Z4 1x05 – Expectativa x Realidade



“Bravo? Você me acha bravo? Esse é meu modo simpático!”
A noção de “Expectativa x Realidade” é o que espera os meninos da Z4 quando eles se mudam para a casa de Zé Toledo, achando que tudo será um vidão ou algo assim – segundo eles, morar em uma mansão com piscina parece muito mais divertido na televisão! Aqui, eles aprendem sua primeira lição assim que chegam, animados, e pulam na piscina, pegos no flagra por Zé Toledo, para a sua primeira bronca: “Friagem, resfriado, gripe… daí acontece o quê? Fica sem voz, com dor no corpo! E eu faço o quê? Cancelo a agenda de show?” Se não fosse a Pâmela aparecer por interceder pelos garotos, sabe-se lá até que hora eles ficariam ali, gostosos, molhados e tremendo de frio… adoro a dupla Pâmela + Judith, e ela mandando a Judith “jogar fora a fantasia de quartel do pai, se não os meninos vão ter pesadelo à noite”. Segundo Judith, no entanto, isso tudo já vai ser um pesadelo.
Parece mesmo que a quantidade de regras é absurda, algumas delas nem fazem sentido, mas eu entendo o Zé Toledo na questão toda da DISCIPLINA – e os meninos vão mesmo ter que aprender a conviver antes de serem uma banda de sucesso que não sai na porrada no meio do programa, como foi com a “Chocante”. E eu gosto de como a série está fazendo isso… Enzo e Rafa foram os que se deram melhor desde o primeiro episódio, e agora eles têm que resolver pequenos problemas continuamente, até que nasça uma amizade verdadeira e bonita entre eles – pequenos problemas como “brigar por causa de cama” e essas coisas. Além de começarem os treinamentos, que não se resumem apenas às aulas de Zé na casa, mas também na Oficina de Artes, com aulas de dança com a Pâmela, por exemplo, e aulas de teatro com o Ramiro para o Rafa.
Enzo, meu fofo e favoritíssimo Enzo, está todo travado, tentando fugir da aula de dança a qualquer custo – ele até finge um espirro (“Nossa, eu não acredito, será que a praga do Zé me pegou?”), ou comenta: “Eu já canto e toco… pra quê mais?”, mas nada o faz escapar da aula de dança que, por sinal, É HILÁRIA. Quer dizer, o Paulo está lá, se achando o bonzão, mas Pâmela faz de tudo para colocá-lo em seu lugar e dizer que ali, na boy band do Zé, as coisas são diferentes. Mas eu ri mesmo do “Eu sei fazer espaguete!”, e do Luca dançando, uma das coisas mais bizarras e divertidas da série até aqui… como diz o Paulo para o Enzo: “Não faz isso”. A dança do Luca foi hilária, e as reações da Pâmela e do Paulo também! “Eu tô pronto, prô. Na verdade, eu nasci pronto”, Luca comenta. “Pronto pra começar a ensaiar, né?”, ela responde. ÓTIMO!
Gosto TANTO do Enzo desde antes da série começar, só pelas previews, e isso cresce a cada semana. Ele pode soar um pouco negativo quando insiste que é tímido, travado e que “nunca vai conseguir”, mas eu entendo perfeitamente sua insegurança, e a Pâmela é uma fofa tentando passar-lhe essa segurança, pedindo que os outros saiam e conversando sozinha com ele – e ele se abre, conta do problema com os pais e, no fim, já muito mais leve, pergunta se pode “cantar uma música para ela”, e o sorriso dela é sincero quando diz que sim… e quer dizer, com o Enzo nos pedindo para cantar uma música, como a gente pode dizer não?! CANTA, ENZO! Ele pega o seu violão, se senta no chão na frente dela, e lindo e fofo como sempre, ele toca… é claro que o Felipe vê tudo pela janelinha da porta, e agora ele está mais furioso e determinado a acabar com a Z4 que nunca!
Enquanto isso, Rafa começa a participar das aulas de teatro, e apesar dele ser “romântico” e “sensível” e tudo o mais, ele não chega com uma atitude muito boa, não. Não que eu o esteja julgando, nem nada, porque ele e a Débora SÃO IGUAIZINHOS. Por isso devem acabar juntos. Rafa topa a proposta de Ramiro de entrar na peça que eles vão começar a montar agora, enquanto Débora é veementemente contra, dizendo que ele não está preparado e que vai atrapalhar tudo… os dois discutem como DUAS CRIANÇAS durante a aula, mas nós sabemos que esse tipo de discussão só pode significar uma coisa: crush. Até a Pâmela já notou isso, mas Débora insiste que “o seu coração é apenas um órgão que bate para mantê-la viva, compassado e sem susto”. Assim, surgem as primeiras sugestões de casais na série: Enzo e Pâmela, Rafa e Débora.
Com os meninos estudando na Oficina, Zé Toledo segue fazendo cronogramas e regras, sob os protestos justos de Judith: “Zé… eles têm que dormir às 10 e acordar às 7? Eles têm o quê, 80 anos?” Ela intervém, critica o cronograma, pensa nos garotos, é sincera e pergunta o que vêm depois: palmatória, uniforme, apito? Zé Toledo, no entanto, segue irredutível, e eu devo dizer que rio com suas loucuras. Quando ele entra no quarto dos garotos e eles estão exaustos, se preparando para dormir, e fazem uma série de pedidos para o jantar: “O que você estão pensando? Que isso aqui é um hotel? Uma lanchonete? Um acampamento? Um hospital? Eu tenho cara de enfermeira?” E, quando eles protestam, ele solta o icônico “Bravo? Você me acha bravo? Esse é meu modo simpático!” Por fim, os meninos voltam a brigar durante o jantar… principalmente, Paulo e Luca!

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