Cherry Magic! 1x09

“Foi por sua causa”

Ah, não dá para eu continuar me apaixonando mais por esses personagens a cada episódio… onde eu vou parar assim?! Sabe quando, há alguns episódios, Kurosawa disse que sentia que seu “coração ia explodir de emoção e alegria” ou qualquer coisa assim? É mais ou menos a sensação de cada episódio de “Cherry Magic!”, e eu já estou começando a ficar triste com a possibilidade de me despedir dos meus personagens queridos… eu amo o Adachi desde o começo de “Cherry Magic!”, com toda a sua fofura desajeitada, sua timidez, mas nesse episódio ele estava simplesmente PERFEITO. A maneira como, agora que está com Kurosawa, ele se sente mais seguro e mais feliz, então ele está leve e sorridente, da maneira mais linda possível, e não tem como não se apaixonar por ele. Eu adoro ver o Adachi sorrir ou exalar essa “aura de felicidade”, como comentam.

O início do episódio é um momento de fofura plena de Adachi e Kurosawa, o tipo de cena que fez com que nos apaixonássemos por “Cherry Magic!”. Os dois estão na casa de Adachi e, na narração, Adachi nos informa que esse é o nono dia dos dois juntos, e ele até comenta como dias assim o deixam feliz, mas a verdade é que essa parte nem era necessária, porque era visível. E novamente eu elogio a atuação brilhante de Akaso Eiji, que é incrível ao transmitir as emoções de Adachi, porque podemos ver na sua postura e nas suas expressões tudo o que ele está sentindo, muito antes de ouvi-lo. Kurosawa é um fofo eternamente apaixonado, e Adachi está se permitindo sê-lo também, com todos aqueles momentos ternos e emocionantes de começo de um relacionamento… destaque para Kurosawa tirando foto de Adachi ou fazendo aquela filmagem, e o Adachi sorrindo por isso.

AH, EU ESTOU MUITO APAIXONADO POR TUDO ISSO!

É claro que os momentos ternos de Adachi e Kurosawa não se resumem a esse início de episódio quando Kurosawa cozinha uma refeição especial para Adachi e só – também é fofo ver a maneira como Adachi está visivelmente feliz no trabalho, ou como ele sorri não só com a boca, mas com os olhos, quando recebe uma mensagem de Kurosawa o convidando para almoçar, e momentos extremamente intensos (ou que Adachi torna intenso, porque tudo é muito novo para ele e é justamente isso que sentimos quando tudo é novo para nós) como quando Kurosawa tira um grãozinho de arroz do queixo dele. Eu adoro ver que Adachi já não tem mais as reações que costumava ter, e como ele está aceitando essas demonstrações de afeto com muito mais leveza e despreocupação… embora ele dê um pulo quando Rokkaku aparece no refeitório pouco depois disso.

Destaque também para a maneira como Adachi consegue ler os pensamentos de Kurosawa e isso não se limita a palavras – AH, EU QUERIA PASSAR MAIS TEMPO NA IMAGINAÇÃO DE KUROSAWA, PARA SER SINCERO. Porque quando Rokkaku fala de “fazer uma festa no fim de semana”, Kurosawa fala que “não vai poder ir”, só porque na verdade está planejando fazer alguma coisa sozinho com Adachi, mas Adachi dá uma caidinha, coitado, pensando que Kurosawa “já tem planos para o fim de semana”. Até que ele entende que Kurosawa só quer um encontro de verdade, já que o último não deu lá tão certo de ser apenas entre eles, e quando Kurosawa vai tirar alguma coisa grudada na mão de Adachi, provavelmente outro grão de arroz, Adachi vê os seus pensamentos para o dia desse “encontro”, e o que é aquela cena dos dois de roupão e o Kurosawa deitando o Adachi na cama.

Podíamos ficar por ali, hein? Deixa acontecer, Adachi.

Mas falemos de Rokkaku. Adorei a participação dele nesse episódio, e a verdade é que o Adachi teve que dividir o meu amor com o Rokkaku nesse episódio, porque ele estava muito fofo em defesa de Minato. Ele vem falar com Adachi no escritório e está muito bravo, acusando Tsuge de ter magoado Minato, e é claro que Adachi não entende nada, mas Rokkaku só está defendendo o amigo e ele acha que Tsuge só está se afastando de Minato porque o viu beijando outro cara e descobriu que ele é gay… na verdade, Tsuge está mesmo evitando Minato desde o fim do episódio passado, quando viu outro cara beijá-lo, mas não porque ele descobriu que Minato era gay e não queria mais ser seu amigo… porque lhe doeu demais ver alguém de quem ele gosta sendo beijado por outra pessoa. Agora, no entanto, Tsuge vai ter que esclarecer todo esse mal-entendido.

ADOREI ver o Adachi se levantando durante a conversa de Tsuge e Rokkaku para defender Tsuge e para dizer que ele jamais evitaria o Minato por ele ser gay, porque é uma coragem de se impor por outra pessoa que Adachi, em toda sua timidez, não teria até alguns dias… mas agora ele tem. Kurosawa fica até surpreso, mas profundamente encantado. Tsuge, motivado por Adachi a fazer alguma coisa, acaba correndo para encontrar Minato, sabendo exatamente onde ele estará ensaiando, e então ele se curva perante Minato para pedir-lhe desculpas, e admite o que sente por ele, acabando desmaiando levemente quando Minato se aproxima e diz que também tem sentimentos por ele… muito legal o desenvolvimento desse “casal secundário”, e a maneira como eles trocam o primeiro beijo deles – inclusive, mais do que isso, porque Tsuge nos informa que perdeu sua magia naquela noite.

Opa.

Adachi é o próximo?

Tudo isso também reverbera na relação de Adachi e Kurosawa, que a gente sempre acha que é perfeita, mas eles encontram brechinhas para tornar tudo ainda mais perfeito, se é que isso é possível. Aparentemente, é. Kurosawa fala sobre como Adachi falou com Rokkaku e defendeu Tsuge, e depois entrega para Adachi uma ficha de inscrição de um concurso de design no escritório, algo pelo que Adachi se interessou, mas não teve coragem de se inscrever, e então, agradecido, Adachi chama por Kurosawa e diz que fez o que fez em defesa de Tsuge por causa dele – que, agora, ele sente que pode aceitar mais desafios em sua vida, e foi Kurosawa quem lhe proporcionou isso. É lindo e emocionante demais! E então Kurosawa o abraça como fez há alguns dias, quando Adachi confessou seus sentimentos, e aqueles dois abraçados e sorrindo no meio da rua É A COISA MAIS LINDA DO MUNDO.

Eu queria um beijo? Eu queria um beijo! Mas estou aceitando o abraço.

Adachi e Kurosawa são muito fofos, não tem jeito

Que preciosidade essa série!

 

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