Stranger Things 5x02 – Chapter Two: The Vanishing of Holly Wheeler
Sr. Quequeé.
AMEI ESSE
EPISÓDIO IMENSAMENTE! Com uma série que estreou há quase 10 anos e que eu
acompanho na época de lançamento desde o início, é difícil dizer coisas como “Um dos melhores episódios da série!”, e
por isso me abstenho, mas eu amei tanto esse episódio que minha sensação foi, o
tempo todo, de “É por isso que eu gosto
tanto de ‘Stranger Things’”. “The
Vannishing of Holly Wheeler” compartilha com o primeiro episódio da série, “The Vanishing of Will Byers”, não
apenas a estrutura do seu título, mas o acontecimento principal que o conduz:
HOLLY WHEELER É CAPTURADA E LEVADA PARA O MUNDO INVERTIDO. É curioso comprar
esses dois “sequestros” de crianças em Hawkins e perceber como eles estão mais preparados agora…
Embora eles
ainda não consigam impedir que Holly
seja levada.
Karen
Wheeler, a mãe de Holly, faz de tudo para lutar contra o Demogorgon que invade
a casa, o que nos entrega uma sequência de tirar o fôlego já na abertura do
episódio, e ela realmente o enfraquece ao atacá-lo com uma garrafa de vinho
quebrado, mas ela acaba sendo vencida, vai parar o hospital entre a vida e a
morte, e Holly Wheeler é levada até o Vecna… agora, Nancy e Mike estão
preocupados com a mãe e com a irmã, enquanto vão percebendo aos poucos que
aconteceu com Holly exatamente o que aconteceu com Will, e mais ou menos na
mesma época do ano: no início de novembro.
Então, Nancy e Mike se fantasiam de enfermeira e paciente para entrar no
hospital e falar com a mãe e, quem sabe, descobrir algo que os leve até Holly…
Algo como a identidade do Sr. Quequeé.
O “Sr.
Quequeé” é uma adaptação da Sra. Quequeé, do livro “Uma Dobra no Tempo”, que estava sendo lido por Holly Wheeler desde
o episódio anterior… e é curioso perceber as referências como possíveis dicas
do que podemos encontrar à frente – menções e aparições de “Uma Dobra no Tempo” são frequentes, e também temos referências a “De Volta Para o Futuro”, como aquele
momento em que Robin solta um “Great
Scott!!” tradicional do Doc Brown, a Joyce falando em “capacitor de fluxo”
o tempo todo e uma referência sutil, mas não imperceptível, que é “Mr. Sandman” tocando nos créditos, e
essa é a música que estava tocando quando Marty McFly chega a 1955, em um
momento bem marcante do primeiro
filme da trilogia.
Teremos
viagem no tempo nessa 5ª Temporada de “Stranger
Things”?
Ainda
temos a Sarah Connor por ali, mas isso não é “referência”.
Assim que
Karen é encontrada ferida e o portal para o Mundo Invertido segue aberto, Eleven
passa por ele para tentar encontrar Holly, e encontra, primeiro, o Hopper.
Ambos seguem o rastro do demogorgon ferido que pode levá-los até Holly e
compartilham um momento sentimental e bonito quando El cuida de um machucado de
Hopper e ele relembra a filha, que perdeu há algum tempo, e a faz entender que ele não quer correr o risco de perdê-la
também. A relação dos dois é muito bonita, e adoro o reconhecimento de que
“eles são muito mais parecidos do que pensam”, e acho que eles trilham a
segunda parte do caminho com melhor entendimento mútuo, o que os leva até um
muro alto… ao que tudo indica, Holly foi
levada para o outro lado.
Will Byers,
por sua vez, tem estranhas visões do que acontecera – desde que estivera no
Mundo Invertido como prisioneiro de Vecna, coisas estranhas lhe acontecem, e
ele é parte da “mente coletiva” das criaturas do outro lado… é por isso que ele
vê o ataque aos Wheeler como se ele fosse
o demogorgon, e algo mais do que isso: ele vê e sente o que o monstro está vendo e sentindo. Robin é a primeira a
entender que essa “conexão” dele com o lado de lá o torna uma espécie de
“antena”, o que pode ser usado em seu benefício… Joyce pode até se mostrar
resistente, mas Will não vai ficar parado sem fazer nada… se ele pode fazer
algo para salvar a Holly, ele vai fazer ainda que Joyce não concorde com isso. Agora, é hora de se unir à mente coletiva
propositalmente…
Espionar o demogorgon… o Vecna.
Em paralelo,
vemos o Jonathan e o Steve tendo que trabalhar juntos e encontrando uma
dinâmica que, de alguma maneira, funciona para eles, enquanto eles tentam
reaver o sinal perdido com o Hopper no Mundo Invertido – e eles se deparam com
um Dustin machucado que não estivera presente em seu “posto” na última missão
porque ele estava em uma briga… gosto
muito da cena em que o Dustin e o Steve discutem enquanto Jonathan tenta fazer
o rádio funcionar lá atrás, porque nos remete à relação quase de pai e filho
que o Steve e o Dustin construíram nas temporadas anteriores… Steve está verdadeiramente preocupado, e Dustin
está agindo como um adolescente rebelde… o que, convenhamos, é exatamente o que
ele é mesmo.
Posso dizer
que eu amo o Steve?
A sequência
final do episódio é simplesmente MARAVILHOSA e vai elucidando tudo. Nancy e
Mike estão com a mãe no hospital, fazendo perguntas sobre o “Sr. Quequeé”,
enquanto Will e Robin vão ao parque que Will vira em uma de suas últimas
visões, tentando entender através dos
olhos de quem ele está vendo, e Holly é conduzida por seu captor misterioso
até uma casa… gosto da sensação catártica característica de um quebra-cabeças
sendo completado das peças se encaixando: Karen escreve o primeiro nome do Sr.
Quequeé, Henry, enquanto Will entende que estava vendo através dos olhos do
Vecna e de Holly, a próxima vítima em cuja mente ele conseguia entrar… e vemos
Henry, o 001/Vecna, sendo o condutor de Holly Wheeler casa adentro.
Tenso e
eletrizante!
Curioso pelo
que está por vir!
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