Mystique in the Mirror – Episódio 5
“Attention.
Blue Code, Room C02”
Um
acontecimento no “Hospital dos Esquecidos” faz com que Alan tome uma decisão… ele não quer passar o resto dos seus dias
naquele lugar. O quinto episódio de “Mystique
in the Mirror” tem uma virada interessante tirando o personagem principal do hospital onde nos habituamos a
vê-lo desde o segundo episódio da série e, uma vez de volta no “mundo real”,
algumas coisas ficam mais evidentes do que nunca – é interessante pensar que a
série acompanha o ponto de vista de Alan e é por isso que vemos e ouvimos
personagens como o Win e o Nate, mas é só observar o que rodeia o personagem e
suas interações para que entendamos o que de fato está acontecendo. E estou curioso para como será mostrado na
série outros pontos de vista.
O misterioso
Quarto C02, para o qual o Alan foi levado anteriormente em situações estranhas, hospeda um homem que encontra
a sua morte, e isso desencadeia todo um sentimento de medo e angústia em Alan,
que parece cada vez mais sufocado pela confusão
que advém de seus “lapsos de memória”. Parece mentira quando lhe contam que ele
foi encontrado no corredor por Pete dois
dias atrás, quando não parece, para ele, que tanto tempo tenha se passado…
então, ele se junta a Win em um plano para escapar
dali… o seu medo se converte em uma promessa feita com Win de que eles não
vão passar o resto dos seus dias ali, e Win fala sobre como, para escapar, eles
“precisam planejar bem”. Há pouca
segurança se você pensar que foi fácil pular aquele muro…
A fuga de
Alan e “Win” rende bons momentos, porque há aquilo de “fantasia romântica” que
só está na mente de Alan e a realidade percebida pelas reações que circundam a
cena, mas que não são exatamente o foco ainda. Alan e Win pegam carona,
conversam no caminho e chegam a uma cidade onde param para comprar sorvete, se
alguém ainda havia alguma dúvida sobre a natureza de Win, essa cena é a “dica”
mais óbvia que tivemos até então: o vendedor olha apenas para Alan, atende
apenas ao seu pedido e reage escancaradamente ao que, para ele, pareceu “um
homem falando sozinho”. Fica guardada para mais tarde a reação de Alan à
revelação da foto que ele pedira que alguém tirasse dele e de Win, e eu esperei
muito por esse momento, que ainda não veio.
Que Win não
está ali de verdade e não pode ser visto por outros personagens já não é
nenhuma surpresa, a série vem indicando isso há muito tempo… ainda com essa certeza, no entanto, o episódio
conseguiu construir continuamente um clima de TENSÃO. O que eu não tinha parado
para pensar ainda, provavelmente porque ele
só apareceu no primeiro episódio, era na possibilidade de Nate também só
estar na mente de Alan… e a julgar pelos olhares voltados ao “grupo” quando
Alan encontra Nate e eles se sentam para conversar, tudo indica que ele é assim
como Win – a quase “confirmação” disso vem no fato de Nate poder ver e
conversar com Win, como ninguém mais além de Alan fez em “Mystique in the Mirror” até o momento.
Pensei muito
em “Legion” nesse episódio.
Curiosamente,
o romance não é, portanto, o foco ou a melhor parte de “Mystique in the Mirror”, embora eu goste de assisti-lo. Quando
sozinhos, Win demonstra algum ciúme
de Nate, e Alan confessa que ele foi o
seu primeiro amor, mas naquele momento ele está com Win e quer estar com ele…
gosto da provocação, do clima de romance que antecede a primeira vez dos dois, e preciso dizer que já vi cenas de sexo
muito mais longas e elaboradas e que são lindíssimas, mas um detalhe aqui me
pegou demais: os beijos calmos de Win nas
costas suadas de Alan… aquilo foi extremamente sensual e excitante. A noite
especial dos dois, no entanto, se transforma em uma manhã de surpresas quando o
pessoal do hospital chega atrás de Alan…
E,
“misteriosamente”, Win some… só ele é
capturado, como antes.
Está muito claro e eu amo como isso não
elimina o suspense e a tensão da história!
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