Chiquititas (2015) – Maria Cecília perde o bebê!

Chegou a hora de amadurecer…

É muito triste ver alguns núcleos de “Chiquititas” perderem o foco e, no fim, se tornarem apenas uma maneira de encher capítulo. Eu sinto falta de quando o núcleo adulto do Café Boutique tinha uma história bonita e envolvente, lá na época em que a Letícia ainda estava viva. Há alguns capítulos, “Chiquititas” nos relembra algumas das cenas mais emocionantes de Letícia fazendo a sua “lista dos desejos”, e isso mexeu profundamente comigo. De um tempo para cá, grande parte do núcleo perdeu sua motivação. Beto e Clarita são simplesmente insuportáveis. Ele é um bobão que não a merece, e ela é uma garota mimada, indecisa e chata. Não dá mais ânimo acompanhá-los. E em vários momentos também é isso o que vemos no caso de Maria Cecília e Tobias, e é uma pena, porque Tobias sempre foi um dos meus favoritos.

E eu tenho uma paixonite por Pedro Lemos.

Mas okay, não sejamos maldosos – no fundo eu gosto do núcleo da Maria Cecília e do Tobias. Não muito da família do Tobias, que é exageradamente chata, mas a Eduarda também é uma fofa, e quando ela se une à Shirley na comunidade? PERFEITO <3 Em algum momento, Maria Cecília e Tobias tiveram uns problemas seriíssimos por causa do Tomás Ferraz, quando um processo judicial traz de volta a sua memória e Tobias passa a vê-lo em qualquer superfície reflexiva, e por algum tempo ele até volta a ser ele… depois dessa breve separação, muita tristeza e sofrimento, o Tobias acaba voltando para casa, fazendo as pazes com a mulher que ama, e já é quase hora de Eduarda fazer as pazes com ele e abençoar o casamento… afinal de contas, ela não é uma pessoa má, dá para ver na maneira como ela se comporta na comunidade.

Um dos momentos mais felizes na história dos dois é quando Maria Cecília descobre que está GRÁVIDA, e a felicidade pura e infantil do Tobias, largando tudo para celebrar que vai ser pai e falar com a barriga da esposa… que coisinha mais fofa. Maria Cecília ainda está muito preocupada com essa novidade, mas a emoção em seus olhos é sincera, com eles brilhando de lágrimas comovidas. Eduarda também fica super feliz, e a Shirley é uma FOFA, trazendo um presentinho meio escandaloso para o bebê que ainda está por nascer. Escandaloso, mas muito lindinho. E então todos começam a encher a cabeça da Maria Cecília em uma briga em relação ao nome, com sugestões como Adalgisa, o que não me parece lá uma boa escolha… por ora, eles pensaram em nomes como Aurora, caso seja menina, e João, caso seja menino, e parece bem mais aceitável.

No entanto, nem tudo é um conto de fadas, e a culpa de todo o problema é dessa família infernal que não deixa a Maria Cecília em paz… quem poderia lidar com tanto stress? Porque tudo vira um evento. A insuportável mãe do Tobias e as duas irmãs babacas surgem no apartamento para encher o saco, e mesmo que Maria Cecília tenha o pai de volta, e ele não é nem um pouco chato, as coisas saem de controle. É pressão em cima de pressão, briga atrás de briga, e sinceramente não há quem resista… e são brigas infantis, imaturas, desnecessárias, e a família do Tobias é extremamente caricaturada, e eles ainda acham que são um máximo. Como resultado, Maria Cecília passa mal, sente dores, acaba no hospital, e a médica não tem uma boa notícia: ela perdeu o bebê. Esse foi um golpe tristíssimo, mas espero que sirva para que as famílias amadureçam.

Já passou da hora.

E Maria Cecília e Tobias não merecem mais sofrer…

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