Mid-Century Modern 1x06 – Maid Serviced
“People say
that about me too”
COMO NÃO
AMAR UMA SÉRIE QUE NOS ENTREGA “CELL
BLOCK TANGO” NO INÍCIO DO EPISÓDIO DESSA MANEIRA?! Eu estou apaixonado por “Mid-Century Modern”, porque é uma série
divertida, irreverente, sem medo do deboche e que conversa diretamente com a
comunidade gay mais velha, com referências que fazem sentido para nós… eu adoro
o fato de a série transparecer essa verdade e parecer ter sido feita para essa
audiência! Particularmente, eu pensei em “Chicago”
no momento em que Bunny citou “Lipschitz” pela primeira vez, e eu achei genial
a maneira como a separação dos remédios em categorias diferentes levou a “Cell Block Tango”.
Qualquer gay
fã de musical teria pensado nisso, sabe?!
“Maid Serviced”, o sexto episódio da
primeira temporada de “Mid-Century
Modern”, nos traz uma história interessante: a antiga empregada da casa
pediu demissão porque “não quer limpar para três homens” (ela de fato não tinha
sido originalmente contratada para isso), então eles precisam encontrar uma
nova pessoa para assumir o seu lugar… Bunny, Jerry e Arthur decidem que essa
vai ser “a primeira decisão que eles tomam juntos” desde que começaram a morar
na mesma casa, mas eles se “esquecem” completamente da presença da quarta
moradora (E DONA DA CASA!), que é a Sybil… e ela assiste sabendo o quanto tudo
pode dar errado.
E dá.
Afinal de
contas, eles não são lá muito inteligentes e/ou práticos. Eles entrevistam uma
mulher chamada Mary que é simplesmente perfeita para o cargo e sabe um milhão
de truques interessantes e úteis, mas eles a dispensam no momento em que Beaux
passa por aquela porta: um homem grande, forte, bonito e gostoso (“People would definitely come, I’d come
every night”) cujas referências e habilidades eles nem checam… eles estão
contentes o suficiente com o fato de que eles
o acham extremamente bonito. E a verdade é que Beaux é inteligente: ele
sabe como agradar os seus “patrões”, então ele só faz isso e basicamente não trabalha.
Quer dizer,
ele é bonito, faz flexões e agrada os demais (Arthur gosta de bundas, Bunny
gosta de ser confundido com “machão” e Jerry estranhamente gosta de ser
ignorado), mas ele não faz a única coisa para a qual ele foi contratado: limpar a casa. Eu me diverti com o
diálogo sobre isso na hidromassagem, mas se Bunny, Arthur e Jerry são incapazes
de contratar sem serem levados pela aparência, Sybil resolve todo o problema. É
um episódio simples, divertido e que tem bons momentos de comédia, como aquela
cena MARAVILHOSA do Bunny com a Sybil no fim do episódio (tanto ele dizendo que
ela está camuflada nas almofadas quanto o presente dela!).
Gostando
demais da série!
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