Mystique in the Mirror – Episódio 7
Em busca da verdade.
Percebo o
quanto eu vou sentir falta dessa série quando ela chegar ao fim, no próximo
episódio. “Mystique in the Mirror”
foi uma grata surpresa que começou a me conquistar na estreia, mas foi se
tornando cada vez mais uma de minhas favoritas no ano, e esse penúltimo
episódio nos traz as mesmas certezas antigas, além de novas possibilidades que
devemos ver sendo concretizadas no próximo episódio – que retorna àquele
momento rápido e frenético que vimos no primeiro episódio da série, quando Alan
estava fazendo descobertas que, nesse momento, temos alguma ideia do que podem
ser… quero explorar mais sobre a relação entre Alex e o Dr. Nil, assim como
espero pela cena em que o Alan se dará
conta de que o Win nunca esteve fora de sua mente.
Eu sigo
convicto de que o homem que o Alan vê no espelho é ele mesmo… no entanto, agora temos mais informações a respeito
desse homem: sabemos que ele era o diretor do “Hospital dos Esquecidos” e que
ele é um rosto conhecido de Alex e do Dr. Nil. Durante o episódio, vemos o Alex
sendo continuamente referido como “parente” ou como “família” de Alan pelas
outras pessoas, mas nunca realmente de “pai”, e nos lembramos do que o homem no
espelho dissera anteriormente a Alan: “Ele
não é seu pai”. Começamos, então, um processo de comparar informações: se o
Alan for o homem do espelho e, portanto, antigo diretor do hospital, ele pode
ser pai de Alex, a julgar pela foto,
e isso explica, também, a fala do Dr. Nil sobre como “o ama tanto quanto Alex o
ama”.
Afinal de contas, Alan teria sido uma
espécie de mentor para ele, provavelmente.
No início
desse episódio, Alan está conversando com Win sobre suas dúvidas, sobre não
saber mais em quem pode confiar e sobre não entender toda essa coisa de “o seu
pai que não é seu pai”, e Pete o escuta do lado de fora – mais tarde, ele leva
o caso para O falando sobre como ele está
preocupado com Alan, e sobre como “ele tem conversado consigo mesmo com
mais frequência”, e O pergunta se ele tem administrado todos os remédios
necessários. Pete tem, sim, feito a sua parte dando a Alan os remédios, mas
Alan tem corrido para o banheiro para vomitá-los assim que ele é deixado sozinho,
e é assim que o seu quadro não está evoluindo, o que já entendemos graças à
presença constante de Win, que só é possível quando ele está sem medicação.
Depois de
ser alertado por Pete, O vai conversar com o Dr. Nil, e temos uma cena muito
boa e surpreendentemente abrangente entre os dois, que não é apenas sobre o
caso de Alan… o Dr. Nil fala sobre a relação de O com Pete e sobre como “as
pessoas estão comentando” ou qualquer coisa assim, e Nil gostaria que O
separasse a sua vida pessoal da profissional, falando sobre como às vezes não
se pode ter as duas, mas O não quer cometer os mesmos erros que o Dr. Nil
cometera e que só estamos começando a entender por completo agora – ele fala
sobre sacrifícios que ele está disposto a fazer para não ficar sozinho como ele
está… inclusive, O aconselha o Dr. Nil a “falar sobre isso com Alex” da próxima
vez que ele estiver ali e, de alguma maneira, isso acontece.
O acaba
descobrindo, eventualmente, que Alan tem vomitado os comprimidos, e pergunta por que ele está fazendo isso – a
cobrança e a falta de remédio desencadeia uma crise cheia de vozes na mente de
Alan, antes que ele passe mal e bata a cabeça… o que deixa Alex inconformado e
disposto a levar Alan de volta para casa, porque sente que “não confia mais
naquele lugar”. Alan, no entanto, quer saber se o “pai” está escondendo algo
dele, e ele pergunta três vezes, lhe dando a oportunidade de responder, antes
de mostrar a foto que descobrira dele com o “homem do espelho” – Alex explica
que esse homem é alguém que ele e o Dr. Nil conheciam, diretor daquele hospital
e que o trouxera ali para tratamento, mas não sabiam que era ele que o Alan estava vendo.
A cena é
DELICIOSA. Tem um quê de suspense e desvendar de mistérios.
Mais tarde,
Alex também tem uma boa cena com o Dr. Nil, e as sugestões de uma relação
romântica entre eles se confirmam na maneira como Alex segura o braço do Dr.
Nil, como o olha, como tenta se aproximar… Alex pede desculpas por coisas que
dissera anteriormente e diz que agora percebe como tem sido difícil lidar com o
Alan ali, e reconhece que eles fizeram tudo o que podiam, e depois ele o
abraça, falando sobre como o Dr. Nil sabe o que ele sente por ele, e ele também
sabe o que o Dr. Nil sente… há alguma resistência inicial no abraço do Dr. Nil,
até que ele vá lentamente se soltando na forma como posiciona a sua mão ao
redor de Alex. Sabemos o que e quem está tornando aquela relação impossível, mas a cena é repleta de
emoção e sensibilidade.
Já torço por
eles!
A
eletrizante sequência final do episódio nos conduz de volta ao prólogo de “Mystique in the Mirror”. Inteligente, Alan
percebe que ele pode enganar o Pete para conseguir o seu cartão de acesso até o
lugar do hospital onde ficam os arquivos dos pacientes, e agora ele só precisa
entrar sozinho assim que possível… Win tenta impedi-lo e fala abertamente sobre
como descobrir a verdade pode “separá-los para sempre”, mas isso não faz com
que o Alan se detenha: um amor não pode ser construído sobre mentiras, e ele
quer saber toda a verdade… por isso, ele precisa amarrar o Win para que ele
fique do lado de fora, por mais que lhe doa, para que ele possa fazer o que
precisa ser feito: hoje é o dia de
descobrir toda a verdade sobre si mesmo e seu caso.
Retornamos,
então, ao início da série.
E DEVE SER
UM BOM CLÍMAX PARA “MYSTIQUE IN THE
MIRROR”!
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