Stranger Things 5x03 – Chapter Three: The Turnbow Trap

“I was Vecna, but inside Derek’s mind”

Eu estou AMANDO cada episódio dessa temporada, e já estou ficando todo mexido com a iminente despedida, porque sou constantemente lembrado de quanto eu amo esses personagens e todo esse universo de “Stranger Things”. Em “The Turnbow Trap”, o terceiro episódio da última temporada da série, Will Byers sabe que o sequestro de Holly Wheeler é apenas o começo e que Vecna vai mandar Demogorgons em busca de outras crianças, então eles precisam encontrar uma maneira de salvar o próximo alvo, o desprezível Derek Turnbow, e de quebra encontrar uma maneira de descobrir para onde Holly foi levada no episódio anterior e resgatá-la – embora Holly esteja prestes a receber uma ajuda inesperada seja lá onde ela estiver.

Se eu amo todo o plano armado em conjunto, toda e qualquer cena compartilhada entre Will e Robin, e fico suspirando pelo Steve mesmo nos menores momentos, preciso ser sincero e dizer que as cenas de Eleven e Hopper no Mundo Invertido pouco me importam… entendo a sua necessidade para a trama, mas é a parte menos empolgante do episódio para mim. Ainda assim, El coloca em uso os seus poderes de invadir a mente dos outros enquanto Hop está interrogando um soldado que estudava o muro no Mundo Invertido e descobre informações como o nome da Dra. Kay, um laboratório e uma porta misteriosa atrás da qual está escondido algo que deve ser mantido em segredo… e Eleven percebe que é alguém tão poderoso quanto ela, e que eles provavelmente pegaram o Vecna.

Will e Robin, por sua vez, lidam com uma bronca de Joyce por terem saído sem avisar, mas eles não têm tempo a perder: eles sabem que o próximo alvo de Henry, ou “o Sr. Quequeé”, é Derek Turnbow, e essa é a chance que eles têm. Já comentei anteriormente, mas gosto muito da força-tarefa que se formou em Hawkins, de como temos muitos personagens envolvidos, e de como o Will pode falar de sua experiência e sua conexão com Vecna e ser ouvido e levado a sério… para salvar o Derek, no entanto, eles ironicamente precisam sequestrá-lo, e esse é apenas o básico do básico de um plano que vai se formando e vai ficando cada vez mais elaborado. Quando Mike o explica em detalhes, percebemos que há chances de funcionar, se cada um estiver ali para desempenhar seu papel…

E eles precisam da ajuda de alguém que possa entrar na casa dos Turnbow para colocá-los para dormir, com um sonífero ou algo assim – e essa pessoa é a Erica. Em 57 segundos, Erica entregou uma das melhores cenas do episódio, dando esse tempo para que Mike e Lucas expliquem por que a tiraram da sua aula favorita, e embora ela não tenha nenhum interesse em salvar o “Derek Merdinha”, quando se trata de salvar, também, Holly Wheeler, ela aceita o plano… nem que para isso ela tenha que “fazer as pazes” com a sua ex-melhor amiga e atual “arqui-inimiga” (há 12 dias, por causa de algo que aconteceu na aula de Educação Física), Tina Turnbow, irmã de Derek… a cena da Erica chegando chorando com uma torta e depois atacando a Tina com uma seringa é PURO CINEMA.

COMO NÃO AMAR?!

Também estou fascinado com a dupla Will e Robin – eu não sabia de como precisava deles juntos até que eles estivessem de fato juntos… e eles são os dois ícones LGBTQIA+ de Hawkins, então eu devia saber que suas cenas seriam incríveis! Gosto de como “Stranger Things” explora um quê de humor quando os dois estão andando pelo hospital e se escondendo de Vickie, por exemplo, e de como também esbanja fofura e sinceridade quando Will mostra interesse na relação de Robin com Vickie e em como ela percebeu que ela gostava dela e tudo o mais… já disse anteriormente: Will precisava de uma amiga da comunidade como a Robin! E os dois mentindo e invadindo um hospital juntos para roubar remédios para colocar o plano em ação é só um bônus!

Will também tem uma conversa bonitinha com Joyce mais tarde.

A armadilha armada na casa dos Turnbow é uma verdadeira operação que deixaria o Kevin, de “Esqueceram de Mim”, orgulhoso. Erica faz a sua parte, que é nocautear toda a família, e os demais entram para fazer o resto, preparar a casa e garantir que os Turnbow estarão em segurança quando os Demogorgons chegarem – e que os Demogorgons os levarão até o covil de Vecna. Gosto de ver o plano sendo colocado em prática, gosto das sequências de ação com pequenos momentos para cada personagem (!), e de como tudo parece estar funcionando, até que não está mais… em algum momento, Dustin perde o sinal do Demogorgon porque ele deu meia-volta, e Will Byers entende antes de todo mundo o que aconteceu e por que o Demogorgon está voltando…

Vecna os viu. Ele sabe onde eles estão.

Abro parênteses para, mais uma vez, falar sobre as referências feitas pelo episódio que nos sugerem que, em algum momento dessa temporada, viagem no tempo pode estar envolvida. Se tivemos referências a “Uma Dobra no Tempo” e “De Volta Para o Futuro” anteriormente, esse episódio nos traz alguns detalhes da aula favorita de Erica, na qual o professor está falando sobre Pontes de Einstein-Rosen, mais conhecidos como buracos de minhoca, e ele mesmo chega a citar discretamente a possibilidade de movimentações no tempo. Além disso, temos uma nova referência sutil a “De Volta Para o Futuro”, perceptível para fãs fervorosos da trilogia como eu, que é o foco no número subindo no aparelho na mão de Dustin até chegar especificamente a 88 (!) e, então, a câmera vai para o lado de fora e as luzes do carro piscam…

Remete automaticamente ao DeLorean brilhando ao atingir 88 milhas por hora.

Por fim, temos um pouco de Holly Wheeler, mantida na casa lúdica e convidativa do “Sr. Quequeé”, a ponto de ela não perceber que se trata de um cativeiro… Henry é encantador o suficiente para moldar a história à sua maneira e, durante algum tempo, Holly parece estar se divertindo, completamente alheia a tudo o que está acontecendo… e alguém precisa fazê-la “despertar”. É por isso que ela recebe uma carta, um mapa e uma bússola: um convite para atravessar a floresta e chegar até as rochas ao leste, justamente o lugar para onde Henry pediu que ela não fosse. A curiosidade, no entanto, a faz aceitar a “missão”, que a leva a um lugar bonito, uma perseguição inesperada e um rosto que estávamos esperando ver novamente a cumprimentando de maneira acolhedora…

Max.

 

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