The Boy Next World – Ep. 3: The Beginning of the Substitute
“Aren’t you
gonna kiss? […] I’m awake now”
Phu já está
completamente rendido… foi estranho ter um homem aparecendo na porta da sua
casa dizendo que é o seu namorado em um universo paralelo, e Phu também teve
dificuldade para entender por que alguém como o Cir – inteligente, bonito e
popular – se interessaria por ele, mas agora que ele se habituou à ideia e que
acredita que Cirrus está mesmo dizendo a verdade sobre de onde vem, seu coração
já está batendo mais forte por ele… e ele não consegue esconder isso. “The Beginning of the Substitute” é o
terceiro episódio de “The Boy Next World”
e traz bons momentos para os seus protagonistas, e vai aos poucos tirando
algumas dúvidas que eu tinha. Particularmente, eu sinto que há algum mistério
na trama, mas não acredito que Cir esteja mentindo.
Depois de
acreditar em Cir e de pensar muito no que fazer em relação a essa coisa toda de
“ele ser o namorado de uma outra versão sua”, Phu decidira encontrar uma maneira
de mandar o Cir de volta para o seu próprio universo… afinal de contas, ele não
é o Phu por quem Cir está apaixonado nem com quem está namorando desde o Ensino
Médio, e em algum lugar existe um Phu que está esperando pelo retorno do seu
amor. O problema, é claro, é que não parecem existir especialistas nessa coisa
toda de viagem entre universos, então o Phu acaba levando o Cir em alguns
charlatões que não são lá de grande ajuda… uma delas tenta convencê-lo a ficar
morando com ela, por exemplo, enquanto outro tenta quebrar sua cabeça enquanto
o benze…
Nenhum
avanço é feito de verdade.
Embora eu
tenha dito que não acredito que Cir esteja mentindo, também acho um pouco
suspeito o fato de ele parecer menos interessado em retornar para o seu próprio
universo do que o Phu em mandá-lo. Não é como se ele estivesse ansioso por
retornar ao “seu” Phu, é mais como se para ele estivesse tudo bem ficar ali e
precisar reconquistar o seu namorado de anos… algo a se pensar. De todo modo,
ainda que com todas as dúvidas suscitadas por “The Boy Next World” e todas as possibilidades, as cenas que o
casal compartilham são fofas, como a cena em que Phu envia um telefone de copo
para o apartamento abaixo do seu para que eles possam conversar e possam ouvir
a voz um do outro… há algo de flerte mútuo que me faz sorrir.
Talvez Phu
tente fingir para si mesmo que ele não está completamente envolvido com Cir…
enquanto pode. Chega um momento em que ele não pode continuar fingindo. Cir se
aproxima de Phu enquanto ele está dormindo na biblioteca da faculdade, e por
alguns segundos ele se aproxima de Phu como se estivesse prestes a beijá-lo,
mas então ele se afasta, sabendo que aquilo não seria certo. Quando o faz, no
entanto, Phu, desperto, segura o seu braço e pergunta se ele não vai beijá-lo.
Cir fala sobre como não poderia fazer isso sem a sua autorização, mas agora Phu
fala que está acordado, como se
estivesse dizendo que quer ser beijado.
E, então, eles se beijam pela primeira vez, e eu preciso dizer que É UM BEIJO
BASTANTE BONITO de se ver!
Ainda que
quisesse aquilo avidamente, no entanto, agora Phu está dividido… ele não
consegue deixar de pensar no fato de que ele beijou um homem que tem namorado –
ainda que o namorado seja uma versão alternativa sua em um universo paralelo,
esse namorado NÃO É ELE. O que ele vai fazer a respeito? Phu é convidado pela
sua consciência a pensar em alternativas, e ele chega à conclusão de que a
melhor maneira de não se sentir culpado (eu adoro a “lógica” dele) é realmente
agir como um “substituto” do Phu-namorado-de-Cir enquanto o Cir estiver nesse
universo e não retorna para o seu, e parece um acordo bom para o Cir… gosto
bastante da cena que os dois compartilham na chuva (e é a segunda boa cena dos
dois na chuva).
Mas existem
mistérios… “The Boy Next World”
promete não ser apenas uma história de romance na qual o casal protagonista se
apaixona, começa a namorar e fim… conflitos aparecerão, ou porque Cir precisa
retornar para o seu próprio universo e Phu sentirá sua falta ou porque Cir está
mentindo e será difícil superar essa mentira. De todo modo, o episódio nos dá
dicas – ou nos conduz propositalmente a conclusões errôneas? Em uma sequência curiosa, vemos Cir ser atormentado por
lembranças que o fazem despertar suado e assustado, e percebo o movimento da
narrativa ao colocar o som de hospital, a roupa branca, o Cir preso em um lugar
que parece um hospital psiquiátrico… será possível que é esse o caminho que a
série seguirá?
Aguardemos…
acredito que temos muito a explorar e pouco com o que teorizar no momento. Os
elementos estão sendo gradativamente plantados, para que eles sejam
desenvolvidos no devido momento. Por enquanto, curto a viagem e me envolvo com
os personagens – e gosto das possibilidades de suas imperfeições. Que verdade
Cir deve contar a Phu? Por que seu pensamento, naquele momento de conexão com
Phu embaixo da chuva, se volta para o fato de ele não conseguir abrir mão de
Phu, independente de sua versão? Será que aconteceu algo ao Phu do universo do
qual Cir veio? Quer dizer, isso explicaria por que ele não parece tão
interessado assim em retornar e está satisfeito com esse Phu. Por que ele se sente egoísta por se aproximar dele? Qual
sua culpa?
Tantas
perguntas. Estou amando!
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