The Boy Next World – Ep. 5: Truth and Memory
“Can you
take care of me forever?”
Estou
dividido… em parte, eu acho que faz muito sentido que o Cir não venha de um
universo paralelo (não estou dizendo que está certo o que ele fez, se fez, só
que “faz sentido”), porque essa é uma possibilidade que ficou muito clara desde o início da série; ao
mesmo tempo, no entanto, eu não acho que “The
Boy Next World” entregaria isso de maneira tão concreta ainda no quinto episódio… quer dizer,
ainda temos metade da série pela frente, e é muito difícil não termos mais
surpresas pela frente! Além disso, tem toda a questão dos “sonhos” de Cir, que
eu imagino que é algo que ele não entende por completo, mas que significam
algo… significam algum tipo de conexão entre diferentes Cirs de diferentes
realidades – e tudo retorna ao momento em que ele estava no hospital.
Nem tudo
está esclarecido, as possibilidades seguem abertas. Tenhamos calma.
O episódio
começa quando Cir finalmente retorna da casa da mãe para cuidar de Phu e vamos
ser sinceros aqui: que delícia ser
cuidado pelo Cir, né? Ele é todo querido e cuidadoso, mas ele também é
intenso no beijo que ele dá em Phu, por exemplo, e eu já prendi a respiração no
momento em que Cir se empolga e sobre Phu, pouco antes de se deter para que o
Phu possa descansar… mas Phu não quer descansar, e ele deixa isso muito claro.
Eu GOSTO de como o desejo de Cir é escancarado, mas Phu é deliberadamente
provocante. Ele pede que o Cir o beije novamente (!) e não faz questão de
esconder que está excitado… fisicamente
excitado. E quando Cir pede que ele tome o seu remédio, ele diz que só vai
tomar “depois que baixar”. Cir entende perfeitamente…
E faz o que deve ser feito.
É uma cena
DELICIOSA. É quase inesperada, mas eu adoro como eles partem da fofura à
“safadeza” com tanta destreza. Cir entende o que Phu está dizendo e ele
adoraria ajudar… tudo é construído a
partir da conexão e do tesão de ambos: o beijo cada vez mais quente, com as
bocas conectadas de forma tão profunda; as lambidas de Cir no pescoço de Phu; a
maneira como Cir beija o mamilo de Phu ou como beija provocantemente a parte
interna da coxa dele, que sabemos que é extremamente sensível, antes de chegar ao prato principal. Enquanto Cir entrega
a ajuda que prometera, vemos Phu se contorcer de prazer e ouvimos o seu gemido
enquanto ele segura a cabeça de Cir. Poderia ser mais perfeito? Não é à toa que
Phu quer Cir com ele para sempre.
Uma das
minhas sequências favoritas acontece no amanhecer dessa noite quente… ou o que
era para ser o amanhecer, mas algo parece fora
do lugar. A luz está estranha e Phu desperta Cir com beijinhos carinhos de
bom dia, sem nenhum vestígio da gripe de antes, e quando Cir o questiona sobre
isso, Phu se afasta dizendo que ele não é o “seu” Cir e perguntando quem é e o
que fez com ele. A imagem falha, Cir é conduzido de volta ao misterioso quarto
branco em que o vimos anteriormente, e então ele recebe a visita de outro Cir, vestido de preto, para
expressar visualmente o contraste entre eles. E ele está ali para falar sobre
como diferentes caminhos levam a diferentes futuros… o que é, basicamente, o
conceito de universo paralelo sobre o qual a série é concebida.
Mas é a
introdução para que Cir nos revele algumas coisas. Com o Phu adormecido ao seu
lado, Cir lhe pede desculpas por mentir e pergunta se ele teria ficado bravo
se, lá no início, ele tivesse contado que não era de um universo paralelo.
Aparentemente, Cir enganou a si mesmo para pensar em como seria se ele tivesse
respondido o Phu naquele dia na escola e eles tivessem se tornado namorados…
ele inventou tudo em sua mente e, então, começou a sonhar com isso – com esse
“outro universo”. Um flashback nos
permite ver como as coisas foram há 4 anos, quando Cir se apaixonou por Phu ao
vê-lo no corredor ou ao ouvi-lo defender de comentários maldosos, e foi ele
quem pediu que o Wim se aproximasse de Phu, para que ele soubesse mais.
Mas e os
sonhos?
Essa é a
verdade mesmo ou a verdade na qual Cir acredita?!
De todo
modo, Cir sabe que não pode mentir para sempre… e ele teme perder Phu quando
finalmente contar a verdade, porque não vai ser uma revelação fácil. Phu, por
sua vez, também já está totalmente caidinho por Cir, mas ele tenta lembrar a si
mesmo que “ele é só um substituto”. Ou acredita ser. Ainda que tente se lembrar
disso, Phu já está envolvido… e se envolve cada vez mais quando eles têm uma
conversa sincera, por exemplo, e ele quer saber mais a seu respeito. Cir
compartilha um pouco da história complicada da sua família, e da maneira como a
mãe o vê como “a melhor arma para se vingar do seu pai”. A história vai
escalando de maneira absurda, e só constatamos o que já percebemos antes: a mãe de Cir é um monstro.
Após essa
conversa, Phu e Cir saem para espairecer, para “se divertir”, porque Cir fala
sobre nunca ter se divertido antes… e aquilo acaba se convertendo em um
encontro dos mais fofos possíveis! Amo a determinação de Cir para conseguir um
brinde para Phu em uma máquina de brinquedos, por exemplo, ou toda a sequência
da cabine de fotos, com o Cir não
obedecendo aos comandos de Phu, o que gera uma sequência muito bonita de
fotos que terminam com um beijo “escondido”. TÃO LINDO! O encontro, no entanto,
coloca Phu no radar da mãe de Cir, o que é um perigo… o episódio termina com um
capanga dela o procurando para perguntar “quanto ele quer para terminar com o
Cir”. As coisas tendem a ficar cada vez mais complicadas.
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