Rise 1x08 – The Petition



“Is that why you're afraid of this play?”
SE NÓS AMAMOS A MÃE DO SIMON?! COM TODA A CERTEZA! <3 Não tem como não amá-la e não admirá-la depois dessa tomada de posição tão maravilhosa nesse episódio, sem contar que pensar em todo o sofrimento na vida dessa mulher… não é fácil, não. Mais um episódio lindíssimo de “Rise”, e novamente “Spring Awakening” está sofrendo com a possibilidade de não vir a estrear, porque as pessoas têm uma mentalidade bem fechada e bem conservadora, e não se importam o suficiente com conhecer a obra de fato antes de julgá-la, porque “Spring Awakening”, como sabemos, é uma história intensa e provocante, sim, mas profundamente real, instigante, consciente, revolucionária. ESSA HISTÓRIA TEM MUITO PODER. E novamente eu admiro e amo a maneira como a trama original da peça e a trama de “Rise” se encontram no roteiro incrível dessa série…
Quero a renovação JÁ.
O episódio começa com um VÍDEO que foi montado com a produção de “Spring Awakening” em Stanton High, e isso gera uma certa confusão. Afinal de contas, o vídeo é provocante, e deturpa um pouco o tema ou a abordagem da peça. De todo modo, apelativo como foi concebido, o vídeo é maravilhoso para intensificar a venda de ingressos, então Lou e Tracey escolhem fingir que não o viram, mesmo que saibam que deviam tirá-lo do ar. E inicialmente pode parecer que eles não terão grandes problemas, mas é claro que terão, e quando o diretor chega FURIOSO perguntando quem fez, a garota (Nina?) que postou o vídeo se manifesta, e eu morri de pena dela na sala do Lou, dizendo que fez isso por ele, para ajudar na venda de ingressos, porque era “uma embaixadora da peça”. Sua intenção foi tão boa que deu dó.
Mas o pai de Simon está decidido a fazer O POSSÍVEL para acabar com a peça.
E promete isso a Lou.
Enquanto isso, outras tramas seguem com força em “Rise”, e uma delas é da gravidez de Sasha, que está cada vez mais na dúvida se deve ou não fazer um aborto… e partir do momento que ela vê o ultrassom e escuta o coração do seu bebê bater, não existe mais dúvidas. As cenas são emocionantes e dolorosas, e gostei muito do apoio de Michael, e de como Sasha o convida para ser padrinho do bebê, de maneira tão leve e sincera, mas o que mais me emocionou foi a cena que Sasha teve com Tracey, em que a professora se mostrou totalmente presente e prestativa, contando-lhe sobre sua própria experiência de ficar grávida quando era adolescente e, na época, ela decidiu dar a filha para adoção. Agora, ela diz, Sasha precisa descobrir qual a decisão certa para ELA, mas diz que estará lá para ajudá-la e dar todo o apoio necessário.
Ela poderia ser mais fofa?
Falando em FOFURA, como não falar do nosso querido e amado Maashous? Ele não tem o destaque que teve no último episódio, mas a trama do retorno de sua mãe segue, e cada vez mais eu temo o que está por vir. Ele está nervoso, apreensivo, com medo do futuro, e ele deixa isso bem claro em uma conversa que tem com Lou, quando diz que “a casa deles não é como outra casa adotiva”, e Lou responde: “You’re not just a foster kid”. O AMOR DE MAASHOUS POR ESSA FAMÍLIA E VICE-VERSA É PALPÁVEL E BELO. Por isso, me doeu ver aquela cena, ainda que curta, em que Lou e Gail levam Maashous, a seu pedido, para ver a mãe… a mãe está evidentemente tentando uma reaproximação, certamente pensa em levá-lo para morar com ela de novo, mas é isso o que ELE quer? A maneira como Gail e Lou assistem à cena do carro é tocante, querendo protegê-lo.
Eles já o amam como um filho.
Como não amar?
Sobre Robbie, Lou vai falar com Sam e interceder por ele, e então toma uma decisão: o deixa livre da peça pelo resto da semana para se dedicar ao grande jogo de sexta. É importante notar o “desespero” de Robbie perguntando se “será substituído”, porque isso enfatiza o quanto o futebol é importante para ele, mas a peça também é. A atitude de Lou é arriscada, quiçá insensata, mas foi fofa, de algum modo. E o jogo foi UM SUCESSO, com direito não apenas a Robbie sendo uma estrela, mas a Sam colocando o Gordy para jogar, E AQUILO FOI DEVERAS MARAVILHOSO! <3 A festa da família e o sorrisinho contido de Gwen foram incríveis, e quando Gordy marca aquele ponto… foi uma das coisas mais fofas do episódio, e eu gosto de ver como Gordy está crescendo, embora eu tema que aquele pequeno “fora” que ele leva de Gwen no fim do episódio possa mudar tudo.
Mas agora preciso falar da peça e da FAMÍLIA DE SIMON. Uma petição circula na comunidade para impedir “Spring Awakening” de ser encenado, e Simon chega em casa revoltado com a mãe por ver o seu nome na lista, afinal de contas “ele é a única pessoa na peça cujos pais assinaram a petição”, e isso não é justo… mas ela olha aquilo com choque, diz que “é um erro” e que “vai consertar isso”. Então, quando o marido chega em casa, ELA O CONFRONTA. Ela começa com um simples “Robert, how dare you put my name right there?”, e eu prendi a respiração, e depois as coisas escalam, e tudo o que eu queria dizer era: TRAGAM UM PRÊMIO PARA ESSA MULHER. Com coragem, ela fala muitas coisas, fala do fracasso de seu casamento, de como eles nunca mais foram íntimos, e ela chora, pela força da cena, enquanto Simon e a irmã escutam a tudo… QUE CENA FORTE.
E uma das coisas mais brilhantes foi ela confrontar o marido sobre o PORQUÊ de ele se opor tanto à peça:

“Do you realize what this does to our son having our name on there? It is a total betrayal”
“This is protecting our son. This is standing up for what we believe”
“No, this is you. You hiding behind religion and God and morality to stop Simon from being who he is. […] Is that why you're afraid of this play? Is that why you are afraid of him playing a gay boy? Is that why? Tell me the truth. Is that why?”

Todo o diálogo é BRILHANTEMENTE bem escrito, como sempre.
Então entendemos que Robert, o pai de Simon, provavelmente também é gay.
POR ISSO esse medo todo.
Outras cenas fortíssimas vieram de Gwen e Lilette descobrindo sobre o caso entre Sam e Vanessa, que continua acontecendo, e voltando-se contra os pais, e embora algumas pessoas tenham julgado Lilette por se voltar contra a mãe, eu não o fiz. Vanessa se sacrifica, também, pela filha, e prova isso mais uma vez, mas Lilette precisa estar o tempo todo lhe cobrando isso, diferente do que devia ser. Foram verdades dolorosas ditas de forma a magoar uma à outra, mas as cartas foram todas jogadas, e isso é bom. É um momento incrível para trazer “Whispering” a “Rise”, mas me parece que a música ainda pode vir a ser usada novamente, com mais força e na íntegra, embora a cena tenha ficado muito bonita, e tenha contado até com o Robbie levando o Lou para conhecer a sua mãe, o que é algo importante para ambos, e mostra o crescimento desse respeito, e dessa relação.
Enquanto isso, o diretor da escola faz uma proposta NOJENTA a Tracey.
Mas eu confio plenamente nela!

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