The Tomorrow People 1x05 – All Tomorrow’s Parties


QUE ÓTIMO EPISÓDIO!
Não é tão fácil começar um texto a respeito desse episódio porque muita coisa aconteceu, e a série resolveu ousar. Fiquei muito contente com como o episódio aconteceu, e o que mais me encantou foi: a série conseguiu ser destemida e cresceu em vários aspectos, e agora estou bem curioso para os próximos episódios. O padrão começa a se quebrar. Personagens bem construídos foram colocados em situações bem extremas e conseguimos ver desenvolvimento e nos importarmos com eles – houve muita emoção e informação, um episódio excepcional.
Depois de Stephen passar por treinamento pesado na Ultra, e ainda ser levado a superiores de Jedikiah que coincidentemente também são de sua espécie, ele quase causa uma rebelião no esconderijo dos Tomorrow People – mas o foco está em Kurt, tentando visitar a família e consequentemente colocando todos em perigo. É incrível ver o sofrimento perfeitamente compreensível dele, bem como também nos choca e nos enche de admiração ver o John ser um líder tão sensato e tão firme. Mesmo que Cara também tenha razão. Fiquei muito dividido durante todo o episódio, capaz de entender um lado e o outro. “John, what’s the point of surviving if we don’t get to really live?”.
Durante o episódio de hoje, novamente Cara estava tentando convencer John de alguma coisa, mas dessa vez foi muito maior. Ela queria de todo jeito que os Tomorrow People conseguissem autorização para irem a uma festa “lá em cima” – e em nenhum momento acharíamos que isso daria certo, mas é claro que estávamos morrendo para ver essas cenas todas. Mas antes disso, claro, tivemos um fenomenal duelo entre Cara e John para ver quem vencia a DR. Bem, e quem é que precisa do Stephen quando agora o John tira a camisa todo episódio? E que batalha foi aquela? Claro que já nos acostumamos às batalhas com o teletransporte, mas nunca deixa de ser lindo.
Foi um episódio que fez com que eu me colocasse no lugar daquelas pessoas. Porque poderosas como são, são todos um bando de outcasts, escondidos e que só querem um pouco de vida de qualquer jovem “normal” – a animação para a festa chega a ser triste. E as discussões que John e Cara têm são realmente as melhores partes do episódio. Mas os dois dançando… dançando, conversando ou brigando, os dois são extremamente sensuais em qualquer momento. Embora a Cara tenha compartilhado um momento de pura tensão sexual com o Stephen em seu quarto. E depois daquele final, vocês já imaginam o que vem por aí. Que eu não estou gostando nada.
Mas acontece que é claro que tudo foi parte de uma emboscada, houve muito tiro, ação e fuga, mas o melhor esteve em John protegendo Cara e uma ferida Irene (até agora não muito útil); se foi chocante ver o John matando na semana passada, nessa semana então… foi uma cena muito tensa, repleta de histórias e diálogos significativos em uma troca de olhares, um momento surpreendente e de puro crescimento à série. Seria estranho dizer que o John fica ainda mais bonito nessas condições? Sei lá, hoje ele estava diferente… mas foi tão bom ver a discussão tão acalorada que ele e Cara tiveram de volta ao esconderijo… ali nunca mais será o mesmo.
Sofri pelos dois. Igualmente.
Mas Cara… oh Cara. Quando a identidade do traidor é revelada (muito previsível, não se incomode), eu temi pelo olhar de John, e só pensei: “Ele pode matar, cuidado”. Mas foi quem não podia matar que fez coisas ainda piores, se possível. CARA DEU UM SHOW! Eu confesso que me surpreendi, por mais durona que ela sempre tenha sido, jamais esperei uma cena como aquela. Incrível a maneira como ela briga, como ela é fria, como ela mostra o ódio em cada centímetro de seu corpo, como luta com seus poderes, como ameaça e como é “irracional” o suficiente para “desperdiçar” o soro em uma cena extremamente FORTE e angustiante. Que belo final.
Para terminar, tivemos o retorno de Astrid, esquecida na semana anterior, agora que ela sabe sobre os poderes de John. Depois de uma semana sem conversar, os dois voltam a ser amigos, mas ela jamais deixa de perguntá-lo sobre a verdade, correndo o risco de segui-lo e tudo o mais. Ah, se eles pudessem matar, não existia mais Astrid uma hora dessas. Mas no fim, depois de todo o desespero e horror, o final foi perfeito para um episódio perfeito. Foi o Stephen desolado, a Astrid preocupada e presente, e o belíssimo momento em que ele conta sobre seus poderes sem precisar dizer realmente nada. De uma maneira muito linda. Apaixonante, de verdade.
Gente, o episódio está realmente surpreendente. Depois de umas semanas muito bacanas que conseguiram me prender e me importar com a série, fiquei muito contente por ser surpreendido nesse quinto episódio – as coisas mudam, pelo menos um pouco, e a série apresenta um crescimento visível que deve ser levado adiante. Estou bem curioso pelos próximos episódios, e muito contente. Também estou feliz pela maneira como os personagens estão sendo explorados, até agora nos importando mesmo com John, Cara, Stephen e começando a nos importar com Astrid, mas vemos o potencial em muito mais gente… temos uma grande promessa nas mãos!

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