Manner of Death – Episode 2

“Esse é seu último aviso”

A INVESTIGAÇÃO SOBRE O ASSASSINATO DE JANE COMEÇA A TRAZER PROBLEMAS A BUN. O segundo episódio de “Manner of Death” é interessantíssimo: estou adorando esse tom de mistério e a sensação de que eu posso desconfiar de todo mundo, além de o episódio trazer algumas cenas memoráveis como o Bun explicando como a Jane morreu. Por enquanto, continuo convicto de que, apesar de suspeito, não foi o Tan quem matou a Jane, e que eles só querem que acreditemos nessa possibilidade, e continuo muito desconfiado de Pued, mas eu estou achando muito óbvio que ele pode ser o assassino, desde o episódio anterior, e não sei se “Manner of Death” entregará uma solução ao crime que parece tão óbvia já de cara… começo a me preocupar com a possibilidade de ser alguém de quem eu gostei, como o Oat, por exemplo. Espero que não.

O episódio começa exatamente onde o outro nos deixou, com Bun tendo que reagir à morte de Jane, mas rapidamente se recompor para poder fazer o seu trabalho – e a investigação da morte é bastante pessoal para ele, tendo em vista que se trata de uma amiga de infância. Ele chega a dizer aos policiais que entende se precisar ser afastado do caso, porque tinha relação com a vítima, mas eles preferem confiar em seu profissionalismo – e eu acho que essa proximidade com Jane vai trazer muita paixão à tona durante a investigação, o incentivando a conseguir respostas cada vez mais claras… durante a autópsia, ele e Oat identificam coisas que já desconfiaram assim que o corpo foi encontrado: o fato de Jane ter tido remédio injetado nela e de todo o cenário ter sido preparado para que parecesse um suicídio… mas não é um suicídio de fato.

Bun não pode deixar de desconfiar de Tan – quando conversa com o Inspetor, ele fala sobre como Tan parecia tranquilo no dia em que descobriu o corpo de Jane, quase “como se não estivesse triste de fato”, e isso coloca os policiais para investigarem o caso e começar a fazer perguntas… das quais Tan consegue se esquivar muito bem e preciso dizer que não acreditei totalmente naquela história dele de como ele encontrou Jane naquela manhã: eu tenho 90% de certeza que não foi ele quem a matou, mas eu acho que ele sabe coisas que não está contando por algum motivo. Os policiais também interrogam Pat, o jornalista intrometido e arrogante que conhecemos no episódio passado, e foi a primeira vez que eu cheguei a desconfiar dele, mas eu já deixei isso para lá: acho que Pat vai ser insuportável a série toda, mas também não acho que tenha sido ele.

Em paralelo, o episódio traz uma história que parece quase “aleatória”, mas aprendi a entender que, nessas séries de investigação, nada é tão aleatório quanto parece – conhecemos Sarawit, um dos alunos de Jane (e colega de classe de Natty) que apanha na rua de uma gangue que o manda parar de andar com Nam, embora eles sejam melhores amigos… a cena é bem estranha e aqueles adolescentes são bem problemáticos, mas o que importa é o que vem a seguir: o garoto acaba procurando a ajuda do Dr. Bun por causa das dores que está sentindo, e embora ele diga que “caiu da moto” ou qualquer coisa assim, Bun tem experiência o suficiente para saber que isso é mentira e pergunta quem foi que lhe fez isso… eventualmente, então, Bun acaba falando sobre That, o garoto que o bateu, e Dam, o homem misterioso e perigoso por trás de tudo.

Uhm.

Temos alguns momentos de interação interessantes entre Bun e Tan, embora eu ainda não consiga ver muito disso como um romance – existe uma química latente entre eles, é verdade, mas Bun está desconfiado de que ele matou uma de suas melhores amigas, e Tan parece misterioso e suspeito demais, um pouquinho arrogante e gosta de provocar… de um jeito ou de outro, Tan sabe que Bun desconfia dele e quer assegurá-lo de que “é uma boa pessoa”, mas apenas dizer que não matou Jane não é o suficiente, porque, como o próprio Bun diz (números dele, não verifiquei a porcentagem exata dessas estatísticas), “95% dos assassinos negam o seu crime e 80% dos assassinatos são cometidos por namorados das vítimas”. Mas Tan acredita que Bun está correndo perigo e que talvez seja melhor ele deixar de lado essa investigação toda… o que é, sim, suspeito.

Bun está mesmo enfrentando alguns desafios. Foi graças a ele que a morte de Jane não foi declarada como suicídio de uma vez para que o assassino saísse livre, e isso está deixando o assassino bastante incomodado. Bun recebe uma mensagem – que ele deveria ter levado imediatamente para a polícia, diga-se de passagem – o mandando “declarar a morte de Jane como suicídio e parar de mexer nisso”, mas ele ignora a ameaça… então, como ele continua colaborando na investigação para chegar à verdade da morte de Jane, o próximo passo das pessoas por trás desse assassinato é procurá-lo pessoalmente, então ele acaba sendo encurralado em casa e apanhando de uma figura misteriosa que aparece de boné e máscara no escuro, para que não o reconheçamos… de todo modo, acho que quem bateu nele não foi o mandante.

Pued tem uma participação reduzida nesse segundo episódio, mas aparece em um momento-chave e em um diálogo que nos faz levantar uma sobrancelha: ele visita Bun no hospital para saber como ele está, mas a verdade é que ele parece muito determinado a fazer com que Bun deixe de investigar, chegando a prometer que “vai conduzir sua própria investigação”. Ele parece querer muito que Bun largue isso tudo, e não fica claro se ele está pensando mesmo em sua segurança. De todo modo, Bun diz que não vai descansar enquanto não saber a verdade, e ganhamos uma das cenas mais impactantes de “Manner of Death” até o momento quando Pued pergunta sobre a morte de Jane e Bun conta para ele como acredita que tudo aconteceu, e a cena é ilustrada com a sequência de morte de Jane como se Bun fosse o assassino – é um ponto de vista bizarro, mas que ficou visualmente impressionante.

Depois de Bun garantir a Pued que não vai desistir, ele recebe mais uma visita no hospital.

Suspeito?

 

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