The 100 1x08 – Day Trip


Drogas, alucinações, e declarações.
Foi o meu episódio favorito – na verdade, tivemos outros episódios bem movimentados com ótimo roteiro e tudo o mais, mas acho que esse episódio realmente me conquistou por duas razões: primeiro, por ter tido toda essa questão de alucinações entre os 100 que foi ao mesmo tempo engraçada e profunda, porque nos permitiu conhecer o subconsciente desses personagens; e segundo por causa de Bellamy (meu personagem favorito!) e Clarke, que tiveram momentos tão explícitos e tão bonitos que eu quase morri de emoção! Apaixonado por esse casal que lentamente se forma, disposto a excluir completamente Finn e Raven da série…
Enquanto os dois grandes líderes saem em busca de algo, e Dak sai logo atrás com a missão dada pela Arca de assassinar Bellamy, as coisas no acampamento começam lentamente a sair do controle. Não curti tanto Octavia com Lincoln dessa vez, e as cenas foram limitadas e desnecessárias, e ele fugiu com direito a um beijo e tudo. E O JASPER? Enfim, eu gostei da maneira como todos no acampamento começaram a ficar meio drogados por causa de algumas coisas que comeram, e por isso começaram a ter as mais bizarras e interessantes alucinações. O primeiro foi o Jasper, com medo dos grounders depois de sua experiência de quase-morte, e uma série de outras coisas.
“Você é a vassoura mais bonita em um armário de vassouras”
Mas o roteiro usou esse recurso das alucinações para nos levar ao interior dos personagens e revelar seus maiores medos e traumas, de maneira convincente – Clarke retornou à Arca para ter uma conversa com seu pai, que lhe pediu que perdoasse sua mãe por sua morte, e ela chorou se sentindo culpada pelo o que vem fazendo. Por outro lado, a MELHOR das histórias de alucinação ficou para Bellamy, claro, que além de ver o Chanceler (culpado por ter dado um tiro nele), viu também as almas dos 320 mortos na Arca graças à sua façanha de destruir o rádio no momento da chegada de Raven. A cena ficou bem sombria e profunda, e pudemos ver o Bellamy mais vulnerável do que nunca.
A culpa toda que ele sente por isso, e pela “pessoa que se tornou”.
Atuações perfeitas e cabíveis, foi comovente ver o Bellamy tendo que lidar com tudo isso, com suas expressões fortes e sofridas, e ver seu plano de fugir do acampamento – que bom que Clarke estava com ele! As coisas começam a florescer entre eles, então enquanto sutilmente as cenas colocam a mão dele no ombro dela e um olhar confuso, mais tarde eles compartilham uma intensa e importante conversa que faz com que ele volte e enfrente o que precisar enfrentar. “I need you. We all need you. None of us would have survived this place if it wasn’t for you”. E como um defendeu o outro e salvou a vida do outro? E como chegaram juntos no acampamento, dando recados, motivações e distribuindo as armas?
Muito interessante como o roteiro aos poucos estabeleceu esses dois como os líderes no acampamento, e agora, mesmo que isso nunca tenha sido dito de maneira oficial, todos sabemos que é isso, mesmo os próprios personagens. Vimos Clarke mudar drasticamente, e unir-se a Bellamy, a ponto de defendê-lo e dizer que confia nele e em suas decisões. A ponto de dizer belíssimas coisas para a Arca para que ele pudesse ser absolvido de seus crimes. Como eu amei aquela cena dos dois de fones de ouvido (eu tenho alguma coisa por fones de ouvido!) falando com o Chanceler lá em cima – na verdade, todo e qualquer momento esses dois foi maravilhoso.
Fofura pura.
Para finalizar com chave de ouro, tivemos uma pequena discussão de idéias entre Finn e Clarke, apenas para evidenciar como eles não estão mais na mesma página e não concordam mais com as decisões um do outro. Os dois estão se afastando, não haverá necessariamente um triângulo amoroso a ser desenvolvido, e criaram o casal mais interessante e fofo de se acompanhar: Bellamy e Clarke. Esperando por mais cenas dessas, porque isso foi o grande diferencial do episódio! Mas foi bom conhecer mais a fundo os personagens, e os nervos se atenuam para o momento em que os primeiros moradores da Arca descerão para também viver na Terra…

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