Glee 4x14 – I Do

“Don’t tell Will but I’m not getting married today”

Para celebrar o Dia dos Namorados, temos um episódio sobre um casamento… que não acontece. Exibido originalmente em 14 de fevereiro de 2013, no Dia de São Valentim, “I Do” é o décimo quarto episódio da quarta temporada de “Glee”, e Emma está lidando com o restante dos preparativos do seu casamento sozinha, por causa da ausência prolongada de Will Schuester que estava trabalhando em Washington, o que está pesando sobre ela, além de ter que lidar, agora, com o fato de que Finn Hudson por algum motivo a beijou na sua última crise, e ela não quer falar sobre isso, tampouco quer que ele fique perto dela… é uma situação caótica, e o clima é muito, muito distante do que tivemos na temporada anterior, quando Will pediu Emma em casamento.

Muito.

Enquanto o drama do (não) casamento se desenrola, Jake está tendo dificuldades com o presente de Dia dos Namorados para a Marley, porque ele não entende de romantismo, e o Ryder resolve ajudar – o que, eventualmente, eu acho que se torna bem forçado por parte do roteiro, para balançar uma relação que já estava se estabelecendo. Gosto de “You’re All I Need to Get By”, mas o Ryder talvez passe dos limites, e talvez ele estivesse inconscientemente querendo que a Marley soubesse que quem estava pensando e fazendo aquilo tudo era ele, e não o Jake… tanto que ela percebe e o agradece, e deveria ter ficado por isso mesmo, mas quando ela fala sobre “um dia ele fazer isso de verdade para uma garota”, ele diz que foi de verdade e a beija…

O que está acontecendo com esses garotos pra sair beijando os outros assim?!

O casamento não acontece, como meio que já conseguimos perceber desde o início do episódio. Sue Sylvester aparece usando uma réplica exata do vestido de noiva de Emma, mas esse é apenas um pequeno problema, ou nem chega a ser um… inclusive, o beijo de Finn também tem pouca coisa a ver com a fuga de Emma: é muito mais amplo que isso. No fundo, talvez a fuga de Emma tenha sido uma desculpa do roteiro para usar “Getting Married Today”, mas sabe o que eu digo sobre isso? QUE BOM QUE PENSARAM NISSO! Jayma Mays está FANTÁSTICA cantando uma das músicas mais difíceis da história do teatro musical, composta por Stephen Sondheim para o musical “Company”, e o impacto da música e da performance é muito maior que qualquer outra coisa.

Quem entra e caminha até o altar acaba sendo a Sue (!), o que torna tudo incrivelmente cômico, embora não possa dizer que inesperado, e o Will está arrasado… mas a festa está organizada, paga e a comida está servida – então ele manda que todos aproveitem: todos vieram para o seu casamento, então é justo que ele não estrague o Dia dos Namorados deles. Assim, temos o Artie conhecendo Betty, a sobrinha de Emma, com quem ele acaba se dando bem; o Kurt e o Blaine se pegando no carro antes da cerimônia, compartilhando um dueto – “Just Can’t Get Enough” –, e se pegando depois também; e a Rachel pegando o buquê da noiva que é jogado por Sue depois de um discurso simplesmente fenomenal. Não gosto dessa trama toda da Rachel com o Finn…

Me parece um retrocesso tão grande.

Infelizmente, eu não gosto do Finn. Ele é um personagem raso, pedante e que me irrita. Eu entendo que o que ele está dizendo naquela cena cansativa do “bem-me-quer, mal-me-quer” é o que o roteiro quer vender sobre ele e Rachel terem sido “feitos um para o outro” e tudo o mais, mas eu gostaria que a série conseguisse ser mais pé no chão e entender que as pessoas seguem em frente… a história de Finn e Rachel nunca deixaria de ser importante na vida de ambos, mas não precisa ser eterna para que tenha significado. Ainda assim, não é surpresa nenhuma que eles durmam juntos depois de cantar “We’ve Got Tonite”, que também conta com o Kurt e o Blaine, o Artie e a Betty, a Santana e a Quinn (AH, EU AMO ESSE PLOT!) e o Jake e a Marley…

Apesar do que Jake achara que aconteceria naquela noite, nada acontece de verdade porque a Marley ainda não está pronta para dar esse passo, e está tudo bem – o Jake é muito fofo com ela quando eles deixam o quarto e voltam para a festa para dançarem e se divertirem um pouco mais… mas não está tudo perfeito no romance deles, até porque agora a Marley vai ficar dividida entre ele e o Ryder, e talvez a amizade que Jake e Ryder tinham conseguido construir também fique ameaçada. De todo modo, o episódio termina ao som de “Anything Could Happen”, uma música que é inteiramente para a atual formação do New Directions, e é mais uma performance desse grupo que eu gosto bastante… e como não posso deixar de comentar: o Jake estava absurdamente lindo naquela camiseta azul.

De tirar o fôlego!

 

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