Amigas e Rivais – Ofelia e Ulises se reconciliam
“¿Me perdonas, Feíto?”
O MELHOR
CASAL DE “AMIGAS E RIVAIS”. Sempre comentei o quanto eu amo o casal formado por Ofelia e Ulises na novela. Acontece que
existem dramas para eles, mas não são
os mesmos dramas que para os outros casais – e talvez nenhum outro casal seja
tão definido quanto esse. Quem a
Nayeli ama, afinal? Quem a Jimena ama? E a Laura… bem, nós sabemos quem ela ama, mas quem se importa? Ulises sempre
foi um fofo com Ofelia, e desde que eles se aproximaram, ela se apaixonou por
ele de todo o seu coração, além de sua
“feiura”, mas a Ofelia tem inseguranças naturais de alguém que, como ela, é
soropositiva. Ela teme que vá morrer jovem demais, teme que vá deixar Ulises
sozinho, e às vezes pensa que seria melhor afastar-se
dele e deixar que ele encontrasse o amor no braço de outra pessoa… alguém
como a própria Georgina, talvez.
Mas Ulises
nunca quis isso…
Agora,
conforme nos aproximamos da reta final da novela, Georgina já não consegue
sustentar o seu “disfarce” com a mesma perícia de antes. Gosto muito da cena em
que Pepe convida os amigos para passarem uns dias em sua fazenda, e eles fazem uma verdadeira reunião, na qual falam sobre tudo o que vem acontecendo de estranho
nos últimos tempos… Jimena fala sobre o bilhete anônimo que recebeu, por
exemplo, que dizia algo sobre Carlos e Ângela, e ela ainda se pergunta como o anônimo veio parar no meio de suas coisas,
sendo que ela sempre carrega seus
materiais com ela. Então, eles começam a se dar conta de que a única pessoa
que poderia ter feito isso, porque estava perto o suficiente, era Georgina… afinal de contas, ela supostamente se juntou
ao grupo porque “era tímida”, mas ninguém nunca a tinha visto antes na faculdade.
E se ela nunca esteve lá antes?
Mas coisas mais importantes acabam
acontecendo nessa passagem dos amigos pela fazenda de Pepe. Finalmente, Ulises
e Ofelia estão compartilhando um mesmo lugar, e enfim estão falando sobre como
NÃO FAZ SENTIDO QUE ELES ESTEJAM SEPARADOS. Porque
não faz. O amor que eles sentem um pelo outro não é apenas o mais puro, mas
também o mais revigorante de todos os
amores da novela. Um sempre fez bem ao
outro. Na verdade, Ofelia aceitou voltar a se aproximar de Ulises porque se
submeteu a um tratamento experimental que não promete a cura, mas acredita que
ela vá poder viver muito mais
convivendo com o vírus, e essa expectativa de anos de vida é algo que ela não tinha antes, e algo que sempre lhe
pesou muito em suas decisões em relação a Ulises… quando foi embora, primeiro,
e quando terminou com ele, depois.
“Ofelia, ¿me sigues amando?”
“Por supuesto, Ulises. Te amo más que todo en el mundo”
Enquanto os
dois conversam, todos os seus amigos estão próximos
o suficiente para escutar toda a
conversa, e enquanto assistem, eles gritam, incentivam, torcem – é uma reconciliação com direito
a plateia e a TORCIDA. Em um momento emocionante, cheio de lágrimas e gritos
dos demais, eles fazem as pazes.
Ofelia pede perdão por tê-lo deixado, Ulises diz que a ama e que “ela dá razão
à sua vida”, mas ele diz que se ela
voltar a deixá-lo, ele não vai poder suportar essa dor. Mas, dessa vez,
Ofelia promete que nunca mais fará isso, então eles podem voltar a ser felizes juntos. Uma reconciliação lindíssima, com
direito a um beijo extremamente apaixonado, e todos os gritos da “plateia”,
pessoas que amam aqueles dois de
verdade e que sempre torceram para que as
coisas entre eles dessem certo. E nós estamos no meio desse grupo de
“amigos”.
Porque é assim que às vezes nos sentimos!
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O único casal "saudável" da novela, apesar daquela ideia de louco da Ofélia em se tornar freira e deixar o Ulisses pegar quem ele quisesse. De todas as amigas, só a Tamara é que não teve sorte no amor. O primeiro namorado dela era um traficante. O segundo, era um escroto. O terceiro era gay. Teve um na reta final que também não deu certo, não lembro agora o por quê.
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