Kikai Sentai Zenkaiger, No. 37-kai! – Grudge Radish, Deep Roots!

Daikon! Daikon!

É… eu tentei, mas eu simplesmente não consigo sentir o que é que faz com que tantas pessoas gostem tanto de “Kikai Sentai Zenkaiger”. Eu gosto da série graças a alguns detalhes, alguns personagens e alguns momentos cômicos que funcionam muito bem, mas continuamente tenho a sensação de que ela podia entregar muito mais – tanto em termos de roteiro (afinal de contas, é escrita pela roteirista de “Lupinranger VS Patranger”!) quanto em termos de homenagem às temporadas antigas. “Grudge Radish, Deep Roots!” é um daqueles episódios que me fazem terminar desanimado – os Tojitendo enviaram mais um monstro, o Mundo do Rabanete, e isso interrompe a busca de Kaito e dos demais Zenkaigers pela mãe de Kaito em diferentes mundos, na esperança de que, ao trazê-la de volta, talvez eles também consigam salvar Isao da lavagem cerebral.

Então, passamos o episódio lidando com um monstro de temática de rabanete, mas que faz com que as coisas que foram jogadas fora voltem para atacar as pessoas e kikainoides – é a terceira vez que “Zenkaiger” nos entrega um plot que tem a ver com lixo e, sinceramente, fica difícil de engolir. Aqui, temos lixos vingativos que começam a tomar conta de Vroon, o primeiro Zenkaiger atacado, o que é irônico, tendo em vista que ele é o que mais tem mania de limpeza e tudo o mais… e, dessa vez, eu não acho que a parte de comédia de “Zenkaiger” tenha conseguido salvar o episódio. O Mundo do Rabanete foi apenas mais um monstro enviado pelos Tojitendo que os Zenkaigers precisam vencer em uma batalha de solo e, depois, em uma batalha gigante que também foi sofrível de se assistir, porque o CGI usado para a luta foi bastante ruim… o que é uma pena.

Mas, para não dizer que eu não tenho nada a elogiar no episódio, eu vou elogiar a interação de Magine e de Flint – eu falhei em me afeiçoar a qualquer um dos kikainoides, para dizer a verdade, mas eu gostei de ver Magine com Flint enquanto as duas tentavam ajudar uma garotinha que tinha perdido uma boneca feita por ela mesma. No fim, descobrimos que Yuna jogou a boneca fora porque teve vergonha de mostrá-la para os amigos, então ela se arrisca tentando chamar a atenção do Mundo do Rabanete na esperança deque Mimi venha atacá-la, como os outros lixos vingativos estão fazendo – e funciona. A parte da Mimi vindo atacar com aquela música dramática de suspense e a faquinha na mão é digna de uma paródia muito zoada de filmes de terror como “Chucky”, e talvez essa tenha sido mesmo a intenção de “Zenkaiger”. Aqui, eu acho que o ridículo foi proposital, então vou aceitar.

 

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