Black Box 1x02 – Sweet Little Lies


Bem melhor que o Piloto.
Percebi que Black Box recebeu bastante rejeição em seu Piloto, o que está me deixando já preparado para um possível cancelamento a qualquer momento – mas por meus próprios motivos, eu gostei bastante! E agora, no segundo episódio, a série voltou ainda bem melhor! Depois daquela apresentação da semana passada e de termos entendido como as coisas deveriam funcionar, a série pôde desenvolver-se com mais calma, apresentar suas histórias bem fundamentadas e fornecer mais desenrolar para histórias que foram apenas citadas ou apresentadas a nós no episódio anterior. As coisas funcionaram incrivelmente bem, e eu estou bem contente!
Começamos com Carrie, uma babá com uma criança que é uma peste – a cabeça de qualquer um explodiria naquela situação! Como a série conta as histórias através do ponto de vista do paciente, vemos literalmente a cabeça de Carrie explodindo em duas situações, porque é isso o que ela acredita que realmente esteja acontecendo. Ver o desenrolar dessa história, e descobrir sobre a Exploding Head Syndrome é bastante interessante e intrigante. E eu gostei de como as coisas acontecem. Dra. Black e Dr. Bickman parecem discordar bastante em suas opiniões médicas, e enquanto um defende a abstinência de cocaína para justificar os mini-derrames e as alucinações, a outra tem outras hipóteses…
E como a série desenvolve isso fornecendo sempre mais informações. Somos levados a acreditar em uma ou outra coisa, e mesmo a Dra. Black, até que mais informações a respeito do caso sejam fornecidas – e Carrie seja diagnosticada com a Síndrome da Cabeça que Explode além de Narcolepsia, que a faz dormir muito rapidamente em qualquer lugar. E eu gosto cada vez mais da maneira como a Catherine consegue se conectar com seus pacientes, por causa de duas coisas em especial: primeiramente por sua própria condição clínica de bipolaridade, que a aproxima de seus pacientes de certa maneira, mas ainda há todo o sentimento e desejo de proteção de pessoas jovens como Carrie aqui e Anthony antes, por causa de Esme…
A história com Esme ficou muito bonita. O episódio falou sobre família de uma maneira bastante convincente, simples, mas muito emocionante. Depois de um erro gravíssimo, o Dr. Reynaud foi afastado de seu cargo e pode morrer a qualquer momento – mas há anos não fala com seu filho. Os momentos de vê-lo implorando pela morte, de tentar cometer suicídio, e especialmente o telefonema de Catherine para Peter, o filho de Reynaud… todas cenas que me arrepiaram! E o final em que Peter chega ao hospital. Simples, rápido e terno. Belíssimo! Também sofremos ao recordar a história de Catherine, a mãe bipolar, e o tipo de infância que ela e Joshua tiveram.
Joshua, OBRIGADO. Obrigado por esse final belíssimo que você nos concedeu!
Eu realmente não consigo gostar do Will – e não acho que ele faça qualquer diferença na série. Ele não deve amar Catherine de verdade, e ele certamente não está preparado para lidar com toda essa situação. Ele me irrita. Mas novamente a sua psiquiatra fez um ótimo trabalho (“I want you to make better choices”), e a parte familiar ficou emocionante. Fiquei triste com Esme sentindo falta da “tia”, fiquei com raiva de Reagan (embora eu ainda tente entendê-la, mas ainda assim…) e completamente feliz pelo simples e bonito gesto de Joshua com a irmã para terminar o episódio… emocionante. Eu estou amando a série, e espero que dê certo, pelo menos para essa temporada completa.

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