Doctor Who 11x05 – The Tsuranga Conundrum



“Lilo & Stitch” + “Junior”
Diferente de tudo o que a temporada nos apresentou até então, “The Tsuranga Conundrum” nos leva ao ESPAÇO durante o Século LXVII. A Doctor e seus novos companions estão em uma galáxia perdida em busca de alguma coisa, e depois de uma explosão, acabam feridos e acolhidos em um hospital um tanto quanto macabro, a princípio. Adorei o tom do episódio, que consegue trazer um pouco de suspense ao misturar a modernidade e a tecnologia avançada do lugar ao fato de tudo ser “automatizado” e vazio, o que parece um tanto quanto preocupante. O episódio é divertido e inteligente, cheio de surpresas, e ainda apresenta uma nova criatura para a mitologia de “Doctor Who”, aquela fofura perigosa chamada PTING. Também adorei os personagens secundários do episódio, e quase poderia ver um show seguindo com eles nessa nave hospitalar!
Porque tudo o que a Doctor quer, ao perceber onde está, é sair e voltar à TARDIS, mas ela descobre que “não existem placas de saída”, porque eles estão em uma nave em movimento, a aproximadamente quatro horas da TARDIS. Enquanto anda pela nave tentando entender o que está acontecendo, a Doctor e os companions se encontram com os pacientes da nave, como Yoss, um Gifftan que está grávido, prestes a dar à luz – embora tenha engravidado apenas há uma semana. ADORO explorar essas “maluquices” de outras espécies. A Doctor está machucada, mas isso não a impede de andar incessantemente, determinada a descobrir o motivo de Astos estar aparentemente preocupado e, ao que tudo indica, A NAVE ESTÁ SENDO ATACADA. Por isso, os dois precisam trabalhar lado a lado, e eu adorei a parceria que se formou entre os dois personagens!
Eu estava me apaixonando por Astos mais e mais a cada segundo (!), então foi com dor que eu vi, tão cedo no episódio, ele morrer ao entrar em um lugar onde a Doctor pediu expressamente que ele não entrasse. Antes de morrer, ele conversa com Mabli e deixa a responsabilidade de cuidar da nave e dos pacientes em suas mãos, acreditando nela, e então ele explode. E, logo depois disso, conhecemos a CRIATURA do episódio, um fofíssimo e perigoso Pting. As informações que temos deles é que eles não precisam de oxigênio para respirar, comem basicamente tudo o que veem pela frente, embora não sejam carnívoros, e são tóxicos – então melhor não tocar neles. Por isso, é bastante complicado pensar em como lidar com eles – afinal de contas, não importa onde eles o prendam, ele vai acabar devorando qualquer material ao seu redor!
Agora, ele está devorando a nave.
Ou ela é destruída pelo Pting, ou pela Resus One, como “medida de segurança”.
Enquanto isso, acompanhamos a gravidez de Yoss e, como eu disse, eu ADORO essas brincadeiras com novidades, como quando Yoss pede que coloquem a mão em sua barriga para sentir o bebê chutar, e quando ele explica que “garotos dão luz a garotos, e garotas a garotas”, e acha bizarra a ideia terrestre, que não segue essa lógica. O parto do Yoss foi um tanto quanto cômico, e Graham e Ryan estavam ao seu lado o tempo todo – e enquanto Yoss estava inseguro e pensando em dar o bebê, porque “não estava preparado para ser um pai”, Ryan foi um máximo e lhe explicou que “ele não precisava ser perfeito, só precisava estar lá pelo filho”. Então, Yoss decide que pode tentar ser pai. As cenas foram divertidas, legais e até um pouco emocionante – mas sempre com um tom cômico, como quando Yoss anuncia que o nome do filho será “Avocado”, em homenagem a eles.
A construção do episódio é bem interessante, adoro saber que estamos no Século LXVII, que a nave pode ser movida por antimatéria, algo que ainda parece muito distante para nós, e a Doctor chega a SE EMOCIONAR ao ver. Pelo bem da nave, que o Pting está destruindo, eles precisam proteger o motor a antimatéria, enquanto a Doctor pensa em um plano para deter a criaturinha – ela entende que o Pting não está “tentando matá-los”, mas apenas “alimentando-se de energia”. Por isso, ele não poderia resistir à bomba da Resus One prestes a explodir toda a Tsuranga! Assim, a Doctor usa a bomba como isca, e quando o Pting o engole, ela explode, e ele absorve toda sua energia. Com aquela carinha fofa, então, o Pting é liberado de volta no espaço pela Doctor e, assim, eles podem pilotar a nave em segurança até o Resus One. Uma aventura inesperada, futurística, interessantíssima.
Quase um alívio mais leve na temporada!

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