Power Rangers Beast Morphers – Real Steel

“Meu irmão sabe fazer tudo!”

Mais um episódio focado na relação de irmãos de Nate e Steel – e eu estou gostando muito desses episódios. “Real Steel”, exibido em 05 de outubro de 2019, traz o Steel tentando convencer Nate a sair um pouco do laboratório e ir com ele fazer alguma coisa, como nadar ou esquiar, mas Nate parece só saber se dedicar à ciência… e, segundo ele, “a ciência também pode ser divertida”. O episódio é bonitinho e bem-escrito e mostra a falta de comunicação entre os irmãos que ainda estão se conhecendo, porque muitas coisas poderiam ter sido evitadas com uma boa e sincera conversa, essa é a verdade. De qualquer maneira, Nate acaba não saindo para se divertir com Steel, e Steel aceita o convite de Devon que se voluntaria para ensiná-lo a jogar basquete… as coisas acabam não dando muito certo, no entanto, quando Steel acaba furando a bola.

De volta ao laboratório para consertar a bola furada, Steel acaba se distraindo com uma pizza e deixando a bola de basquete encher mais do que o ideal, o que acaba fazendo com que ela voe pelo laboratório e quase cause um verdadeiro estrago – ele podia ter destruído as novas tecnologias que Nate está desenvolvendo para os Power Rangers. Eu entendo que o Steel fez o que fez na inocência e realmente não teve a intenção de estragar nada, mas eu também não vou ficar julgando o Nate porque preciso confessar que, em seu lugar, eu provavelmente reagiria exatamente da mesma maneira. Conforme a briga entre Steel e Nate se prolonga, os Rangers precisam enfrentar um Robotron que Blaze traz à vida e que é especialista em clonar as pessoas. Clonetron tem um poder interessante e que pode gerar uma série de confusões – ainda mais no meio de uma briga.

Assim, vemos um Nate “do mal” entrando nos laboratórios da Grid Battleforce, e é quase a narrativa do “Ranger do Mal” – embora “clones” também sejam um tema mais ou menos recorrente em “Power Rangers”. Enquanto Devon e os demais se divertem jogando basquete, Steel não está mais no clima de se divertir porque quer consertar as coisas com Nate, pedir desculpas e explicar que não fez por mal, mas ele acaba se deparando com o Nate-Clone, enquanto o verdadeiro Nate saiu para buscar qualquer coisa. Assim, quando Steel conversa com Nate, é, na verdade, o Clonetron que não sabe de nada o que está acontecendo e diz que “são águas passadas”, o que deixa o Steel inocentemente acreditando que está tudo bem entre ele e o Nate. Quando o irmão retorna, no entanto, e ele quer ajudá-lo a carregar as coisas, Nate continua bravo.

Então, Steel acaba descobrindo um pouco do que está acontecendo… primeiro, ele vê o verdadeiro Nate conversando com Zoey e é um diálogo bem interessante – Zoey está perguntando a Nate por que ele está tão bravo com Steel, e dizendo (com toda a razão!) que Ben e Betty já cometeram falhas muito mais graves do que a de Steel, e Nate os perdoou com mais facilidade; então, Nate explica o motivo de estar bravo de verdade, e é porque Steel queria um irmão que pudesse se divertir com ele, mas ele não sabe jogar basquete, futebol, beisebol… nada, na verdade. É doloroso, para o Nate, perceber que ele passou sua vida inteira dentro de um laboratório desejando ter um irmão e, agora que finalmente o tem, ele não sabe como jogar nada com ele. É um momento emotivo e fofo… e triste, porque Nate acha que Steel “o acha um chato”.

Antes de poder resolver tudo com Nate, agora, Steel precisa seguir um segundo Nate que está indo até os computadores que controlam os Megazords para poder inutilizá-los, e então temos Steel vs o Clonetron, e um momento em que vemos “dois” Steels – felizmente, Nate consegue saber quem é o seu irmão de verdade pelo que ele diz, porque Steel é um fofo dizendo que, para ele, “seu irmão sabe fazer tudo”. Então, Clonetron é desmascarado, destruído em sua versão pequena e sua versão gigante, e Steel e Nate podem consertar as coisas entre eles, inclusive com o Steel sendo bem inteligente dizendo que “a ciência é sobre descobrir coisas novas e, se Nate não sabe jogar basquete, o basquete é uma coisa nova para ele”. Gostei da cena final do episódio, com o Nate se divertindo jogando basquete com os demais… exagerada no estilo humor pastelão que “Power Rangers” vem apresentando? Sim, mas ainda melhor que as cenas de Ben e Betty.

 

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