My Stubborn – Episódio 3

Manipulação.

Que gostinho de BL antigo, né? Cheguei ao terceiro episódio de “My Stubborn”, e esse foi o episódio em que eu fato comecei a questionar as atitudes de Sorn… ele está deliberadamente brincando com Jun, e não é justo com ele – o fato de eu achar o Jun absolutamente fofo e estar apaixonado por ele me ajuda muito a pensar assim, é claro, porque eu queria poder protegê-lo de todo mal e sofrimento. Sorn e Jun continuam tendo encontros sexuais que poderiam evoluir para um relacionamento de verdade, se eles tivessem uma conversa franca e não estivessem mentindo um para o outro o tempo todo, e nós estamos no caminho de pelo menos um coração partido… talvez mais. Mas sigo curioso, sim, para saber como a série desenvolverá essa trama.

Jun está se descobrindo na presença de Sorn… quando eles tiveram a sua primeira experiência, anos antes, Jun começou a perceber que talvez ele gostasse de homens; e agora que ele tem certeza disso, mas tem sido ativo em todas as suas relações sexuais até então, Jun está começando a se perguntar sobre suas preferências, por causa das coisas que sente quando está com Sorn. Ele tem uma conversa com Piang sobre como ele sabia que era passivo, e chega à conclusão de que ele precisa provar. E a verdade é que ele está certo: preferências sexuais se descobrem e se concretizam quando provamos. O problema é que Jun quase cai na lábia de Franz, um homem que claramente não é a melhor escolha com quem tentar ser passivo pela primeira vez.

Ainda mais bêbado nos fundos de um bar?

Sorn o resgata antes que algo aconteça e o leva para casa… e, novamente, a atitude de Sorn parece deixar Jun confuso. Jun pergunta por que ele está ali e por que ele se importa tanto se ele disse claramente que “não gosta dele”, e Sorn fica bravo, novamente repetindo que o mandou “não fazer esse tipo de coisa com mais ninguém, só com ele”, o que é de uma posse preocupante. Mas ele diz que se ele quisesse aprender algo, era só pedir. Então, Sorn está disposto a proporcionar a Jun a sua primeira experiência como passivo, e embora eu gostaria que Jun estivesse menos bêbado, a cena entrega momentos marcantes como aquela lambida gostosa de Sorn no peito de Jun (fiquei com inveja do Sorn, confesso). Amo as expressões, a mordida que Jun dá no ombro de Sorn quando é penetrado, tudo…

Jun está descobrindo um mundo novo de sensações e prazer.

Mas eles não agem como namorados quando não estão dividindo uma cama durante as “aulas” de Sorn. No trabalho, eles se provocam constantemente, e Sorn talvez até tente ser legal, chamando o Jun para almoçar e tudo o mais, mas a verdade é que ele não sabe ou não quer ser romântico… essa é a dinâmica da relação deles, mas eu vejo isso se tornando cansativo para Jun eventualmente. Naquela noite, Sorn busca Jun no trabalho e o convida para ir à sua casa, porque comprou comida e “não quer comer sozinho”. Após o jantar, no entanto, Jun anuncia que vai embora e Sorn decide levá-lo. No carro em frente à casa de Jun, Sorn se despede dele o pegando de surpresa com um beijo que ele chama de “um beijo que fica”… quando se beija assim, a pessoa pensa em você a noite toda.

Esse é o tipo de atitude que mexe com Jun e que o confunde… e é justamente isso que eu não considero justo. Naquela noite, Sorn dorme na casa de Jun, e nós sabemos o que ele quer: ele fala sobre “estar com calor” e sobre “precisar dormir pelado”, mas quando ele se aproxima de Jun e diz que “está com vontade”, Jun o detém e fala sobre como eles precisam conversar sobre o que estão fazendo. Infelizmente, não há sinceridade por completo, porque ambos acabam fingindo. Jun sabe que está mexido, e Sorn sabe manipulá-lo até que Jun concorde que eles são amigos sexuais, mas não têm sentimentos envolvidos. Fiquei particularmente revoltado com o Sorn dizendo a Jun que “gosta de fazer sexo com ele, mas ele não é muito bom nisso e precisa de prática”, porque nós sabemos que é mentira…

Ele não acha isso… mas Jun acredita nele e aceita isso.

E, assim, Sorn pode continuar o usando e o “possuindo”, sem responsabilidade afetiva NENHUMA.

 

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