Glee 3x07 – I Kissed a Girl
“I kissed a
girl and I liked it”
Exibido
originalmente em 29 de novembro de 2011, “I
Kissed a Girl” é o sétimo episódio da terceira temporada de “Glee” e é um dos episódios mais
controversos da série… ele divide opiniões. Ao mesmo tempo em que temos
performances incríveis como “I Kissed a
Girl” e “Constant Craving”, por
exemplo, temos o péssimo cover de “Girls Just Want to Have Fun”, mas nem
é por isso que o episódio divide tanto opiniões… tem mais a ver com o fato de
que o Finn é um idiota e a série custa em admitir isso. Eu, particularmente,
fico bastante revoltado com o Finn tentando fingir que a Santana não deu um
tapa nele para que ela não fosse suspensa e agindo como se isso fosse uma
grande atitude dele, sendo que ele mais do que mereceu aquele tapa!
Quer dizer,
ele tirou a Santana do armário!
Não foi o
Finn quem falou diretamente com o candidato dono de pizzaria que está
enfrentando Sue nas eleições, nem foi ele quem fez o comercial que expõe
Santana e vai ao ar em rede nacional em breve, mas foi ele, sim, quem a tirou
do armário no meio do corredor, na frente de todo mundo, e é por isso que a
história se espalhou. Não tem como tratá-lo como “herói” por estar salvando a
Santana de uma suspensão injusta (porque, como ela mesma diz, a escola não faz
nada quando os membros do glee club
levam raspadinha na cara o tempo todo), mas Finn se acha a melhor pessoa do
mundo fazendo o que faz, que é levar Santana para o glee club para tentar vender uma mensagem de que ela deve celebrar
quem ela é e o glee club é sobre
isso.
A mensagem
em si não está errada: nesse momento, Santana precisa aceitar quem ela é e
perceber que ela está cercada de pessoas que a amam, mas é hipocrisia de Finn
tentar assumir esse protagonismo depois de ter sido ele o responsável pela
exposição. Vários números musicais partem dessa “tarefa” do glee club: “Perfect”, em uma versão higienizada, interpretada por Kurt e
Blaine; “I’m the Only One”, do Puck,
mas que é inteiramente para a Shelby e não tem nada a ver com a Santana no fim
das contas; e o infame cover de “Girls Just Want to Have Fun”, que eu
acho péssimo em todos os sentidos… eu não gosto do arranjo, eu não gosto da voz
do Finn e eu não gosto de como o roteiro trata isso como algo grandioso como se
o Finn fosse incrível…
Santana
chora e o abraça depois dessa música, e isso não tem nada a ver com ela.
De todo
modo, tentando deixar de lado o fato de o Finn ter me irritado profundamente durante
todo o episódio (e não pela primeira vez), fico feliz pelo avanço que o
episódio representa para Santana. Quando um cara babaca para Santana no
corredor para dizer as coisas mais preconceituosas e machistas possíveis,
Santana recebe o apoio de todas as suas amigas do glee club, New Directions e Troubletones, que estão ali para
defendê-la, e as meninas se entregam a uma performance divertida e inspirada de
“I Kissed a Girl”, que é facilmente
o melhor número musical do episódio, e é muito bom ver a Santana sorrindo e
ouvi-la contar que contou aos pais e está tudo bem… o problema é a abuela, que é uma mulher religiosa e
intolerante.
A cena da
Santana com a abuela é revoltante e
triste!
Em paralelo,
vemos a aproximação das eleições da escola e Kurt Hummel ficando cada vez mais
abaixo nas pesquisas, o que o preocupa: ele precisa disso no currículo para sua
inscrição para NYADA. Kurt chega a cogitar trapacear
para ganhar a eleição, mas é íntegro demais para fazer isso – isso não quer
dizer, no entanto, que não haja fraude… Rachel tenta ajudar o amigo fraudando
as urnas ela mesma, de uma maneira impulsiva e irresponsável, e a fraude é
descoberta. Então, Rachel eventualmente enfrenta a realidade de que ela precisa
contar a verdade para o Diretor Figgins, porque não pode permitir que Kurt
sofra as consequências pelos seus atos… assim, Rachel ganha uma semana de
suspensão, é retirada das Seletivas e vai ter essa marca no seu Histórico.
Mas Kurt
está inocentado, como deveria.
Kurt não
vence as eleições… o McKingley High realmente quer Brittany S. Pierce como sua
representante. Ainda assim, ele preenche sua inscrição para NYADA e Blaine
Anderson tenta consolá-lo e dizer que “eles vão pensar em alguma coisa”. Em
paralelo à eleição estudantil também acontece a eleição em nível nacional – e
essa traz algumas agradáveis surpresas. Sue Sylvester (que tem toda uma
história com o Cooter e com a Beiste, com direito à Beiste cantando “Jolene” e prometendo que não vai
desistir do homem de quem gosta) perde
a eleição e BURT HUMMEL É ELEITO. É tristinho ver o Kurt não tendo tanto pique
para celebrar a vitória do pai porque acabou de perder a própria eleição, mas
fico muito feliz pelo Burt e sei que ele fará a diferença!
O episódio
termina com uma performance bastante emotiva e bonita de “Constant Craving”. A música é liderada por Santana, a quem o
episódio foi dedicado, e ela coloca muito sentimento nessa interpretação, que
também conta com a participação de Shelby Corcoran, que está pensando em tudo o
que está acontecendo em sua vida desde que retornara com Beth para Ohio, e de
Kurt Hummel, lidando com a possibilidade de não realizar o seu sonho de se
mudar para Nova York. Mas é Santana quem entrega a força e a beleza dessa
canção com mais ênfase, como deveria ser nesse episódio. Agora, tanto os New
Directions quanto as Troubletones se preparam para as apresentações nas
SELETIVAS que acontecerão no próximo episódio!
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