Deception 1x02 – Forced Perspective



“Deception Team is a go”
Cameron Black continua determinado a tirar o seu irmão, Jonathan, da cadeia, depois de ele ter sido incriminado de uma morte por uma misteriosa mulher de olhos de cores diferentes. O episódio começa divertido, sendo uma mistura daquela fascinante introdução do “Piloto”, com Cameron Black conversando conosco sobre mágica e “deception”, dessa vez como se estivesse ensaiando uma abertura para a série – o mais bacana foi notar o quanto tudo foi repleto de força e carisma, e como teve aquele gostoso senso de humor providenciado por interferências de Jonathan e tosses de Agentes do FBI que o ouviam falar de mágica enquanto tentava convencê-los a deixá-lo ajudar em mais casos depois do sucesso de Felix Ruiz… mas não é assim tão fácil se juntar ao FBI. Assim, nesse episódio, Cameron tem uma nova chance de mostrar sua utilidade em outras investigações.
O episódio traz o assassinato de Joseph Kline com uma “arminha de brinquedo” que joga água. A morte acontece no meio das ruas de Nova York e parece extremamente bizarra, e Cameron Black nota de imediato que há algo errado nessa situação toda. O cara com a “arma” usava um moletom laranja e uma arma azul, “como se quisesse ser visto”, e segundo Cameron, é exatamente isso: ELE ESTAVA INTERPRETANDO. O episódio de hoje, como o título sugere, fala a respeito de perspectivas (enquanto Cameron “arruína” mais alguns truques, como diz o Mike), e eu adoro essa questão toda de como a perspectiva é importante em um show de mágica. Cameron se envolve depressa, e eu gosto muito de sua consultoria, e de como sua experiência em mágica o torna inteligente e atento a detalhes que, às vezes, outras pessoas descartam rapidamente.
Graças a Max, um garotinho travesso que joga aviõezinhos de papel pela janela toda manhã, Cameron e o FBI consegue descobrir que o assassinato de Joseph Kline foi filmado, e isso significa alguma coisa. O menino do capuz laranja e arma azul é detido antes de atirar com sua arminha de brinquedo envenenada em uma mulher e um bebê, mas Cameron interfere nas ações do FBI, porque ele percebe, novamente, que há algo errado. Afinal de contas, o garoto com a arma de água na mão parece totalmente inocente, e é tão fofinho perguntando se “ganhou”, e animando-se ao reconhecer Cameron Black. Fiquei muito angustiado ao ver o garoto sendo interrogado pelo FBI, insistindo que não atirou de verdade em ninguém, e que aquilo era só água… e na verdade, começamos a acreditar nele quase que imediatamente, só de olhar para o seu desespero e desconcerto REAL.
“You’re Dead!”
A reação de Noah Hawthorne ao ver a foto de Joseph Kline, morto após o tiro dele, que além de água continha veneno (!), é de partir o coração, e me doeu ver uma lágrima escorrendo em seu rosto. Assim, acusado injustamente de assassinato, Cameron se envolve pessoalmente com o caso e decide que precisa salvar Noah de todo modo, e eu estava com ele! O caso, enquanto Cameron tenta provar que Noah também é uma vítima e que foi enganado, os leva até Sasha Sokolov, e Cameron e Kay andam pela Times Square (que tem um pôster anunciando “Harry Potter and the Cursed Child” para 2018 na Broadway, só queria dizer isso!) em busca de alguém que possa ter visto o tal “produtor” enganando pessoas para fazê-los acreditar que estão em um reality show, fazendo-os andar pela cidade com armas envenenadas, achando que é tudo uma brincadeira.
Uma grande brincadeira doentia.
“Not bad for the Deception Group’s first day, huh?”
Tudo o que eu conseguia pensar nisso tudo era: SALVEM O NOAH! Coitado, com as mãos começando a pipocar do veneno depois de ter atirado em Joseph Kline, e eles não tinham muito o que fazer… gosto muito de como “Deception”, também, trabalha com a questão de perspectiva, mostrando a maneira como o FBI trabalha em oposição à maneira como Cameron e o seu time de mágicos trabalham – e eu entendo bem a frustração dele. Por isso, para salvar Noah que está no hospital, morrendo, Cameron se arrisca a ir atrás de Mikhail, o “produtor”, sozinho, e embora tudo fosse muito alarmante, ele consegue enrolar o cara tempo o suficiente para fazer um “truque de desaparecimento” e deixar que o FBI cuide do resto, enquanto consegue o telefone celular de Mikhail… a missão não é um sucesso, no entanto, porque Mikhail escapa.
E Cameron é novamente afastado do FBI.
Mesmo assim, Cameron e Jonathan Black trabalham juntos (!) em um plano para salvar a vida de Noah, tanto do veneno quanto da prisão, e tudo é bem planejado. Passamos, inclusive, por um momento de tensão, quando Cameron implora para que o FBI não prenda Mikhail, porque “é a única maneira de salvar Noah”, e não sabemos se ele terá essa chance ou não. O roteiro faz um suspense e nos mostra o FBI levando Mikhail preso, enquanto Cameron olha decepcionado atrás, mas quando as coisas saem de controle, eu percebi que devia ser tudo parte de um plano maior. Amei como eles interpretam um ataque, como Cameron grita por Kay, tornando tudo mais real, e então Mikhail é atingido por uma arminha de água, assim como Cameron. Tudo o mais real possível para que Mikhail possa acreditar que tudo está mesmo acontecendo.
Gosto muito do jogo de manipulação e “perspectiva forçada”, amo ver os bastidores e os truques de Cameron para enganar os bandidos se desenrolando. É muito detalhe e muita inteligência envolvidos, e isso torna a série UM MÁXIMO. Então, Dina consegue a resposta a respeito do antídoto, e não só eles salvam a vida de Noah e prendem Mikhail, como também conseguem prender Sasha. Por isso tudo, depois de uma nova chance para mostrar o seu VALOR, Cameron e os demais estão oficialmente se juntando ao FBI para alguns casos, enquanto Kay promete ajudar Cameron a libertar seu irmão, Jonathan. Eu estava bem animado em vê-los trabalhar juntos, mas é desesperador como eles começam com um quadrinho enquanto a “mulher dos olhos mágicos” tem toda uma parede/janela dedicada a eles… vai ser um duelo e tanto!

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