Glee 5x05 – The End of Twerk


Não acho que tenha sido tão bom quanto o último episódio, afinal senti falta de várias coisas, mas foi um episódio bem interessante. Glee sempre usando e trazendo assuntos bastante atuais com uma descontração incomparável, e as melhores piadas – mas também com as mais absurdas situações que nos deixam meio enervados. O núcleo de Ohio segue me conquistando, e eu espero mais de Ryder com os recentes acontecimentos, mas Nova York voltou a deixar a desejar, cortando personagens importantíssimos e trazendo o tipo de história que não faz sentido.
Por quê?
Infelizmente Glee tem algumas dificuldades de roteiro, e de novo isso ficou evidente. Em Nova York, o que foi a Rachel cantando You Are Woman, I Am Man? Sim, a música é linda, os dois cantaram absurdamente bem, mas foi tanta coisa que me chateou um pouquinho. Lembram-se de Smash? Um ensaio é repleto de pessoas, de suor, de coisas precisando ser mudadas, de diretores interrompendo e mandando começar de novo. Esse é o universo da Broadway, e é assim que tem que ser. #saudadesDerek. Não, eu não suporto esse mundinho colorido no qual para Rachel, tudo dá certo.
E que baboseira foi essa do cabelo?
Ainda, para completar a história, teve toda essa coisa da tatuagem. Não que eu não tenha gostado, tudo fez sentido, mas acho que as homenagens a Finn estão começando a extrapolar. Desnecessário. E não combina com Kurt de repente colocar um piercing na língua, e aquela tatuagem ridícula que não faz sentido nenhum. E por que a Rachel está fazendo tanta questão de guardar segredo por causa de sua própria tatuagem? E o que eu julguei o segundo maior erro do núcleo de Nova York: onde estava Santana? Onde estava Dani? Onde estava Starchild? Quer dizer, só eu quero que aquilo continue?
Mudando-nos para Ohio, tudo começa com um engraçadíssimo vídeo do Blaine dançando o twerk. Amei como isso foi trazido (parece tão brasileiro, huh?), amei as reações de Sue falando que o país tem um novo grande problema, e o nome dele é Miley Cyrus. Mas nada melhor do que ela chamando a Miley de Hannah Montana. E todos no New Directions decidem que dançar o twerk é a maneira de chocar e divertir os jurados, e assim vencer as Nacionais. Gostei muito da idéia do Will de fazer aquela timeline com a história das danças consideradas pornográficas ao longo dos anos… mas nada melhor do que aquela mulher olhando para o Ryder quando ele tenta a “pélvis do Elvis”. Ótimo.
Tivemos Blurred Lines para nos divertir enquanto eles aprendiam o twerk, mas no final acaba que Sue ganha, de uma maneira um tanto injusta, mas eu não vou dizer que o New Directions tenha perdido muita coisa. O que mais valeu foi ver a performance final de On Our Way, que ficou emocionante como algumas das minhas performances favoritas. Porque o grupo estava ali, cantando, dançando e se divertindo, sendo felizes e demonstrando isso no olhar, nas risadas. É gostoso de assistir. E o final ainda ficou muito bom com Marley cantando de maneira emotiva, Jake excluído olhando para ela, e o resto do grupo ainda se divertindo… quando Will entra na história?
Se você me perguntar, eu amei o fato de Jake e Marley terem terminado. Se você se lembra das minhas reviews da quarta temporada notará que eu já defendi o casal, mas como tenho uma queda pelo Ryder desde The Glee Project, eu quero ver esses dois juntos na série, e eu acho que o Jake realmente mereceu isso tudo. Não consegui sentir raiva da Bree, essa é ela, o culpado de tudo foi o Jake. Mas pelo menos Melissa estava arrasando em suas cenas, emocionando interpretando Marley de maneira intensa quando o confronta, e então cantando Wrecking Ball. Ótimo! Muita gente estava curiosa para essa performance, que conseguiu ser sensual sem ser vulgar, mas acima de tudo foi emocionante. Marley sofrendo, a letra traduzindo de verdade seus sentimentos (“You wrecked me”), e ela linda como sempre, com uma voz incrível. Brilhante.
Quanto a Unique… bem, eu não gosto da personagem porque ela não me convence. Acho a atuação Alex Newell bastante limitada, então mesmo na cena do banheiro ele não conseguiu realmente me convencer. A história é muito boa e válida, mas infelizmente ele não traduz a emoção necessária – portanto If I Were a Boy também não foi emocionante o quanto poderia ter sido, embora a letra tenha se encaixado perfeitamente no momento. E EU AMO AQUELA MÚSICA! Mas também não gostei da voz dele cantando, faltou alguma coisa, e eu estava pensando, na performance toda, algo como: “Cadê a Nellie?”.
Só eu ri com as festas no banheiro?
“Do you know who said that?” “Captain America”. Não tem como odiar Sue, ótima participação do começo ao fim do episódio. E eu ri com o Will saindo da sala ao estilo Sue, ela nem pôde fazer nada… sua expressão foi impagável! E me diverti com Tina defendendo o banheiro químico. Um episódio bem bacana, com alguns erros que merecem ser corrigidos. Mas acho que as coisas melhoram nas próximas semanas, afinal começaremos a acompanhar Marley e Ryder (espero) e a banda do Kurt deve voltar depressa… parece que eles até se perguntarão What does the fox say? Aguardando.

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