Power Rangers Turbo – The Fall of the Phantom / Clash of the Megazords

“I go where I am needed, and stay as long as I am needed”

O que eu mais venho gostando em “Power Rangers Turbo” é a maneira como, passado um começo estranho e repetitivo sobre detonadores nos mais variados lugares, colocados por Divatox, a série começou a desenvolver uma trama em arcos. Desde a chegada dos Novos Turbo Rangers, ao lado de alguns episódios simples, tivemos todo o arco do Phantom Ranger, por exemplo que, por ora, chega ao fim. Um personagem misterioso que sempre habitará o imaginário dos fãs de “Power Rangers”, ao lado de uma série de teorias. Os dois episódios em questão, que fecham a trama do Phantom Ranger temporariamente com os novos Rescue Zords e o roubo do Rubi do Poder, foram ao ar nos dias 25 e 26 de Setembro de 1997, e começam nos mostrando Cassie apaixonada pelo Phantom Ranger e, consequentemente, bastante distraída com suas obrigações.

Em “The Fall of the Phantom”, o Metalossauro está de volta, com algumas melhorias, e o plano de Divatox e do General Havoc é roubar o Rubi do Poder do Phantom Ranger – como isso, supostamente, é impossível, eles precisam armar um plano. É interessante, e repleto de armadilhas, com a ajuda de um poder monstrual que permite que ele se faça passar por outra pessoa. Assim, o “Phantom Ranger” fajuto marca um encontro com Cassie no parque, e ela acaba prisioneira… adormecida, ela é usada como forma de barganha para trocá-la pelo Phantom Ranger, e os Turbo Rangers agem de forma imprudente sem se dar conta de que “tudo está fácil demais”, e acabam lutando na caverna onde ela está prisioneira, o que acaba com Cassie transformada em pedra, e o Phantom Ranger sendo o único capaz de trazê-la de volta à vida…

Com o seu Rubi do Poder.

Eles deviam ter notado que era conveniente demais. Não era Cassie, no fim das contas, e o monstro consegue não apenas o Rubi do Poder, mas também levar o Phantom Ranger como prisioneiro junto de Cassie… o que quer dizer que Divatox está vencendo. Antes que Divatox possa tirar o capacete do Phantom e revelar a sua identidade, Cassie consegue escapar para conseguir ajuda, e luta ao lado de seus quatro amigos contra o Metalossauro e, pela primeira vez, eles unem os seus Rescue Zords individuais em um Rescue Megazord… e é bem melhor do que o Megazord original da temporada! Gostei muito da formação, das cores, de como a tela se dividiu entre os cinco para apresentar todos os Rangers… mas enquanto eles lutam, e libertam o Phantom Ranger da jaula, a ausência do Rubi em seu peito faz com que sua força vital se esgote depressa.

“Soon I’ll be gone. Forever”

Assim, “Clash of the Megazords” traz a missão de RECUPERAR O RUBI e SALVAR O PHANTOM RANGER. Afinal de contas, ele os ajudou quando foi necessário, e é um “amigo”, então os Rangers precisam estar ali por ele quando ele precisa… enquanto isso, Divatox une o poder dos Rangers com o Rubi contra os Turbo Rangers, criando uma versão do TURBO MEGAZORD DO MAL, então você sabe que tipo de episódio é: é hora de Megazord versus Megazord. Não é a primeira vez que vemos isso em “Power Rangers”, tampouco a última, mas eu acho que é uma premissa bacana. Gostei de como ficou Turbo Megazord versus Rescue Megazord na tela, de como lutaram com cuidado para não destruir o Rubi do Poder que intensificava o Turbo Megazord, porque era o que podia salvar a vida de seu amigo Phantom Ranger…

Foi mais uma daquelas lutas intensas de “Power Rangers Turbo”. Muito fogo e destruição, e T. J. em busca do Rubi do Poder… para mim, foi um dos melhores momentos da temporada quando, com a ajuda do Lightning Cruiser, T. J. não apenas salva a vida dos amigos, como também luta contra o monstro em cima da bateria colocada no peito do Turbo Megazord. O visual ficou MUITO BOM! E ali, após essa luta, T. J. consegue recuperar o Rubi, libertar o Megazord (“The Turbo Megazord is ours again”), e Cassie pode salvar a vida do Phantom Ranger. Confesso que fiquei um pouco triste de ver o Phantom Ranger se despedindo, mas eu entendi o seu propósito, quando ele se levanta da Câmara do Poder e os Rangers notam que é uma despedida. “I go where I am needed, and stay as long as I am needed”. É evidente que ainda o veremos de novo.

Um dia.

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