Zoey’s Extraordinary Playlist 2x12 – Zoey’s Extraordinary Session

“It’s as much a love story as it is a loss story”

É um episódio bem diferente do que eu esperava… durante uma sessão de terapia de Zoey, na qual ela é perguntada sobre o seu primeiro contato com a sensação de “perda”, ela conta a história do dia em que conseguiu o emprego na SPRQ Point, conheceu o Max e quase perdeu a sua mãe – é um episódio que se passa quase que totalmente em flashback, e a sua importância é vital para o momento que estamos vivendo na série. Por um pedaço do episódio, eu me questionei a sua posição na temporada, mas “Zoey’s Extraordinary Session” é inteligentemente colocado no ponto em que Max está se mudando para Nova York e aprofunda a história de amor e de amizade de Zoey e Max, provando, de uma vez por todas, que eles se amam e que eles deveriam estar juntos… é um bom episódio para quem ama o casal formado por Max e Zoey, como eu.

Também é interessante notar o que “Zoey’s Extraordinary Playlist” fez para adicionar músicas ao episódio, tendo em vista que ele se passa alguns anos no passado e, portanto, muito antes de Zoey ganhar seus poderes de escutar as “heart songs” – e sempre soubemos que a música não era algo tão forte na vida de Zoey até então. Como, então, fazer desse um episódio musical como todos os outros? A série se sai muito bem, abusando da criatividade e jogando músicas em situações cabíveis, seja com o Danny se tornando uma espécie de Willy Wonka, querendo fazer um espetáculo na chegada à SPRQ Point, com “Pure Imagination”, ou em uma dica de uma das provas para a contratação e coisas assim… o resultado é bacana e ainda ganhamos um personagem aleatório cantarolando “The Climb” (AMO!), que foi o mais próximo que chegamos de uma heart song.

Muito bem colocado, amei a referência!

O episódio traz um momento da vida de Zoey no qual ela ainda tinha o seu pai, e sorrimos ao ver Mitch entrar por aquela porta, e todo o episódio é doloroso nesse sentido, e acabou comigo, porque nos fez chegar às conclusões que Zoey chegou, a respeito de como a vida é um sopro e podemos perder pessoas de uma hora para outra. Naquele momento em específico, quem passa mal, acaba no hospital e precisa fazer uma cirurgia é a Maggie, enquanto o Mitch está ali, forte ao seu lado, a apoiando o tempo todo… e quando Zoey os vê cantar “Dream a Little Dream of Me”, no hospital depois da cirurgia, ela tem medo de perdê-los, e ela nem imagina o que estava prestes a começar em sua vida… é um episódio lindíssimo, emocionante e triste sobre perdas, e é, de muitas maneiras, um ponto de virada na vida de Zoey – e conseguimos notar como aquela Zoey do passado não é a mesma Zoey que está na terapia agora.

De maneira inteligente e divertida, o episódio ainda conseguiu encontrar uma maneira de trazer, pelo menos para uma cena ou outra, personagens que adoramos e que ainda não faziam parte da vida de Zoey naquela época. Gostei muito de ver a Mo, sendo motorista de aplicativo e cantando durante as viagens (nesse caso, “Shut Up and Drive”), falando sobre coisas que, na linha temporal original da série, já ficaram para trás – e não deram lá tão certo quanto ela estava esperando naquele momento. Mas o maior destaque dessas participações, para mim, fica com Emily – eu adoro a Emily, e essa temporada fez com que eu me apaixonasse ainda mais por ela. Aqui, David ainda não está namorando a Emily, mas quando está no hospital com a mãe, ele encontra Emily, que veio visitar uma amiga que acabou de ter um filho, e o encontro dos dois é perfeito.

A conversa, os olhares, os sorrisos… gente, como eu amo aqueles dois! É perfeito!

Grande parte do episódio, no entanto, é dedicado à Zoey tentando o emprego na SPRQ Point e conhecendo o Max. Foi interessante ver essas primeiras interações entre eles; a maneira como eles se provocaram, como eles eram diferentes, mas como eles acabaram juntos na competição por vagas na SPRQ Point, e aos poucos eles foram se aproximando. É um belo começo para a relação que conhecemos deles no futuro da série, não tem como negar – com todas as diferentes opiniões e estratégias, eles acabam sendo uma ótima dupla durante as provas apresentadas, e eu adorei particularmente o momento em que Max se lembra que Danny é um grande fã de Ed Sheeran para resolver um dos enigmas, e assim ganhamos uma versão acústica de “Thinking Out Loud”, que ele divide com Leif, e eu me pergunto: como não amar o Max? Ouvi-lo cantar ali me arrepiou todo!

[Inclusive, queria a música na íntegra. Obrigado]

No fim, Max e Zoey constroem algo muito bacana para o primeiro dia juntos deles, e quando eles vão para a fase final da “competição”, Max a incentiva a ir para o hospital para estar com a mãe e trabalhar remotamente, e eles realmente impressionam Danny. Mais tarde, ele aparece no hospital para contar que ela conseguiu o emprego (ele não, porque Danny acabou escolhendo Zoey e Leif, aparentemente), mas a atenção dele em ir ao hospital para contar pessoalmente para ela e para ver como ela estava… ali se concretizou o que existe entre eles e, por mais confuso que seja, não pode ser negado. AMEI ouvir o terapeuta falando sobre como essa história que ela escolheu contar é tanto uma história de perda (com a mãe) quanto uma história de amor (com Max), e veio à tona agora porque Max está prestes a ir embora para Nova York e ela não quer perdê-lo.

Ela ama o Max. Sempre amou.

[E ela nem imagina que Danny escolheu Leif e Max, mas ele abriu mão de sua vaga por ela. Ele a amou desde o primeiro dia, né? Eles são muito fofos e não dá para imaginar um final para “Zoey’s Extraordinary Playlist” em que eles não estejam juntos]

 

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