Mid-Century Modern 1x05 – Hello, Fisty’s
Fire Island.
COMO EU
ESTOU APAIXONADO POR ESSA SÉRIE! Absurdamente divertida e repleta de homens
lindíssimos, como não amar?! “Hello,
Fisty’s” é o quinto episódio da primeira temporada de “Mid-Century Modern” e leva o grupo de volta para Fire Island, para
“relembrar os velhos tempos” – nada sai como o esperado para eles, mas as
histórias são todas maravilhosas. Temos a) o Bunny reencontrando alguém do
passado, que revela coisas interessantes sobre si mesmo; b) o Arthur
encontrando o que parece ser uma “cópia” de si mesmo, mas que ele descobre que
é alguém muito diferente; c) o Jerry conhecendo um cara fenomenal, com quem ele
tem algo inesperado em comum; e, é claro, d) a Sybil ficando sozinha em casa e
tentando “salvar” uma golpista.
TODAS as
histórias funcionam maravilhosamente bem!
Bunny parece
chamar a atenção de um cara bonitão de camisa azul do outro lado do bar no qual
está sentado, mas uma pequena confusão do bartender o coloca em contato com
Carroll, um antigo conhecido que não poderia ser mais sem-noção e que acaba estragando toda e qualquer chance que
Bunny tem não apenas com um, mas com DOIS homens que parecem interessados nele.
Ainda que a noite não saia como ele planejara, Bunny descobre que ele era conhecido
por “passar o rodo” em todos os Bs de Fire Island depois que os As já tinham
sido pegos, e ele é meio que uma celebridade… e ele de fato se dava bem em Fire Island, embora nunca tenha parado para
pensar nisso. É bacana, para ele, descobrir mais sobre ele mesmo e se sentir
melhor.
Arthur, por
sua vez, conhece George, um homem mais novo com a mesma capacidade para
comentários maldosos que ele tem, mas em quem ele acaba não se enxergando mais,
no fim… olhar para si mesmo de fora o faz perceber que ele não é como George,
afinal, porque esse é um personagem que ele sempre interpretou, e ele não
poderia estar mais feliz do que agora, vivendo com Bunny e Jerry. A dinâmica é
boa e a reflexão sobre como “somos quem fingimos ser” é excelente, com Arthur
concluindo por dizer que George deve ter cuidado com quem ele finge ser… acho que pode ser um momento importante na
vida de George, se ele levar a conversa a sério; mas definitivamente é um
momento importante na vida de Arthur, porque ele percebe o que nunca percebera
antes.
Por fim,
Jerry é o primeiro a ser retirado do bar com um gostosão incrível (sem
surpresas), mas a história de Jerry e Mason não termina em uma noite de amor
selvagem (embora ver Zane Phillips e Matt Bomer se atracando teria sido
INCRÍVEL!), porque Jerry percebe que Mason é mórmon e conta que ele mesmo já
fora… há muita conexão e reflexão aqui, porque Jerry e Mason estão em pontos
diferentes de uma mesma história: Jerry deixou a igreja porque foi expulso
quando saiu do armário; Mason está prestes a se casar e viver para sempre
negando quem é, porque não quer deixar a igreja. É surpreendentemente profundo
e doloroso, com diálogos excelentes, e mesmo que o texto encontre como tirar
comédia dali, é uma cena bem sentimental e bonita.
Transcrevo,
agora, falas que me arrancaram boas risadas:
“Well,
everyone love an Oompa Loompa”
“You’re
fabulous, George, but if I wanted to have sex with myself, I wouldn’t have left
my room”
“Well, it’s
sex with a woman, so it’s gonna feel unnatural”
“Yeah, you’re not bi”
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