Supernatural 13x21 – Beat the Devil



“Yeah, Samuel. I want my son and you’re gonna help me”
Reta final da temporada, e nós temos um episódio muito bom que reúne os personagens importantes atualmente em “Supernatural”. Uma espécie de prólogo nos apresenta Sam, Dean e Castiel ao lado de Mary e Jack no bunker, depois de eles serem resgatados, como uma família feliz, mas o fato de isso não passar de um sonho de Sam me faz pensar que é só um teaser de algo que jamais poderá acontecer, não dessa maneira… afinal de contas, ao fim do episódio estávamos lidando com consequências pelas quais não esperávamos. O episódio começa bem divertido e cheio de piadas, como a Graça insuficiente de Gabriel que faz o Portal para o outro mundo, literalmente, brochar. Muitas piadas por isso, uma loucura sexual de Gabriel e Rowena, e Castiel diz aos Winchesters que só há uma coisa a ser feita: ELES PRECISAM DE LUCIFER. Segundo ele, foram eles que o liberaram da Jaula, então Lucifer nunca deixou de ser sua responsabilidade.
A chegada de Lucifer no episódio é maravilhosa, e a atuação de Mark Pellegrino, como sempre, impecável. Ele está em um bar, bebendo e falando coisas como “que tinha o Inferno e o Céu na mão, e perdeu tudo”, o que parece só papo de outro bêbado maluco, mas então descobrimos que o barman era, na verdade, o Gabriel, já colocando em prática o mais recente plano para capturá-lo, e o Lucifer BÊBADO é uma das melhores coisas do episódio, rindo de tudo (inclusive do fato de ter, supostamente, matado Gabriel e matado Rowena, as duas pessoas que estão ali agora, prendendo-o), e dizendo que “eles podem matá-lo e acabar logo com seu sofrimento”. No entanto, eles não o fazem. Deixam Lucifer drenando como uma maneira de manter o Portal entre os mundos aberto por tempo indeterminado, e quando eles partem para o outro mundo sem ele…
bem, você sabe que vai dar problema!
Lucifer faz de tudo para provocá-la, para fazê-la virar contra os Winchesters e, sem sucesso, ele apela para uma musiquinha irritante e contínua, mas chega até ela, de alguma maneira, quando fala de sua morte, e Rowena devolve falando de Jack e como, para ele, Lucifer não significa nada. Enquanto isso, Winchesters, Castiel e Gabriel caem no mundo de lá (detalhe para o Gabriel caindo sobre Castiel, achei provocante!), e acabam interferindo mais do que planejavam, quando um vampiro sedento ataca duas pessoas inocentes que também estão indo para Dayton, onde supostamente Jack e Mary armaram um acampamento rebelde. No meio da jornada, eles acabam presos em uma caverna repleta de mais criaturas sedentas, e por um minuto eu não entendi o porquê desse suspense prolongado em uma cena que parece ter durado longos minutos…
Mas então entendi.
Nova morte de Sam.
Confesso que foi DIFÍCIL ver o Sam morrer, embora saiba que “Supernatural” jamais mataria um dos irmãos pra valer, a não ser que seja no final (e ainda assim, eu duvido!). Mas o que menos gostei, talvez, foi ver a “frieza” de Castiel ao dizer ao amigo: “Dean, he’s gone. […] We can’t save him”. Acho que até os personagens, no entanto, já se deram conta de que as mortes deles nunca são definitivas, porque o drama de Dean seria muito maior há algum tempo, e eu realmente achei que isso fosse durar mais, que não veríamos mais Sam até o fim do episódio, no mínimo. Mas outras surpresas estão a caminho… Lucifer consegue escapar de sua “prisão”, e ataca Rowena, quase a matando, e em seu feitiço de defesa, a bruxa acaba mandando ele, sem querer, através do Portal, diretamente para o lugar onde Sam e Dean estão, e só há uma coisa a se dizer: “Bollocks!”
As cenas finais, então, trazem Dean até junto da mãe, em um abraço emocionado em que uma lágrima escorre de seus olhos sofridos quando ela pergunta “onde está o Sam”. Jack, por sua vez, está inconformado, dizendo repetidamente que “Sam não pode estar morto”, e perguntando a Castiel e Gabriel por que eles não o trouxeram de volta. Sam, no entanto, não está morto de verdade. Ele acorda ao lado de Lucifer, trazido de volta à vida por ele, e a cena é INTENSA, poderosa e bem interpretada por Mark Pellegrino e Jared Padalecki, que por sinal cresceu muito em sua atuação nos últimos anos. Em troca da “vida”, Lucifer quer uma coisa: “I want what you already have. A relationship with my son. […] Yeah, Samuel. I want my son and you’re gonna help me”. Assim, quando Sam chega ao acampamento, vivo, o sorriso feliz e genuíno de Jack não dura muito, porque Lucifer está logo atrás de Sam…
“Hello, son”.
Eita.

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