Glee 4x15 – Girls (and Boys) on Film
“So now I
gotta cut loose”
OITO NÚMEROS
MUSICAIS E UMA HOMENAGEM INTERESSANTE AO CINEMA! Exibido originalmente em 07 de
março de 2013, “Girls (and Boys) on
Film” é o décimo quinto episódio da quarta temporada de “Glee” e é um daqueles episódios que
pode até não avançar muito na trama principal e tudo o mais, mas é uma delícia de se assistir! Talvez
porque eu goste muito de cinema e seja profundamente apaixonado por pelo menos
dois dos filmes homenageados no episódio: “Moulin
Rouge!” e “Footloose”. O episódio
abre com uma performance em um sonho de Will Schuester, que pega no sono
assistindo a “Núpcias Reais”,
clássico de 1951, e acaba vivendo uma
cena do filme acompanhado de Emma, ao som de “You’re All the World to Me”, e é um número e tanto!
É de sua
própria experiência que Will sugere a próxima tarefa do New Directions, que
consiste em trazer suas músicas favoritas de seus filmes favoritos, mas ele une
isso a outros “eventos” que já aconteceram no glee club em anos
anteriores: ele transforma em uma competição de meninos versus meninas, pede que sejam mash-ups e que tenham performances
teatralizadas. Quando ouvi a proposta agora, duas músicas me vieram
imediatamente à cabeça, que seriam minhas escolhas embora eu tenha tantas
outras que amo: “The Power of Love”,
de “De Volta Para o Futuro”, e “Footloose”, do filme de mesmo nome. A
primeira música que vem, como um “aquecimento”, é “Shout”, liderada por Blaine e Brittany, mas eu amo a participação
de todos nessa performance.
É uma
performance deliciosa!
Com o New
Directions pensando em inspirações para suas apresentações, Santana está
lidando com a sua primeira semana em Nova York estando trancada dentro de casa
por causa da neve e tendo que “aturar” não apenas Rachel e Kurt, mas o Adam,
que também ficou por ali… e eu adoro a Santana e sempre dou risada com os seus
comentários ácidos, mas ela é bem desnecessária em vários momentos aqui,
convenhamos. Ela não tinha o direito de falar sobre o Kurt ter pegado o Blaine
no (não) casamento do Sr. Schue na semana anterior, ou ter comentado enquanto
eles assistem “Moulin Rouge!” que
Kurt conversava com Blaine sobre cantar “Come
What May” no casamento deles e considerar esse dueto com alguém algo mais íntimo do que sexo…
A cena nos
dá a oportunidade de termos Kurt e Blaine cantando “Come What May” em um cenário feito para lembrar “Moulin Rouge!”, e é uma cena
emocionante, inclusive com direito a pequenos flashes de momentos do casal, mas Santana não tinha nada que ter
dito nada porque não era seu direito… e o Adam nem lhe deu motivo algum para
que ela desgostasse dele, como ela acha que tem para desgostar do Brody. Ela
vasculhou a casa toda, descobriu dinheiro nas coisas de Brody e um pager, e
agora está convicta de que ele é um
traficante de drogas. Confesso que toda essa trama me parece uma tentativa desesperada do roteiro de
tirar o Brody do meio do caminho porque algumas pessoas (eu, inclusive) estavam
adorando ver a Rachel “seguindo em frente”.
O grande
problema de “Glee” FOI não saber
seguir em frente. Em muitos sentidos.
Vamos às
apresentações: os dois grupos arrasam, como era de se esperar! Os meninos fazem
um mash-up de “Old Time Rock and Roll”,
de “Negócio Arriscado”, com “Danger Zone”, de “Top Gun”, ambos protagonizados por Tom Cruise, e é uma performance
maravilhosa que nos entregou Sam, Jake e Ryder vestidos apenas de meias, cuecas
e uma camisa branca… e eles estavam
lindos, meu Deus; os demais estavam usando o figurino de “Top Gun”. As meninas, por sua vez,
apresentaram um mash-up de “Diamonds Are
a Girl’s Best Friend”, da Marilyn Monroe em “Os Homens Preferem as Loiras”, e “Material Girl”, da Madonna, cujo clipe é influenciado pelo visual
de Marilyn no filme… e também é a inspiração para a roupa das garotas, em um
mash-up já previamente usado em “Moulin
Rouge” por Satine.
Destaco,
ainda, o Jake – e a injustiça que fizeram com ele nesse episódio! Ele é muito
fofo decidindo contar à Marley que pediu a ajuda de Ryder na semana do Dia dos
Namorados, e ele pensa sozinho em recriar a cena de “Ghost”, o filme romântico favorito de Marley, para que eles possam
fazer cerâmica e ele cantar “Unchained
Melody”, e isso é mais romântico que QUALQUER ideia que o Ryder tenha dado
na semana anterior… era para ser a coroação do romance, era para ser o momento
em que Marley não teria mais dúvidas, mas ela imagina o Ryder no lugar do Jake
e isso é pura sacanagem do roteiro. No fim, ela confessa que também mentiu,
porque o Ryder a beijou (até aí, ainda está tudo bem para o Jake), mas ela deixou que ele beijasse.
Jake sai sem
dizer nada… precisa processar.
Mas o
romance está abalado.
E falando em
romances abalados, Will Schuester ainda precisa lidar com o fato de que sua noiva fugiu do casamento e ele não sabe
onde ela está… em parte, eu acho bacana ele respeitar o espaço dela, porque
ela precisa de tempo; por outro lado, o Finn também está um pouquinho certo em
achar que ele tem que ir falar com ela. No
fundo, ela também quer isso. Então, Finn e Artie conseguem o endereço onde
Emma está e Will faz a mais perfeita e romântica serenata baseada na tarefa da
semana do glee club: com “In Your Eyes”, ele recria a clássica
cena do rádio em cima da cabeça de “Digam
o Que Quiserem”, e funciona – o gesto é bonito, a conversa com Emma é
sincera e eles se amam… é uma questão de entenderem o problema, recomeçarem e
irem com calma.
Mas Finn
escolhe contar que “ele beijou a Emma”.
Por fim, eu
gosto de um episódio sobre filmes ser encerrado com o que eu considero UMA DAS
MÚSICAS MAIS ICÔNICAS DA HISTÓRIA DO CINEMA. Eu amo “Footloose” com todo o meu coração, é um filme que eu assisti
muitas e muitas vezes desde a adolescência (inclusive, rever esse episódio me
deu vontade de rever o filme), e a música de Kenny Loggins é simplesmente
FANTÁSTICA, e é uma daquelas que “estourou a bolha”. É amplamente conhecida até
hoje! Cheia de qualidade e nostalgia, “Footloose”
é interpretada pela atual formação do New Directions em uma performance
bonita e divertida com bons passos de dança, interações bacanas e um pouco de
história sendo contada… uma excelente maneira de encerrar esse episódio!
Para mais
postagens da minha revisita a “Glee”,
clique
aqui.
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