Star Trek: Discovery 4x06 – Stormy Weather

“This is different… but it’s good. It’s special”

QUE TENSÃO BEM CONSTRUÍDA! A USS Discovery continua em busca de respostas a respeito da Anomalia (DMA) que destruiu Kwejian e é capaz de destruir qualquer planeta e coisa à sua frente, e, para isso, eles se aventuram em uma fenda subespacial que foi criada pela Anomalia, em busca de respostas – tudo o que eles sabem, no momento, é que a DMA foi criada por alguém, e a mais nova informação, que “Stormy Weather” traz à série, é de que foi construída por alguém que não pertence à nossa galáxia… parece, então, que “Star Trek: Discovery” está preparada para expandir o universo conhecido e, literalmente, “ir aonde ninguém nunca foi antes”. Novamente, a série consegue entregar um episódio interessante e bastante emotivo, e continuo curioso para saber o que é a Anomalia, quem a criou, e acredito que isso pode transformar a série para sempre.

O episódio é interessantíssimo e inusitado, e eu adorei todo o suspense que foi criado a partir do momento em que a USS Discovery chegou à fenda subespacial, porque é algo diferente de tudo o que a tripulação já tenha visto – ou toma como verdade. Eles estão em um lugar que parece absolutamente vazio. Não existe nada à vista, os sensores da nave não identificam nada, nenhuma onda eletromagnética que pode ser convertida em som… apenas um vazio absoluto, desconhecido e assustador. O que quer que a Anomalia tenha feito ao passar por ali, o resultado é assombroso e diferente do que qualquer outra coisa que já tenham presenciado. E escapar dali tampouco é a coisa mais fácil do mundo… eles não sabem nem em que direção seguir para não serem “engolidos” pelo vazio devorador, e mesmo saltar usando a rede micelial não parece uma opção.

Quando eles tentam fazê-lo, Book acaba sendo atingido por uma espécie de energia que deve voltar à tona nos próximos episódios… Book está em muito destaque nessa temporada de “Star Trek: Discovery”, sua trama tendo começado com a destruição de Kwejian que o jogou em um luto complicado, e agora ele está lidando com um desejo de vingança que ele tem consciência de torná-lo parecido com o pai, o que nunca quis ser, mas ele não pode evitar. Depois de ser atingido por alguma estranha descarga elétrica quando a USS Discovery tenta saltar para longe dali e de volta à segurança, Book chega a ver seu pai na sua frente e conversar com ele, e talvez isso não seja apenas uma alucinação causada pelo estresse, pelo luto ou pelo choque – talvez alguma coisa a mais esteja em jogo aqui. Vamos ver que outros “efeitos colaterais” o Book pode apresentar.

Uma parte interessante e curiosa da trama se dedica a Zora, o computador da USS Discovery que, desde o episódio passado, percebemos que está sendo capaz de apresentar emoções humanas – também algo completamente novo, mas interessante, e agora temos Zora como uma personagem de “Star Trek: Discovery”, e sua relação com a tripulação está bastante interessante. Ela tem uma cena muito bacana com Gray Tal, que tenta conversar com ela e a chama para jogar um jogo, para “distraí-la”, e isso a ajuda a conseguir sentir algumas coisas do lado de fora da nave… algo que possa ajudá-los a fugir daquele vazio, por fim. Zora e Michael Burnham protagonizam cenas incríveis salvando a tripulação e a USS Discovery, usando um método arriscado que é a única alternativa que eles têm, e adorei a conversa emocionada de ambas depois.

Acho que Zora tem muito a oferecer à série!

 

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