Glee 4x13 – Diva
“I’m hung
up on you”
Sendo bem
sincero? Não é dos meus episódios favoritos da série. Exibido originalmente em
07 de setembro de 2013, “Diva”
é o décimo terceiro episódio da quarta temporada de “Glee” e, conforme o New Directions se prepara para as Regionais,
Finn decide que ele precisa incentivar
a competitividade e aquele poder de diva
que pessoas como a Rachel, o Kurt, a Mercedes e a Santana tinham. Entendo o
conceito, não discordo de sua necessidade, mas preciso dizer: não é como se o
New Directions estivesse realmente “mais fraco”, com vozes como a de Blaine e
de Marley, ou, é claro, com a MARAVILHOSA Unique, que não entrega apenas voz, mas toda a energia de “diva”
que é exatamente o que eles estão procurando… e todos nós sabemos disso!
De todo
modo, abre-se uma competição no New Directions para o posto de “DIVA”, e Finn
traz Emma para ajudá-lo com a tarefa, e ela ajuda a explicar sobre os dedos,
sobre os estalos, sobre a entonação da voz… e o grupo arrasa com “Diva”, da Beyoncé, que conta com um
desfile de modas e tudo! Blaine, por sua vez, está tentando mostrar para os
demais integrantes masculinos d o New Directions que homens também podem ser divas, e que maneira melhor de fazer isso
do que com Freddie Mercury? Assim, ele traz um clássico do Queen – Blaine em “Don’t Stop Me Now” não chega aos pés
de Jesse com “Bohemian Rhapsody”, é
verdade, mas ele arrasa, a música é inegavelmente maravilhosa e eu gosto de
como todos vão aos poucos se envolvendo!
Como uma
maneira de “dar um exemplo”, Finn traz uma diva do ano anterior para “dar
aula”: Santana, que chega com líderes de torcida da faculdade, uma suposta
namorada, e “Nutbush City Limits”,
que não é nem de longe sua melhor apresentação, para quem tem “Valerie” no currículo, por exemplo.
Talvez a melhor coisa da participação de Santana seja o comentário de Sue
Sylvester inconformada com sua presença, perguntando se eles não têm empregos, porque “eles devem ter alguma fonte de renda
para manter os cientistas responsáveis pelas máquinas de teletransporte deles,
já que estão aparecendo por ali o tempo todo”. ICÔNICA! Santana também tem uma
competição com Sam – “Make No Mistake,
She’s Mine” – e um momento de decisão – “Girl on Fire”.
Em Nova
York, Rachel parece estar de volta à sua versão mais diva – do jeito irritante e não apenas talentoso. É bastante
estranho, no fim das contas. O amadurecimento de Rachel na quarta temporada é
abrupto, mas depois de termos passado pela “mudança” que a cidade fez nela, é
estranho ter de volta a velha Rachel de Lima, Ohio. E ela está exatamente como a Rachel da… sei lá, primeira temporada.
Kurt sabe que é sua responsabilidade
trazer a Rachel de volta para a realidade e para uma versão tolerável que, é aquela de quem ele
virou amigo, e para isso ele diz a ela algumas verdades, dentre elas o fato de
ele ter entregado a competição em “Defying
Gravity”, três anos antes. A
reação da Rachel é impagável: “I don’t
believe it, take it back”.
Então,
Rachel e Kurt têm a oportunidade de “refazer” essa competição utilizando uma
tradição de NYADA que se chama “Loucura da Meia-Noite” e que tem alguma
inspiração em “Clube da Luta”, mas sem os socos… toda a cena é uma espécie de
releitura que nos leva de volta, propositalmente, ao primeiro duelo de Rachel e
Kurt – e se lá tivemos a Elphaba de “Wicked”,
aqui temos o Jean Valjean de “Les
Misérables”, e os dois se entregam com a emocionante “Bring Him Home”. Kurt é escolhido vencedor, e agora a Rachel tem
que lidar com isso, mas é bom que ela leve um choque de realidade… e o Kurt é
um ótimo amigo depois. Agora, a dupla está prestes a se tornar um trio, porque
Santana termina “Girl on Fire” na
porta deles, com um anúncio…
Ela está se mudando para ali.
A competição
pelo posto de Diva no New Directions acaba entregando o prêmio a uma merecedora
que nos entrega uma performance magnífica – talvez impulsionada pela raiva e
pela frustração. Tina Cohen-Chang segue apaixonada por Blaine, cuida dele
quando ele está resfriado, e nos entrega uma cena dolorosa quando se declara para ele dizendo que se
conformaria com um relacionamento sem sexo para o resto da vida, mas ele não
escuta porque os remédios o fizeram dormir, e ela passa remédio no peito dele
enquanto chora em silêncio… no dia seguinte, ela explode quando o chama de
ingrato, e isso nos entrega uma de suas melhores performances na série ao som
de “Hung Up”. Eu gosto de ver a Tina
BRILHAR, e aqui ela BRILHA.
Ganhou e
mereceu o prêmio!
Apesar da
ausência de Will Schuester, o seu casamento com Emma está a apenas uma semana de acontecer, e a Emma está à beira de um
colapso enquanto prepara tudo sozinha… Emma é uma das melhores personagens de “Glee”, e eu adoro quando o roteiro lhe
dá a atenção que ela merece. Gosto de ver a dicotomia da Emma responsável com
os alunos que é de uma ajuda imensa com o New Directions nesse episódio, como
foi com o Sam no episódio passado, e da Emma em sua vida pessoal: as preparações para o casamento a estão
deixando agitada. É fortíssima a cena na qual ela tem um surto na sua sala
porque acha que o Will não está gostando das coisas, porque se sente
sobrecarregada, porque acha que não pode se casar… e o Finn faz a pior coisa
que ele poderia fazer: ele a beija.
Em primeiro
lugar: POR QUÊ?!
Em segundo:
FINN, VOCÊ NÃO É O WILL!
Para mais
postagens da minha revisita a “Glee”,
clique
aqui.

Comentários
Postar um comentário