Heroes Reborn 1x03 – Under the Mask


EVOs, Meta-Humanos, Tomorrow People ou Inumanos? Estou confuso!
Acredito que esse terceiro episódio de Heroes Reborn deu uma idéia mais clara de a que a série veio, e me fez acreditar muito mais na proposta – eu adorei o ritmo no qual as coisas aconteceram, achei muito equilibrada a participação de todos os personagens, e gostei de como eles estão conseguindo me conquistar aos poucos. Fora isso tudo, ainda temos algumas constantes em relação à série passada, como a espada de Miko que é, na verdade, a espada de Hiro Nakamura, o fato de o tempo no hospital, no dia 13 de Junho de 2014 quando Noah Bennet estava lá, ter sido manipulado (sim, de novo Hiro Nakamura, que aparece no próximo episódio de acordo com a promo!), e uma misteriosa morte de Claire (afinal, como ela poderia ter morrido com o poder que nós sabíamos que ela tinha em Heroes?). Eu gosto de como tudo isso é equilibrado com as novas histórias dos novos personagens, e de como as coisas estão crescendo significativamente.
E eu adoro a proposta de EVOs versus humanos – embora o negócio esteja sério!
Muitos mais EVOs estão espalhados por todo o mundo do que jamais estiveram em Heroes, essa é a impressão que a nova série está me passando – enquanto o Carlos busca vingança por causa da morte do seu irmão, por exemplo, ele conhece alguns caçadores de recompensa que mantém uma EVO prisioneira, antes de ela ser jogada da janela e escapar voando; ele também é salvo pelo padre, que é um personagem interessante e com capacidade de se tornar bem complexo, quando ele transforma os dois em fumaça. Lembrando que nós ainda temos o sobrinho, José, que é um EVO, embora não tenha feito nenhuma demonstração ao longo desse episódio, e uma grande surpresa: quando Carlos enfrenta o El Vengador no fim do episódio, temos uma das cenas mais surpreendentes e mais bem filmadas de ação e violência – Carlos também tem poderes sobre-humanos, com uma força descomunal que foi a responsável por uma surra e tanto!
Noah Bennet, por outro lado, continua com todo o mistério que envolve sua memória ter sido apagada depois de 13 de Junho de 2014 – e ele quer saber, de todas as maneiras, o que foi que aconteceu e por que a memória dele precisava ser apagada. Eu gosto de como ele é um personagem intenso e inteligente, que conseguiu as filmagens de um ano antes para descobrir o que tinha feito: basicamente ele estava com Molly Walker no hospital, e os lapsos e alternâncias de tempo nas gravações mostram que Hiro Nakamura também desempenhou algum papel importante. Mais tarde no episódio, Noah consegue finalmente chegar até Molly, exigindo que ela lhe explique o que de fato aconteceu, mas ela se recusa a ir com ele, escolhendo ficar com aqueles que mais vão torturá-la – aquela sequência toda da tecnologia da Epic usando os seus poderes foi forte e assustadora! É uma proposta e tanto, e possibilidades INFINITAS, mas aqueles apps que usam o poder dos EVOs são meio assustadores.
We have to get to Molly, free her, and destroy this technology
Os demais personagens se desenvolvem de maneira interessante – Miko, ao cortar o braço de Harris for a, apresenta um novo EVO: HARRIS. Quando o braço dele se regenera, e de seu braço cortado nasce outro Harris completo (como acontece com estrelas do mar), aquilo me deu arrepios! “Harris (clone)”. Por outro lado, temos Luke Collins, o personagem de Zachary Levi, passando por uma transformação importante que deve ter conexão com aquela próxima onda citada pela mulher invisível à moça no Pólo Ártico. A esposa dele parece muito mais determinada a conseguir vingança contra os EVOs, mas sua maneira vingativa de falar não convence, tudo parece meio despropositado ou sei lá o quê… por isso que por enquanto eu gosto muito mais dele. Ao estilo do Doctor se regenerando, ele começa a se transformar em um EVO.
Louco para saber seu poder!
Por fim, eu acho que não tem como não gostar do Tommy, tem? Enfim, acho que Robbie A. Kay tem uma interpretação bastante carismática, e eu gosto do personagem, especialmente agora que ele entendeu o seu poder – quando ele desafia a própria mãe, e diz que vai a uma festa, porque precisa curtir com os amigos, tentar ser normal, pelo menos agir normalmente… foi uma cena forte, mas eu entendi ambos. Entendi todo o seu discurso, mas entendi todo o discurso protetor da mãe em relação aos perigos da noite. Tudo fazia sentido. Mas não vou dizer que ele colocando a mão no peito e se teletransportando para fora do quarto não me fez vibrar! Sei que ainda há muita história em relação ao Tommy, afinal sua mãe é bem badass, com aquela cena do “Are you the Protector. How long have you been following us?”, e eu já estou louco para entender quem é aquele cara, por que ele estava protegendo o Tommy e por que está apagando a memória das pessoas…
Bem, o mundo já está precisando dos EVOs, não está? Vamos ver se eles merecem ajuda!

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