceitam o acordo.
As coisas ficam MUITO MAIS LEGAIS quando nova confusão, novo roubo e nova perda se instalam, e conhecemos Lucca Camilleri, um Padre que também está em busca do Crânio de São Pedro, e é o único, naturalmente, que o quer pelos motivos certos. Ele é o único que se importa de verdade, e o único que ama a “relíquia”, porque dá valor ao seu significado, e a sua fala realmente nos comove e nos convence. Assim, intensificando todas as artimanhas complicadas e cheias de nuances, Sam decide roubar o Crânio, como já era o plano o tempo todo, mas para entregá-lo ao Padre, dizendo que homens como o Scarpatti e Greenstreet não podem vencer dessa vez. “He’s a good guy and what he said… I believe him”. Adorei como Sam convence Dean a participar desse plano com ele, dando o exemplo do que ele faria se roubassem o Impala.
Dean estava hilário <3
O ciclo se fecha quando o policial falso pega o Crânio no correio (!) e o leva até Margaret Astor, que tenta negociar a venda tanto com Scarpatti quanto com Greenstreet, em uma espécie de leilão em que Sam eventualmente entra: “I’m here to buy”. Naturalmente, Sam, com o dinheiro do Padre, não tinha dinheiro o suficiente para comprar, mas isso tampouco importava, porque tudo vira uma confusão repleta de tiros, traições e mortes, mas tudo acaba bem. O Padre toma um tiro de raspão, Greenstreet, o único sobrevivente, vai preso e o Lucca Camilleri consegue o Crânio. Era quem merecia. Para completar a trama, Sam pergunta o que é “Apostolic Protonotary Supernumery”, algo que leu sobre o Padre, e ele explica que foi um título que o Papa o conferiu, chamando-o de “un uomo santissimo”. Ou seja, um “most holy man”. As ironias da vida, não?
No próximo episódio tem crossover com SCOOBY-DOO
…e eu NÃO ESTOU ME AGUENTANDO EM MIM! \o/

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